sábado, 29 de junho de 2013

Alicerces do casamento - Estudo


“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)
Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.
O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um edifício. A Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.”
O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que adquirimos em toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que só devemos conservar essa herança familiar se ela for boa e o que acontece é que preservamos conosco o bom e o ruim, o que pode prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a realização plena da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn 2:24).
Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em casal, sem nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e familiares. E para isso é preciso libertação de algumas amarras que muitas vezes tentam prender os cônjuges.
O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar amor, comunhão e respeito no dia-a-dia. Tudo na aliança vem através da dedicação mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:
1. Deixar a dependência emocional.
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (Gn 2:24)
O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum dos cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala de viver um para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá do trabalho dos dois e não mais dos pais, como antes.
2. Deixar os hábitos e heranças espirituais da família.
“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais...” (I Pe 1:18).
Muitas vezes, em virtude da convivência com os pais corremos o risco de nos tornarmos vítimas de um comportamento que poderá nos aprisionar por toda a vida. E ao entrarmos no casamento precisamos renovar a mente com base na Palavra de Deus.
Não podemos preservar conosco o que não é bom, por isso decida romper com todos os hábitos e heranças espirituais que você adquiriu em sua família que não contribuirão de forma benéfica para o seu relacionamento conjugal. Construa seu casamento firmado na Rocha.
3. Deixar a influência de certas palavras
“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Pv 18:21)
No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são contrárias ao propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que foram liberadas no reino do espírito e acabaram nos influenciando, de forma errada, a maneira de pensar e de agir. Essas palavras podem interferir no relacionamento e portanto, devem ser renunciadas.
A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte causada por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é mortal, porque nem sempre pode ser vista, por isso mata a alma.
4. Deixar problemas de relacionamento familiar
“...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.” (Hb 12:15,16)
Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.
A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.
Faça o conserto que for preciso, mas decida pela cura. A cura é o único meio pelo qual todo o peso do passado é removido. Precisamos arrancar todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.
Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos temos um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos. Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta. Usufrua os beneficies de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar.


Pr. Roberto Basilio
                                                                                                       Deus abençoe!
                                                                                                   Pr. Werles M. Oliveira
                                                                                      Ministério de Casais Quadrangular

Conselhos que transformam casamentos. - Pense nisto.

O que vale mais no relacionamento de casal não é quem está certo, mas o que está certo.
1. Vigie sempre o seu coração.
“Haverá momentos no seu casamento em que você terá a impressão que casou com a pessoa errada. É nesse tempo que pode haver um esfriamento do amor”.
Verifique com freqüência os movimentos da sua alma, supervisione o seu coração, faça perguntas para você mesmo. Quando isso começou? Por que eu passei a enxergá-lo (a) desta forma? O que me atraia que não me atrai mais nele (a)? Se eu sempre o (a) amei, por que estou em dúvida hoje?
Amar é mais do que um sentimento, é uma decisão. A saída para qualquer crise no amor é a oração e a leitura da Palavra. Orar é reconhecer que quando Deus assume o controle da nossa vida, ele corrige aquilo que está errado em nós. Nas minhas orações eu sempre peço ao Senhor que me ensine a amar minha esposa como Cristo ama a igreja e aos meus filhos como Ele nos ama. Ler a Bíblia é manter os olhos na bússola de Deus para não se perder na caminhada.
Já ouvi muitos maridos e esposas dizendo: “Estou angustiado (a) no meu casamento, a impressão que tenho é que não amo mais meu cônjuge”. Quando isso acontece, o homem ou a mulher tem que perguntar para si mesmo: Nós nos amávamos quando começamos a construção do relacionamento conjugal? Todo efeito tem uma causa. Será que este esfriamento do amor não foi porque de repente os meus olhos mudaram de foco, de direção? Será que eu parei de colher por que deixei de semear o melhor de mim no meu cônjuge? Será que a falta de diálogo fez crescer uma barreira entre nós e hoje estamos juntos, porém separados na alma? Será que eu permiti que outra pessoa ocupasse em meu coração o lugar que por direito é exclusivo do meu cônjuge? As respostas para estas perguntas podem ajudar aqueles que precisam superar a crise do amor. Jesus disse para a igreja que estava em Éfeso uma frase que muitos gostariam de dizer para o cônjuge: “Alguma coisa esta errada: você não me ama como no princípio! Pense naqueles tempos do seu primeiro amor, como está diferente agora! E volte-se para mim outra vez…” (Ap 2:4,5 – Bíblia Viva).
A maioria dos casamentos cansados tem como causa principal o esfriamento do amor. Hoje é um dia oportuno para você colocar o termômetro no coração e conferir a temperatura do seu amor pelo cônjuge.
Pr. Josué Gonçalves
                                                         Deus abençoe!
                                                             Pr. Werles M. Oliveira
                                                      Ministério de Casais Quadrangular

Orando pelo seu Marido - Estudo

mulher orando pelo marido
Conheço o poder que a oração tem em um casamento. Quando meu marido e eu nos casamos, passamos por um período de ajustamento terrível e doloroso. Nós dois trazíamos muita bagagem dos nossos passados, e esperávamos que o outro satisfizesse as nossas necessidades e curasse as nossas feridas. Rapidamente nos sentimos derrotados e exaustos por não estarmos à altura de nossas próprias expectativas. Decidimos que era hora de procurar aconselhamento. Quando o primeiro conselheiro se mostrou incapaz de nos ajudar, procuramos outro, e assim sucessivamente. Finalmente, nos vimos sentados do outro lado da mesa de um pastor idoso que cruzou as mãos, reclinou a sua cadeira e soltou um profundo suspiro. Ele nos disse que Deus teria que consertar nossos corações separadamente e então costurá-los juntos outra vez. Fiquei estarrecida. Eu estava procurando por uma solução rápida e fácil. Pensei: Vamos lá Pastor, dê-nos um método em três etapas para a felicidade. Ele não tinha respostas fáceis, e eu saí sentindo-me totalmente sem esperança.
Naquela noite fiquei pensando no que ele nos tinha dito. “Deixem que Deus conserte seus corações separadamente e depois Deus os costurará juntos outra vez”. Como Deus poderia fazer isso? Nosso casamento era um desastre. O amor tinha sido substituído pelo frio silêncio. O romance tinha sido substituído por uma convivência embaraçosa. Ambos estávamos entorpecidos pela amargura e pelo ressentimento. Será que não seria melhor desistir? Com certeza um outro homem me trataria melhor, entenderia meus sentimentos e satisfaria as minhas necessidades.
Foi quando Deus penetrou em meu coração com uma simples ordem: “Ore pelo Art”. Orar? Eu tinha estado orando. Será que Deus não tinha ouvido meu clamor sobre tudo o que precisava de conserto no coração do meu marido? Eu tinha longas listas que apresentava a Deus e ao Art regularmente. Ficava esperando que um raio vindo do céu o atingisse e mostrasse como estava errado. Tenho certeza de que ele pensava o mesmo a meu respeito. Pensei que Deus iria “consertá-lo”, mas ao invés disso Deus modificou o meu coração. Agora, quando oro pelo meu casamento, na maioria das vezes oro para que Deus me dê a atitude correta no coração e a capacidade de respeitar o meu marido em qualquer circunstância.
Em seu best-seller, The Power of a Praying Wife, Stormie Omartian nos conta suas experiências sobre como a oração transformadora pode entrar em um casamento. Neste livro que fala do poder que há na vida de uma esposa que ora, ela escreveu:
Comecei a orar todos os dias pelo Michael (seu marido), como nunca havia orado antes. No entanto, a cada oração, eu tinha que confessar a minha própria dureza de coração. Mais tarde, percebi como estava magoada com ele e quanto rancor guardava. Não quero orar por ele. Não quero pedir que Deus o abençoe. Só quero que Deus lhe mande um raio (lhe soa familiar?) e lhe prove como tem sido cruel, eu pensava. Tive que dizer muitas e muitas vezes: “Deus, eu confesso o meu rancor em relação ao meu marido. Livre-me deste rancor”.
Aos poucos, comecei a perceber algumas mudanças em nós dois. Quando Michael chegava zangado, ao invés de reagir negativamente, eu orava por ele. Perguntava-lhe o que poderia fazer para melhorar as coisas. Ele me mostrava. A ira do meu marido foi se tornando cada vez menos freqüente e de mais curta duração. A cada dia, as orações construíam algo positivo. Nossa vida ainda não é perfeita, mas nós já percorremos um longo caminho. Não tem sido fácil, mas estou convencida de que o esforço necessário para andar no caminho de Deus é compensador.1 Eu acredito no poder da oração, segundo as Escrituras, tanto para mim como esposa, como para o meu marido. Se você não tem certeza de como começar a orar pelo seu casamento, aconselho que siga o exemplo de Stormie, começando a orar como ela.
Deixe-me oferecer-lhe uma última palavra de incentivo sobre o poder da oração em um casamento. Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável. Não estou falando das orações padrão, aquelas que são decoradas. Não, estou falando de um casal que se coloca de joelhos, os dois juntos, perante o trono dos céus, e assim cada um abre o seu coração diante do Deus do universo. A atitude de orar juntos desta maneira costurará os dois corações como nada mais poderá fazê-lo. Se você nunca orou com o seu marido, comece com orações simples, curtas, e peça a Deus que lhes mostre como crescer nesta área em unidade. Se o seu marido se sente desconfortável orando em voz alta, então comece perguntando se vocês poderiam ajoelhar-se juntos e orar em silêncio. Então, peça fervorosamente a Deus que dê ao seu marido a coragem, e a você a sabedoria, para saber como incentivá-lo nesta área.
Todas as pessoas parecem estar procurando uma alma gêmea. Ouço falar de muitos casais que se separam porque decidiram sair e encontrar as suas almas gêmeas. Minha amiga, o ato de um casal orar junto transformará o seu relacionamento e fará dos dois verda­deiras “almas gêmeas”. Não quero fazer promessas neste livro, mas esta eu faço sem reservas: um casal que ora unido, permanece unido.
Construindo o Seu Relacionamento – Escreva orações per­sonalizadas à maneira das Escrituras para o seu marido hoje. Use aquelas apresentadas neste capítulo para ajudá-la a co­meçar. Ore por ele freqüentemente.
Pensamento Para o Dia – Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável.

Lysa TerKeurst – Trecho tirado do Livro Cative o coração Dele
                                                                                                             Deus abençoe!
                                                                                                      Pr. Werles M Oliveira
                                                                                            Ministerio de Casais Quadrangular

Seja uma boa amante para seu marido! - Estudo

Sexo. Basta mencionar essa palavra no meio de um grupo de mulheres, e entre as risadinhas você conseguirá uma grande Variedade de reações. Algumas virarão os olhos. Algumas sorrirão. Algumas franzirão a testa. Algumas estarão ansiosas por entrar na conversa. Algumas não terão nada a comentar.
Quando entrevistei mulheres por todo o país antes de escrever o livro que acompanha este volume, dedicado aos maridos, consegui uma imensa reação no que diz respeito ao sexo. A maioria dos comentários se concentrava em como cortejar uma mulher. Os comentários típicos eram: “ajudar nas tarefas domésticas é o preliminar”; “é importante perceber que não posso passar da limpeza do banheiro e de enxugar narizes para a postura de uma deusa do sexo em trinta segundos, ou menos”; e “as mulheres precisam sentir-se emocionalmente atraídas antes da união física”. Não é surpresa que o sexo também fizesse parte do pensamento dos homens entrevistados. Observe alguns comentários que recebemos:
“Preciso sentir o reforço do toque dela. Quando ela me toca por sua própria iniciativa, meu mundo fica cheio de vida! Quan­do, ela me toca, consigo entender como Cristo se sentiu quanto à igreja… a disposição de morrer por ela.” Matt [Hopkinsville]
“Preciso de sexo romântico e entusiasmado.” — Anônimo
“Eu queria que minha mulher pudesse entender como é im­portante para mim saber que ela deseja a intimidade conjugal comigo. Não estou falando apenas do ato físico, mas da neces­sidade de saber que ela deseja esta intimidade comigo.” Jimmy [Indian Trail]
Você consegue identificar uma linha comum? Palavras como iniciativa, entusiasmo e desejo aparecem sempre. Nossos maridos querem que os desejemos sexualmente.
Muitas vezes no passado, quando meu marido se aproximava com aquele olhar… vocês sabem de que olhar estou falando… eu pen­sava: Hoje à noite, não. Eu contava os dias desde a nossa última vez e tentava decidir se essa necessidade era justificável ou não. Percebo que em alguns casamentos os papéis estão invertidos, quando a mu­lher quer mais intimidade do que o seu marido, mas tenha paciência comigo, pois aqui há informações importantes para você também.
A intimidade sexual é mais do que satisfazer uma necessidade física. É o meio mais vulnerável de fazer com que o seu marido sai­ba que ele é totalmente desejável e aceito. Vamos pensar uma vez mais no Jardim do Éden. Em Gênesis 2.25 está escrito: “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”. Tinham absoluta confiança em seu comprometimento mútuo. Acei­tavam-se completamente e tinham total confiança um no outro.
O seu marido anseia por isso. Quando ele se sente vulnerável, ele quer saber se você o considera desejável e aceitável. Quando um homem se insinua sexualmente para a sua mulher, isso representa mais do que apenas um desejo de envolvimento físico. Ele está fazendo uma pergunta que o seu coração sempre quer ver respondida: “Será que tenho o necessário para ser um homem de verdade, e lhe satisfazer íntima e profundamente?”
Se a esposa diz “sim”, e corresponde ao toque dele com tanta excitação quanto ele oferece, a sua masculinidade revive e é profun­damente afirmada. Se ela diz “não”, isso o magoa física e emocionalmente. Fisicamente, se as necessidades sexuais do marido não forem satisfeitas com regularidade, devido à negação da esposa, ele ficará exposto a um mundo de tentações. Emocionalmente, este marido procurará provar agressivamente que tem o necessário em outras áreas da vida, para compensar sua falta de aprovação sexual.
Indo um pouco mais adiante, a atitude da esposa iniciar um encontro sexual incendeia o coração do marido. Pense sobre as ocasiões em que o seu marido toma a iniciativa de planejar um encontro noturno especial para vocês. Isto não é agradável? Da mesma forma, agradável a ele que você tome a iniciativa de convidá-lo. Dane, da cidade de Charlotte, disse: “Embora concordar com uma relação planejada seja agradável, principalmente quando observando o calendário, é possível perceber que já faz algum tempo desde que estivemos juntos na cama; é muito bom para o ego de um homem que a sua esposa tome a iniciativa de um encontro não planejado”. Ele não está sozinho em seu desejo.
Deixe-me incentivá-lo a tentar descobrir o que lhe impede de ser a parceira sexual que o seu marido deseja. Ore, e peça que Deus lhe revele qualquer atitude errada ou concepção errada so­bre o seu maravilhoso presente da intimidade. Peça a Deus um desejo renovado por seu marido. Encha sua mente com as belas palavras do livro de Cantares de Salomão. Leia livros cristãos de ajuda sobre este assunto. Um dos que recomendo, escrito por mu­lheres e para mulheres, é “Intimate Issues”, escrito por Linda Dillow e Lorraine Pintus (Waterbrook Press).
Lembre-se dos seus dias de namoro, quando você o considerava irresistível, e ressuscite aqueles pensamentos. Faça uma lista de to­das as qualidades que a atraem em seu marido, e pense freqüentemente nelas. Decida-se a não basear o seu desejo de intimidade nas inicia­tivas do seu marido, ou na falta delas. Lembre-se de que não pode­mos controlar os nossos maridos, ou fazer com que façam o que queremos. Mas podemos tomar decisões acertadas.
Faça o que for preciso para colocar-se em um estado de es­pírito romântico. Tome um banho de espuma. Use o seu perfu­me favorito. Vá à manicura. Ouça música romântica. Use casti­çais no jantar. Se você estiver cansada, encontre tempo para ti­rar uma soneca. Se sente falta de energia, alimente-se melhor e faça exercícios. Se as crianças são pequenas e consomem muito do seu tempo, consiga uma babá ou faça um acordo com uma amiga. Lembre-se, o que você plantar em seu casamento é o que colherá dele. Essas pequenas coisas são sábios investimentos para o seu relacionamento.
Antes que você comece a girar os olhos e dizer que não está me entendendo, confie em mim, sei o que estou dizendo. Tive que rever o meu modo de pensar no que se refere ao meu leito conjugal. Mas o meu casamento está melhor do que nunca. Agora aprecio muito mais a intimidade com o meu marido. E quanto mais satisfeitas são as necessidades dele, mais satisfeitas são as minhas.
CONSTRUINDO O SEU RELACIONAMENTO- Faça uma lista das qualidades de seu marido que a atraem. Peça a Deus que lhe dê o desejo de começar uma experiência íntima com o seu marido.
Pensamento para o Dia – Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assen­to, e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Cantares 2.3
Trecho do Livro: Cative o coração Dele Lysa TerKeurst
                                                                                                     Deus abençoe!
                                                                                                Pr. Werles M Oliveira
                                                                                       Ministerio de Casais Quadrangular

Saiba escutar- Orientação para casais

Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.
Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas:
Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo).
Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo seu programa favorito na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.” A esposa que escuta o marido atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.

                                                                                         Deus abençoe!
                                                                 Pr. Werles M Oliveira                                                                                 
                                                        Ministério de Casais Quadrangular

Adão e Eva e suas diferenças- Estudo

Existe uma enorme diferença entre o homem e a mulher.  O contínuo reconhecimento e aprendizado destas diferenças ajudam o casal a descobrir novas maneiras de melhorar o relacionamento.  Entender estas diferenças resolve muitas frustrações causadas pelo desconhecimento do sexo oposto.  Os desentendimentos poderão ser evitados.  Não somente o homem e a mulher comunicam-se diferentemente, mas eles pensam, sentem, percebem, reagem, respondem, amam, necessitam, e apreciam diferentemente.  Parece até que eles falam línguas diferentes. 
O homem é um ser racional e a mulher um ser emocional.  Isto não significa dizer que as mulheres são menos inteligentes do que os homens; apenas que os homens pensam e agem diferente.  Está provado que elas são tão inteligentes ou mais que os homens.  Da mesma forma, não quer dizer que os homens são seres sem emoções.  O homem é um ser emocional tanto quanto a mulher, mas, na maioria das vezes, é a razão quem guia suas atitudes.  Logo, a mulher é um ser racional tanto quanto o homem, mas na maioria das vezes, permite que as emoções a controlem.  Veja alguns exemplos: 
O bebê de dois meses chora intensamente por três dias; cólicas terríveis fazem o coitadinho se contorcer de dor.  A mãe, desesperada, anda pra lá e pra cá, balançando a criança; ela já tentou de tudo, mas nada parece surtir efeito.  O pai dorme o sono dos justos.  A mulher não consegue entender como o marido pode dormir desta maneira; chateada, ela diz para si mesma: “ele não me ama, nem liga para o filho; como pode roncar tão profundamente e me deixar sozinha com o menino?”.  Neste caso, a atitude do homem nada tem a ver com amor.  Ele simplesmente racionalizou a questão.  “Minha mulher está cuidando da criança; ela sabe cuidar muito melhor do que eu; não há nada que eu possa fazer para ajudar; ela já está acordada e eu tenho que levantar cedo; portanto, vou descansar!  Qualquer coisa que acontecer, ela vai me chamar”.  
Suponha que aconteça diferente.  O homem, penalizado, se oferece para ficar com o neném.  Diz ele, “já faz duas noites que você não dorme; querida, nesta noite eu fico com o Juninho”.  A esposa concorda duvidosa, deita remexendo-se na cama.  Sem conciliar o sono, pois não consegue ficar tranqüila com o choro da criança, nem confiar nos cuidados do marido; pensa consigo mesma: “Coitadinho do João, lá sozinho com o bebê, vou lhe fazer companhia”.  João, no mesmo instante que a vê, lhe entrega o Juninho aliviado, corre para a cama e dorme como uma criança.  Novamente, as atitudes neste caso nada têm a ver com amor ou irresponsabilidade; simplesmente o homem e a mulher são diferentes.
Uma outra diferença é quanto ao estímulo sexual.  O homem é estimulado principalmente pela vista.  Apenas um olhar é suficiente para que tudo comece a acontecer.  Basta ver a esposa trocar de roupa para que os estímulos sexuais o coloquem em estado de alerta.  Mesmo que o homem nem esteja pensando em sexo, uma rápida olhada, um pequeno gesto ou um pequeno descuido da mulher ao sentar-se, já basta para excitá-lo.  Como a terra nunca se farta de água, o fogo nunca se farta de queimar e a morte que nunca se farta de matar, assim são os olhos de um homem que nunca se fartam de olhar.  
Enquanto o olhar é o principal “gatilho” iniciador do processo sexual no homem, a mulher é estimulada por várias maneiras.  Primeiramente, ela é estimulada pelo tato.  Ela precisa ser tocada e acariciada para que o processo de excitação sexual se inicie; para ela não basta ver.  O homem deve, então, descobrir as partes erógenas da mulher, que são as áreas do corpo mais sensíveis ao toque e ao prazer.  A nuca, o joelho, as áreas em torno das axilas, as cochas, as orelhas, a ponta dos dedos, o pescoço, o umbigo, o clitóris, os cabelos, os seios, são alguns exemplos destas áreas.  Os Cânticos de Salomão descrevem com clareza e poesia estas áreas.  Além do tato, a mulher é estimulada pelo ouvir: uma palavra de carinho faz com que a mulher comece a pensar na possibilidade da relação sexual e aciona o processo de excitamento. 
 Existem algumas frases que a mulher jamais se cansa de ouvir: “Você está linda!  Esta roupa ótima em você!  Seu cabelo desse jeito me deixa doidão!  Eu te amo!” Ela é movida por elogios.  Pelo ouvir, o processo que a levará à entrega e à relação sexual se inicia.  Do mesmo modo, palavras e frases agressivas devem ser abandonadas no relacionamento a dois.  “A pior coisa que fiz foi casar com você!  Maldita hora em que me casei!  Você é igualzinha à sua mãe!“ Frases como estas, agridem e criam barreiras, muitas vezes, intransponíveis.  O olfato é outro sentido que deve ser levado em consideração no estímulo sexual.  O discreto perfume do marido excita a mulher e a leva ao desejo.  Negativamente, o fartum, ou popularmente conhecido “mau hálito”, o “cecê”, odor mal cheiroso provocado pelas axilas, e o “chulé”, são bloqueadores e inibidores de uma vida sexual plena.  
Outro importante fator no estímulo sexual é o meio ambiente.  O homem, na maioria das vezes, não se importa quanto ao lugar ou hora.  Ele quer e pronto.  A mulher, por sua vez, é influenciada pelo meio ambiente: Luz de velas ou abajur, cortinas, flores, música, lençóis macios e limpos, barba feita e banho tomado, camisolas, pijamas e porta fechada são alguns fatores que influenciarão positivamente ou negativamente a mulher.  
Como um ser emocional, a mulher é também estimulada pelas emoções.  Para ela, não basta apenas receber um beijo interessado no fim do dia ou um elogio mecânico e programado.  Ela precisa estar completamente bem emocionalmente para que a relação tenha a sua participação efetiva.  As ansiedades provocadas pelos filhos, por um marido alheio e insensível, pela solidão do dia a dia dentro de casa e as pressões financeiras, criam barreiras emocionais terríveis na relação sexual.  Depois de anos de opressão psicológica, abuso, silêncio, amargura e tirania, a frigidez pode tornar-se crônica.  
O tempo também é um fator de diferenciamento entre homem e mulher.  Para o homem, a relação se inicia imediatamente.  O tempo é agora!  Para a mulher, a relação que vai acontecer à noite se inicia pela manhã.  A relação sexual da mulher não começa quando ela vai para a cama.  Outro fator do tempo é que a mulher demora bem mais para chegar ao clímax sexual do que o homem.  O homem precisa apenas de dois minutos, enquanto ela necessita de vinte a trinta minutos. 
 Na mulher, a preocupação ainda se manifesta de forma diferente.  A mãe quer saber do bem estar dos filhos.  Ao telefonar ou questionar ela diz: “Vocês estão bem, almoçaram direito ou comeram sanduíches; estão se cuidando, têm dinheiro?” O pai, por sua vez, não se preocupa se os filhos “estão bem”; sua preocupação é se os filhos estão prontos para a vida.  “Vocês pagaram as contas, tiraram boas notas na escola, estão trabalhando ou dormindo o dia inteiro?” Estas, comumente, são as perguntas do pai, muito mais preocupado em fazer dos filhos “homens”, do que saber se eles estão se sentindo felizes. 
 Muitas são as diferenças entre homem e mulher; ao mencionar algumas delas, este livro tem como objetivo, abrir um novo rumo na importante arte do diálogo.  Problemas podem ser evitados e resolvidos simplesmente conhecendo estas diferenças.  Assim, cobranças serão abandonadas pelo entendimento das razões que fazem de cada pessoa agir como age.  Na maioria das vezes, elas não são movidas pela desconsideração ou o desejo gratuito de ferir, mas sim pelas diferenças que existem em cada pessoa.  O diálogo e compreensão dão início a um amor maduro, que cresce sobre sólidas e saudáveis bases.  Como resultado acontece um profundo entendimento, que abrirá as portas para uma entrega sem reservas, experimentando a beleza, alegria e crescente felicidade do sexo sem pecado.
Dr.Silmar Coelho
                                                                                                             Deus abençoe!
                                                                                                       Pr. Werles M. Oliveira
                                                                                               Ministério de Casais Quadrangular

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O cristão e a sexualidade. Silas Malafaia- Estudo

cristao-sexualidade
INTRODUÇÃO
O assunto sobre sexualidade envolve o que há de mais íntimo no ser humano. Porém, para uma grande maioria, a sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus. Muitas vezes os problemas de relacionamento entre os casais em nossas igrejas ficam sem solução por falta de diálogo entre os cônjuges ou até mesmo devido à timidez e à falta de preparo por parte da liderança, que não dá a atenção que o assunto requer.


SEXUALIDADE É:
Conjunto dos fenômenos da vida sexual.

A SEXUALIDADE NO CONTEXTO BÍBLICO
Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais diferentes em cada um deles. Criou também os hormônios: no homem, a testosterona, e na mulher, o estrógeno.

ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS GENITAIS
Foram criados por Deus de modo especial e com funções específicas. No homem, são o pênis, os testículos, os canais deferentes, os canais ejaculadores, o escroto, a próstata e as glândulas bulbouretrais. Na mulher, são os ovários, as trompas, o útero e a vulva.

OS DESEJOS ÍNTIMOS SÃO ALGO MUITO BOM CRIADOS POR DEUS
Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unir os seus corpos e satisfazer os seus desejos mais íntimos (1 Coríntios 7.32-34). Quando Deus estava criando todas as coisas, em Gênesis 1.10,12,18,21,24, verificamos esta declaração: “E viu Deus que era bom”. Porém, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Ele viu que era muito bom. Isto significa que tudo quanto Deus fez no homem é muito bom. Concluímos, então, que o sexo e a intimidade dentro dos princípios sagrados são muito bons, porque foram instituídos por Deus.
NOTA BIOLÓGICA
Deus criou no pênis e 110 clitóris milhares de vasos sanguíneos, onde o sangue é injetado em quantidade maior para aumentar a sensibilidade. Deus criou a libido, o desejo sexual e milhares de terminações nervosas capazes de suscitarem a sexualidade quando um casal se acaricia. Deus não fez isto tudo para brincar com as nossas emoções, mas para despertar no homem o desejo de união.

I. O PADRÃO DE DEUS PARA UMA SEXUALIDADE CRISTÃ SAUDÁVEL
O padrão de Deus para uma sexualidade saudável está registrado em Gênesis 2.24. Tem como base a união de um homem e uma mulher. O padrão de Deus para uma sexualidade estável foi ratificado tanto por Jesus, em Marcos 10.7,8, como por Adão, em Gênesis 2.24.

II. A DIFERENÇA DA RELAÇÃO SEXUAL NO CASAMENTO E FORA DELE.
No sexo dentro do casamento:
O caráter de Deus é manifestado na carne. No casamento há uma unicidade na relação sexual (Gênesis 2.23,24). É o que podemos chamar de inocência erótica.
No sexo fora do casamento:
Não é celebrada a intimidade profunda. Na relação extraconjugal, o homem e a mulher se juntam, porém eles nunca poderão tornar-se um só corpo como no casamento, e pecarão contra o seu próprio corpo (1 Coríntios 6.18). A relação extraconjugal é permeada de medo, culpa, raiva, e o resultado é sempre a violência e a troca de parceiro, porque nenhum dos dois podem satisfazer-se.

III. RELACIONAMENTOS QUE FEREM O PRINCÍPIO DA SEXUALIDADE CRISTÃ:
3.1 —Adultério
É o sexo extraconjugal entre pessoas casadas ou entre casado e solteiro. O sétimo mandamento bíblico condena o adultério (Êxodo 20.14). O adúltero é condenado à morte (Levítico 20.10 e Deuteronômio 22.22).
3.2 — Prostituição
É o sexo entre solteiros, e solteiro e casado. Quem se prostitui peca contra o seu próprio corpo (1 Coríntios 6.18). A prostituição é uma das obras da carne (Gálatas 5.19).
3.3 — homossexualismo
Esta prática sexual entre pessoas do mesmo sexo também é condenada pela Bíblia (Levítico 18.22; Romanos 1.27; 1Coríntios 6.9,10).
3.4 — Fornicação
A Bíblia condena esta prática, que é o sexo preconjugal ou extraconjugal. Uma pessoa na igreja de Corinto praticava este pecado (1 Coríntios 5.1).
3.5 - Bestialidade
Ato detestável e repulsivo a Deus. Pela lei, o homem ou a mulher que mantivesse relação sexual com animais era punido de morte (Êxodo 22.19).

IV. ALGUMAS ATITUDES QUE ABALAM A SEXUALIDADE CRISTÃ:
4.1 —Agressão verbal
As palavras, quando faladas precipitadamente, podem arruinar um relacionamento conjugal (Provérbios 15.1).
4.2 —Agressão física
Quando a discussão chega a este nível, o casal perde o equilíbrio emocional e o respeito mútuo (Efésios 4.26).
4.3 — Falta de interesse
É preciso que os cônjuges aproveitem os momentos juntos para compartilharem a sua alegria (Provérbios 15.13).
4.4 — Descuido com a aparência
A esposa precisa cuidar de seu corpo para agradar o seu esposo, pois o valor da mulher virtuosa muito excede o de rubi
(Provérbios 3 1.10).
4.5 - Falta de dialogo
Os cônjuges devem conversar, falar o que sentem, evitando, assim, que os problemas se agravem (Hebreus 12.15).
4.6 — Mentira
É importante vencer o espírito da mentira, usando a Palavra de Deus (Mateus 5.37).

V. ALGUNS PRINCÍPIOS DA SEXUALIDADE CRISTÃ APROVADA POR DEUS:
5.1 — Benevolência
O marido deve satisfazer sexualmente a mulher, e a mulher satisfazer sexualmente o marido. A mulher não é objeto de satisfação sexual do homem, como também o homem não o é da mulher. Tem de haver satisfação mútua. O marido deve pagar à mulher a devida benevolência, e a mulher ao marido (1 Coríntios 7.3). Os ingredientes indispensáveis para a benevolência são: diálogo, honestidade, compreensão e carinho.
5.2 — Submissão
Paulo escreveu em 1 Coríntios 7.4 que nenhum dos cônjuges tem poder sobre o seu próprio corpo. Deus colocou limites para frear a brutalidade do homem. Se não fosse isso, o homem trataria a mulher de maneira violenta como sua propriedade. Quem tem a primazia na intimidade é a mulher, e não o homem.
5.3 — Concordância
Paulo disse: “Não vos defraudeis um ao outro senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração” (1 Coríntios 7.5). A prática sexual é ativa e deve ser feita no tempo e na medida certa. O sexo é o termômetro do relacionamento conjugal.

NOTA CULTURAL
A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a sexualidade como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida de uma pessoa. Sexualidade ativa anda de mãos dadas com casamento sadio. Nenhum dos cônjuges pode apregoar um jejum sem o consentimento mútuo e, se o fizer, deve ser por pouco tempo. A atividade sexual não é mercadoria de troca, portanto não pode ser usada como chantagem emocional. Biblicamente falando, a relação sexual no matrimônio é uma relação ativa, é uma relação mútua.

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
O casamento é o símbolo do relacionamento entre Cristo e a Igreja, pois, assim como o marido e a mulher unem-se em um só corpo (Gênesis 2.24), a Igreja também está unida a Cristo (Efésios 5.31,32).

VI. ALGUNS PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁREA SEXUAL:
6.1 — Ejaculação precoce
É o termo usado para a situação em que o homem chega à ejaculação antes de desejar fazê-lo. Isso traz ansiedade e insegurança e o faz fugir da relação, temendo não conseguir satisfazer à mulher. Às vezes, é preciso um tratamento psicológica e antes de tudo, calma. Isto pode acontecer com qualquer homem.
6.2 — Impotência sexual
Muitas vezes é causada pelo esgotamento físico e mental ou depressão. Recomenda-se o tratamento com algum profissional especializado. A situação de apreensão vivida pelo homem devido a algum fracasso pode levá-lo a perder a capacidade de manter a ereção.

NOTA CULTURAL
A impotência pode aparecer no homem com idade entre 30 e 50 anos e, em muitos casos, tem fundo psicológico e estão ligada ao estresse e à depressão. Também os distúrbios físicos costumam ser a causa da impotência. Entre eles estão a hipertensão, o diabetes (40 a 60%), o colesterol alto ou o desequilíbrio na produção do hormônio masculino testosterona. Tudo isto tem tratamento. Os problemas psicológicos como inibição, vergonha, abstenção, insegurança, incapacidade pessoal, culpa, raiva, hostilidade e medo da intimidade, estão definitivamente associados à impotência em mais de 65% dos homens.

6.3 — Impotência psicogenética
Ë a idéia errônea de achar que o sexo é pecado como muitas vezes é ensinado na infância.

VII.  ALGUMAS INTERPRETAÇÕES BIBUCAS SOBRE A SEXUALIDADE
SUBSIDIO TEOLÓGICO
Hermenêutica é a ciência da interpretação bíblica Exegese é a ciência da Interpretação do texto Existe um principio na hermenêutica, entre tantos outros, que a Bíblia por si só se aplica. Não se pode quebrar esse principio.
7.1 - Exegese errada
Um exemplo é o texto de Hebreus 13.4. Para muitos líderes, a expressão leito sem mácula’, neste versículo, refere-se à ausência de mancha causada pela emissão do sêmen do homem.
7.2- Exegese correta
A expressão leito sem mácula’ de Hebreus 13.4 refere-se ao leito isento da infidelidade, em um sentido figurativo. Neste mesmo versículo de Hebreus, a frase “Venerado seja entre todos os matrimônios” quer dizer “admirado e respeitado sejam o casamento e o leito em que há fidelidade entre os cônjuges”.
7.3 — Exegese errada
Romanos 1.26 também é outro versículo interpretado equivocadamente. Para muitos crentes, a relação sexual somente poderá ser consumada se houver penetração vaginal. Este texto tem sido milito deturpado e transformado em heresia para se adaptar a interesses próprios e combater a intimidade do casal.
7.4 — Exegese correta
A própria Bíblia explica, no versículo seguinte, o que é o “uso natural’. e não tem nada a ver com a intimidade do casal. Em Romanos 1.27. a expressão “uso natura!» fala especificamente sobre as relações homossexuais. Mudar o uso natural é a mulher deixar de ter relação com o homem e ter com outra mulher. É o homem deixar de ter relação com a mulher e ter com outro homem.

VIII. INTERPRETAÇÕES DE ALGUNS TEXTOS DO LIVRO DE CANTARES DE SALOMÃO
Em Cantares verificamos que Salomão e a sulamita, sua amada, falam sobre a sexualidade ativa. Este livro não fala da Igreja, não faz nenhuma alegoria da aliança de Deus com Israel nem da união da alma com Deus. Salomão fala da sexualidade dc um casal.

8.1 — Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho (Cantares 1.2).
Esta não é uma linguagem figurada. Faz referência às carícias entre um casal. Muitas mulheres sofrem com rigidez do tônus muscular, bico de papagaio, problemas na coluna ou envelhecimento precoce, porque não são tocadas, não são beijadas.

8.2 — Eis que és formoso, Ó amado meu, e também amável; o nosso leito é viçoso (Cantares 1.16).
As palavras “formoso” e “amável” significam gentil e agradável. O homem não deve agir corno animal, não deve ser ignorante, mas demonstrar cuidado e carinho com a sua amada, falando palavras de ternura.

8.3 — Eis que és formosa, meu amor (...) os teus olhos são como o das pombas, (...) teus cabelos são como o rebanho das cabras os teus dentes como o rebanho das ovelhas (..) teus lábios como ofio de escarlata (...) o teu pescoço como a torre de Davi os teus selos como dois filhos gêmeos da gazela... (Cantares 4.1-5).
Neste texto, o esposo descreve em detalhes o corpo da esposa, via-a nua. Tanto que, em Cantares 4.7, ele sabe que nela não há nenhuma mancha.

8.4 — A sua cabeça é Como ouro (‘...) seus olhos são como o das pombas (...) sua face é como um canteiro de bálsamo (...) seus lábios como o lírio (...) suas mãos como anéis (‘...) seu ventre como o alvo marfim (....) suas pernas como coluna de mármore (...) sua boca (...) é totalmente desejável... (Cantares 5.11-16).
Observamos nestes versículos a ênfase do erotismo nas expressões “o seu ventre como alvo marfim, coberto de safiras,» referindo-se à região genital masculina. Ela o olha por inteiro, tanto que diz que é totalmente desejável.

8.5 - Quão formosos são os teus pés e(...) o contorno de suas coxas são como jóias (...) teu umbigo como a taça redonda, a que não falta bebida (...) teu ventre como montão de trigo cercado de lírios (Cantares 7.1-8).
Salomão era inteligente e gostava de criar novidades para tornar o seu leito viçoso. Ele entornava vinho no umbigo de sua amada. Ele também observava os seus órgãos genitais e os compara a um montão de trigo cercado de lírios.

8.6— Os teus dois seios são como filhos gêmeos de gazela (...) o teu pescoço como torre de marfim os teus olhos como piscinas de Hesbom (...) teu nariz como torre do Líbano (...) sua cabeça como o monte Carmelo e...) os teus cabelos são como púrpura (...) a tua estatura é como a palmeira (...) os teus selos são semelhantes aos cachos de uvas (Cantares 7.1-7).
O texto fala sobre “cachos de uvas’ Para que servem as uvas? Não são apenas para serem admiradas. Ninguém compra um cacho de uvas só para ficar olhando para elas e depois jogar no lixo.

8.7—. ..Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus selos serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs (Cantares 7.8).
Há um batimento cardíaco alterado na relação sexual, uma pulsação sanguínea. A expressão sexual do casamento é um paradigma, um modelo, um padrão da união, do relacionamento de Deus com o Seu povo. O prazer sexual, o êxtase, a satisfação sexual na intimidade do casamento são um retrato do prazer e satisfação que Deus quer dar-nos eternamente.

CONCLUSÃO
A sexualidade consegue atingir as quatro áreas fundamentais do ser humano: física ou biológica, psicológica, sociológica e espiritual. Se o casal tem um bom desempenho sexual, certamente superará qualquer problema nas outras áreas da sua vida.

                                                                                                   Deus abençoe!
                                                                                              Pr. Werles M. Oliveira
                                                                                     Ministério de Casais Quadrangular

domingo, 23 de junho de 2013

O cristão pode divorciar? Estudo


Vivenciar o divórcio pode ser uma das experiências mais estressantes e dilacerantes da vida das pessoas. Vivênciá-lo dentro da igreja, no entanto, pode ser ainda pior.
Isso porque muitos cristãos sinceros, infelizmente ainda não obtiveram o conhecimento bíblico correto sobre o assunto e, por causa disso, são reticentes na sua relação com irmãos divorciados.

Esse post tem como objetivo lançar alguma luz sobre a questão. Primeiramente, é preciso que nos lembremos de que "... a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo. 1.17).

A primeira pergunta que devemos nos fazer, portanto, é se os que vivem tragédias matrimoniais como o divórcio, por exemplo, também são dignos dessa "graça" e dessa "verdade" trazidas por Jesus. Creio que uma consciência cristã experiente tem a resposta certa para ela.

Um outro ponto importante é dizer que a Bíblia fala apenas de um divórcio, no texto de Jeremias 3:8, que diz o seguinte: "E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu".

Nesse texto, Deus está advertindo a Judá de que está procurando problemas. Ele, então, instruiu a Jeremias para que alertasse a Judá de que ela havia sido testemunha da infidelidade de sua irmã Israel, e que Ele a havia mandado embora e lhe dado carta de divórcio. Assim mesmo, Judá não se arrependeu (Jr. 3.6-8).

POR QUE A FALTA DE COMPREENSÃO SOBRE O DIVÓRCIO?

Quando Jesus foi questionado pelos fariseus, no evangelho segundo Marcos, "se é lícito ao marido repudiar sua mulher" ele respondeu, fazendo outra pergunta: "Que vos ordenou Moisés?"

A resposta deles foi: "Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar" (Mc. 10.2-4).

Essa resposta dada pelos fariseus se refere à lei à qual o historiador Josefo, que viveu um pouco depois da época de Jesus, chama de "a lei dos judeus", e se encontra em Deuteronômio 24.1-4.

Esta é a lei de que trata Deuteronômio: "Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável a seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem..." (Dt. 24.1-2).

Isso estava vigente na época de Jesus, mas a situação em que os homens judeus viviam era bem diferente, pois eles, na realidade, não a praticavam, e tomavam outras esposas, sem se incomodar em pensar em divórcio.

Ora se não se divorciava, o que fazia, então, um homem daquela época com a primeira esposa, quando tomava outra?

Simplesmente, punha-a de lado, não lhe dando documento algum. Assim, caso se arrependesse, tinha a esposa anterior sempre à sua disposição! Isso era uma crueldade para com as mulheres, contra a qual Jesus se insurgiu.

A palavra hebraica, usada no Antigo Testamento, para descrever esse "pôr de lado" ao qual nos referimos é shalach, diferente da palavra que significa divórcio (como utilizada em Jeremias 3.8) que é keriythuwth que, literalmente significa excisão ou corte do vínculo matrimonial.

Ora, shalach normalmente é traduzido por "repudiar". Então, as mulheres que eram "colocadas de lado" por seus maridos, sem carta de divórcio como mandava a lei, eram "repudiadas" e era contra essa espécie de repúdio que Jesus se opôs.

Quando, em Lucas 16.18 ele diz: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério", ele está se revoltando contra uma prática cruel e injusta, porém não está se referindo ao divórcio.

Na verdade, no Novo Testamento, a palavra grega utilizada para "repúdio" vem do verbo apoluo, e é equivalente à palavra hebraica shalach ("deixar" ou "repudiar"). Já a palavra hebraica utilizada para "divórcio" é keriythuwthcujo equivalente no grego (língua na qual foi escrito o Novo Testamento) é apostasion.

Resumindo, para ficar mais claro: shalach, no hebraico, corresponde a apoluo, no grego e significa "repúdio", em português. Keriythuwth, no hebraico, corresponde à palavra grega apostasion e significa "divórcio", de fato, em português. A não compreensão dessa diferença é que provoca tanta confusão e tanta incompreensão em nossos dias!
QUE PALAVRAS JESUS SE UTILIZOU PARA TRATAR DO ASSUNTO?

As passagens bíblicas nas quais Jesus tratou deste assunto incluem Lucas 16.17-18; Mateus 19.9, Marcos 10.10-12 e Mateus 5.32. Nessas passagens, Jesus utilizou onze vezes a palavra apoluo, em uma de suas formas e, em todas essas ocasiões, o que ele proibiu foi o apoluo, ou seja, o repúdio. Ele jamais proibiu apostasion, a carta de divórcio exigida pela lei judaica!

Isto posto, devemos traduzir a palavra grega apoluo por divórcio? A tradução Revista e Corrigida de Almeida, que é a mais antiga em língua portuguesa sempre usou "deixar" e "repudiar". Do mesmo modo, emprega essas mesmas palavras a Revista e Atualizada.

E Por Que As Pessoas Passaram a Ler Diferente?
Essa é uma pergunta sobre a qual vale a pena discorrer um pouco, pois, no meio evangélico, principalmente, começou-se a ler: "aquele que divorciar sua mulher" nas passagens em que Jesus, com muita clareza, disse: "aquele que repudiar ou abandonar sua mulher"!

Ao que tudo indica, esse equívoco começou em 1611, quando a rei Tiago encomendou a versão mais antiga e, hoje em dia, mais popular da língua inglesa (a chamada King James Version). Nessa edição ocorreu um problema: em uma das onze vezes que Jesus usou o termo, os tradutores escreveram "divorciada", ao invés de "abandonada" ou "repudiada".

Isso aconteceu em Mateus 5.32, onde eles colocaram: "E aquele que se casar com a divorciada comete adultério", embora a palavra grega não seja apostasion, mas uma forma de apoluo - situação que não inclui carta de divórcio para a mulher, pois ela, tecnicamente permaneceria casada.

A versão Standard Americana corrigiu o erro em 1901, mas nunca chegou a ser tão popular como a King James Version. Na verdade, tudo o que foi impresso depois (incluindo os léxicos gregos e americanos) foi influenciado por essa ocorrência. De onde resulta o fato incontestável de que a tradição nos ensinou a ter em mente "divórcio", mesmo quando lemos "repúdio". 

CONCLUSÃO
Tudo o que tivemos a oportunidade de examinar, através deste post, não pode e nem teve a pretensão de defender a prática do divórcio. Biblicamente falando, todos sabemos que o matrimônio foi planejado para durar a vida toda.

Portanto o divórcio é um privilégio, no sentido de servir como um corretivo apenas para situações intoleráveis.

Mesmo assim, não deixa de ser uma tragédia: sentimento de culpa, perda da auto-estima, um agudo senso de ter falhado, solidão, rejeição, críticas dos familiares e dos irmãos em Cristo, problemas na educação dos filhos e uma série de outras graves conseqüências são os resultados concretos que afligem os divorciados.

No entanto, a graça de Cristo é abundante para eles também. Jesus sempre se identificou com os que sofrem e com os que, reconhecendo o seu pecado, confessam-no e o deixam. A igreja foi planejada para ser uma comunidade terapêutica, que cura as feridas; não que as fazem doer mais.

Portanto, nosso desejo sincero é que deixemos de ser juízes, pois não foi para isso que Cristo nos chamou. E que tenhamos mais amor, mais compreensão e mais empatia por esses nossos queridos irmãos divorciados. Por eles também Jesus derramou seu precioso sangue purificador!


Tony Ayres
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BIBLIOGRAFIA:Este artigo está baseado no apêndice O divórcio, a lei e Jesus, incluso in:
CARVALHO, Esly Regina, Quando o vínculo se rompe, ed. Ultimato, 2001

                                                                                                              Deus Abençoe!
                                                                                                          Pr. Werles M. Oliveira
                                                                                               Ministério de Casais Quadrangular