Os casais se sentem pressionados com relação ao número de vezes que transam durante a semana, ou vezes ao dia. Há estudos que mostram que o casal brasileiro transa 2,14/semana, ou seja 2 a 3 vezes por semana. Há também registros de que o casal evangélico esse número sobre para 3 a 4 vezes por semana ( estatística publicada no site www.genizah.com.br).
Existe uma pressão, especialmente sobre o homem, vez que tem um e outro que diz transar diversas vezes durante uma noite ou um dia todo. Mas veja que diz o especialista.
Para Fernando Almeida, médico e chefe do setor de Disfunção Miccional da Escola Paulista de Medicina, não há um número de vezes que um homem pode fazer sexo por noite. "Transar muitas vezes chega a ser antifisiológico”, diz.
Você não foi feito para transar mais do que uma vez por noite. É o que diz Fernando Almeida, urologista e chefe do setor de Disfunção Miccional da Escola Paulista de Medicina. "Não existe número ou uma quantidade normal de vezes que um homem pode fazer sexo. O considerado 'normal' é uma vez e acabou", diz.
Fernando explica que tanto o homem quanto a mulher possuem um período de latência pós-sexo relativo, que pode ser de 30 minutos até seis horas, que zera o desejo sexual nos indivíduos. “Esse é o tempo em que não se tem desejo. Logo, a pessoa acaba forçando uma situação sendo que pode não ter vontade para demonstrar uma capacidade sexual. Existe um aspecto psicológico muito amplo em cima disso."
O especialista explica que as pressões da sociedade talvez influenciem essa questão. “Podemos atrelar esses tabus à uma indústria que vende sexo, que demonstra órgãos sexuais grandes, uma atividade sexual mais bruta, frequência de relações absurdas como uma pressão nos indivíduos sexualmente ativos. Por isso, as pessoas têm procurado cada vez mais consultórios para ajuda sexual”, alerta.
Além disso, o médico sugere que muitos casos de falha no aparelho reprodutor masculino são causados por cansaços físico ou emocional. “O cara se sente pressionado a transar mesmo sem vontade. Ele falha e o problema fica cada vez maior. É preciso, então, não tentar suprir essa qualidade de sexo com quantidade, mas sim conversar e, se realmente for necessário, procurar uma orientação para o casal. Afinal, esse tipo de terapia serve para os dois.
"Para tornar a vida sexual de ambos saudável. Fora isso, o ideal é tornar a prática qualitativa. Com calma, com vontade, carinho e atenção, de maneira que os dois se satisfaçam. Transar muitas vezes chega a ser antifisiológico”, completa Almeida.
A terapeuta sexual norte-americana Barbara Keesling, autora do livro "Sex: A Man's Guide", reforça a afirmativa: “O homem precisa controlar a situação. Isso gera muita pressão. Mas o mais importante não é dar uma noite repleta de sexo para a parceira e sim uma noite com sexo satisfatório. Muitas mulheres não gozam e se sentem satisfeitas porque o parceiro é atencioso e cria uma situação em que, para elas, gozar é secundário".
Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.
Ai que texto lindo e interessante!
ResponderExcluirAmei!!! Ajudou a eliminar alguns tabus sobre a quantidae necessaria numa noite
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