sábado, 28 de junho de 2014

Maridos solitários... Esposas solitárias


O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas ocasiões, ele orava e renovava suas forças. Mas, existe uma solidão maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.

Isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de produzir intimidade e mutualidade:

1) Numa sociedade tão complexa como a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados completamente diferentes.

2) A sociedade moderna tem passado a idéia de que o casamento é um relacionamento na base de 50/50 (fifty-fifty). Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente.

3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática, quase nunca isso dá certo.

4) Outro fator de isolacionismo são problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos casais que passam por experiências traumáticas - como perder um filho num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente - se separam ou se divorciam.

5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras extra maritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério consumado, mas o adultério emocional - uma amizade muito íntima com alguém do sexo oposto - provoca o isolamento dos cônjuges.

6) A pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos outros.

7) Outro fator é nosso hábito de assistir TV. O problema é mais grave do que a violência mostrada na tela. Membros de uma família podem estar juntos na mesma sala assistindo TV, e estar perfeitamente isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos casulos, mais e mais nos desconectamos uns dos outros.

A grande maioria dos moradores das grandes cidades - mesmo cristãos - raramente conhece seus vizinhos! Todo o moderno sistema de comunicação produzido atualmente pela sociedade tende a eliminar cada vez mais o contato humano: Internet, email, chat, etc.

O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais casados têm sexo mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos.

Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida. Fiquei impressionado com o que aconteceu recentemente no Japão, quando três empresários japoneses falidos enforcaram-se juntos no mesmo quarto de hotel. Numa sociedade individualista como a nossa, suicídios não acontecem assim! Mas se os japoneses conseguem ser solidários até na morte, será que não podemos aprender, na vida, a compartilhar nossa existência e experiências com outros?

O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui vão algumas dicas:
 
1. Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos melhor nos aproximar dos outros.
 
2. Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam.
 
3. As vezes o isolamento foi causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação.
 
4. Às vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é preciso procurar ajuda espiritual e psicológica. Pastores e psicólogos cristãos podem oferecer apoio e soluções para casos assim.
 
Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados podem e devem ser felizes juntos!
Por Augustus Nicodemus Lopes
Texto transcrito do site www.ipb.org.br

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O amor está esfriando, e agora?



Há muitos anos atrás eu vi um livro do Gary Chapman que falava das quatro estações que o casamento passa. Não cheguei a ler o livro mas entendi o recado quando ele disse que todos nós passamos por verões, primaveras, outonos e até invernos existenciais na vida afetiva. Difícil mesmo, é quando o casal se percebe congelado em um frio afetivo sem medidas, onde ambos sentem que os flocos de neve congelam até os sentimentos. Não sentem necessidade de investirem em tempo juntos, não ligam mais para a opinião do outro e até mesmo os beijos deixam de ser freqüentes. Mas o que deve ser feito para recuperar a força da relação?
Antes de mais nada, é necessário esclarecer algo que muitos confundem. As pessoas em geral, pensam que o amor é um sentimento, mas não é. Ele é muito mais do que isso - é uma decisão. Se você pautar seu amor nas alegrias que vive, você dirá que nos dias felizes está amando porque tudo está bem e quando vocês brigam ou estão com raiva é porque não sabem se amam mais um ao outro . Se alegrar e amar implica em uma decisão, ou seja, muitas vezes você terá tempestades e dias frios, mas não quer dizer que deixará de amar o outro por causa disso. Quando você DECIDE amar, essa decisão independe das circunstâncias, porque você automaticamente escolheu, decidiu amar aquela pessoa. Quando isso acontece, você fecha os espaços para um possível voto de infidelidade e até mesmo de pensar em separação, porque simplesmente fez sua escolha de viver a vida na alegria e na tristeza, na saúde e na doença com a pessoa que um dia foi sua escolha. Isso é um mito que precisa ser desfeito.
Mas voltando a pergunta inicial: Como podemos recuperar os "verões" da vida a dois?
A primeira atitude necessária para as chamas se reascenderem é o casal constatar junto o vazio em que se encontram, sem perderem tempo em culpabilizar um ao outro. Nesta hora, doses extras de maturidade são importantes, pois é o momento em que o casal assume que estão necessitando retomar algumas ações, mesmo que estejam sem vontade.
Em um segundo momento, é salutar ver que se o casal tentou reaproximação, mas mesmo assim a relação ficou travada, é porque lá no fundo eles não estão vendo a relação como uma prioridade. Nesta hora é importante analisar se os filhos, os afazeres, o trabalho ou coisas extras não estão tomando mais espaço do que a relação a dois (nem que seja em um dia da semana). É importante para os filhos saberem que o pai e a mãe tem o "dia do namoro". Assim eles crescem mais seguros referente ao envolvimento afetivo e como escrevi anteriormente - amar é uma decisão.
Em terceiro lugar, o casal precisa fazer uma revisão do que falta para restaurar as ações de antes jávividas.É nesta hora em que é bom voltarmos no tempo onde tudo estava bem e lembrarmos das coisas que fazíamos anteriormente e que por motivos de forças maiores, deixamos de fazer: Temos dado menos risadas, temos estado menos afetivos um com o outro, precisamos tirar mais tempo para falar de nós dois ou de sair mais juntos? Você que está lendo essas palavras pode ser usado ou usada como um instrumento para produzir isso no seu relacionamento, comentando essas soluções com seu ou sua parceiro(a).
De atenção a esses três pontos: Constatar juntos, priorizar a relação e fazer um levantamento de atitudes que precisam ser retomadas. Isso irá reaproximando o casal, onde dentro de alguns meses se sentiram reavivados novamente. Que os adolescentes sejam nossos professores quando olhamos seus exemplos e vemos que eles nunca deixam o amor em segundo plano. Amar é uma escolha.

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terça-feira, 24 de junho de 2014

Quando uma mulher sábia fala...


Quando uma mulher sábia fala, ela justifica a esperança que existe dentro dela.
As palavras mais importantes que podemos dizer são as que explicam nossa fé a qualquer um que pergunte ou que esteja disposto a ouvir. Devemos ser capazes de justificar a esperança que temos dentro de nós (1 Pe 3:15). Precisamos orar para que Deus nos ajude a nos tornarmos ousadas o suficiente para explicar de maneira clara nossa fé em Deus. Precisamos pedir a Deus que nos ajude a contar a outros por que dizemos que Jesus é nosso Messias, por que não podemos viver sem o Espírito Santo e por que escolhemos viver nos caminhos de Deus. Devemos ainda ser capazes de fazê-lo de maneira amorosa e humilde, de outro modo, vamos nos alienar daqueles que Deus deseja trazer para perto de si. Se o amor de Deus e o testemunho de sua bondade não estão em nosso coração, então não sairão de nossa boca. E aquilo que dissermos não atrairá as pessoas para o Senhor. Talvez, na verdade, acabe fazendo exatamente o oposto.

Quando uma mulher sábia fala, ela sabe que o tempo certo é importante. Quando é preciso dizer coisas que são difíceis para aquele que está ouvindo, é de suma importância saber o tempo certo. Não se podem dizer determinadas palavras com sucesso, se a pessoa que estiver ouvindo não encontrar-se aberta e pronta a elas. E importante discernir isso, e a única maneira de saber com certeza quando devemos falar e o que devemos falar é orar sobre isso de antemão. A Bíblia diz que não devemos ser precipitadas em falar (Pv 29:20). Uma mulher sábia sabe que não deve compartilhar todos os pensamentos que lhe vêm à mente. "O insensato expande toda a sua ira, mas o sábio afinal lha reprime" (Pv 29:11). Você pode ter coisas boas a dizer, mas as pessoas nem sempre estão preparadas para ouvi-las. Só Deus sabe ao certo quando alguém está pronto. Peça a Deus que lhe mostre.

Quando uma mulher sábia fala, ela diz a verdade. Quando não dizemos a verdade, magoamos os outros e a nós mesmas também. "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros" (Ef 4:25). No entanto, não podemos sair por aí falando a verdade sem sabedoria, sensibilidade e noção do momento certo de acordo com o Senhor. As pessoas não querem ouvir cada mínimo detalhe da verdade sobre si mesmas o tempo todo. É demais para elas. Algumas vezes, é melhor não dizer nada e pedir a Deus que lhe mostre quando a pessoa estiver pronta para ouvir a verdade.

Quando uma mulher sábia fala, ela não é tagarela. Devemos ter cuidado para não falar mais do que o necessário. "Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias" (Ec 5:3). Sempre disse a meu grupo de oração que não devemos passar mais tempo falando sobre os pedidos do que passamos orando por eles. Além disso, não podemos simplesmente deixar que as palavras saiam de nossa boca sem pensar naquilo que estamos falando. Iremos prestar contas de todas as palavras frívolas no dia do julgamento (Mt 12:36). E uma idéia assustadora. Devemos pedir a Deus que nos torne sábias com relação a quanto devemos falar.

Quando uma mulher sábia fala, suas palavras são bondosas. Não podemos falar palavras maldosas, insensíveis, ásperas, ríspidas, rudes, enganosas, ofensivas ou arrogantes sem colher as conseqüências. Com nossas palavras podemos construir ou destruir vidas. "Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem" (Mt 15:18). "Nas palavras do sábio há favor, mas ao tolo os seus lábios devoram" (Ec 10:12). Peça a Deus que crie em você um coração puro tão cheio do Espírito Santo, de seu amor e sua verdade a ponto de transbordar de amor, verdade e cura naquilo que você diz. Peça a Deus que a ajude a encontrar palavras que vivifiquem os que estão ao seu redor.


Senhor,

Ajuda-me a ser uma pessoa que diz palavras que constroem e não destroem.
Ajuda-me a ter palavras vivificadoras para as situações e pessoas ao meu redor e não palavras de morte.
Enche meu coração novamente a cada dia com teu Santo Espírito, para que teu amor e bondade transbordem de meu coração para minha boca.
Ajuda-me a falar apenas coisas que são verdadeiras, respeitáveis, justas, puras, amáveis, virtuosas e louváveis.
"As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!" (Sl 19:14).
Guarda minha boca de dizer qualquer mal ou qualquer coisa que não seja verdadeira. Espírito Santo da verdade, guia-me em toda a verdade. Ajuda-me a falar "de acordo com os oráculos de Deus" e com a capacidade que vem de ti para que tu possas ser glorificado (1 Pe 4:11). Que cada palavra minha reflita tua pureza e amor.

Tua Palavra diz que "o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor " (Pv 16:1).
Prepararei meu coração ao passar tempo com tua Palavra todos os dias e ao obedecer a tuas leis.
Prepararei meu coração adorando-te e dando-te graças em todas as coisas.
Enche meu coração de amor, paz e alegria para que elas fluam de minha boca. Mostra-me quando murmuro ou falo de modo negativo.
Ajuda-me a não falar rápido demais ou em excesso.
Ajuda-me a não usar palavras que causem falhas de comunicação.
Mostra-me quando falar e quando ficar calada.
E, quando eu falar, dá-me palavras que trarão vida e edificação.

Ajuda-me a ser uma mulher que fala com sabedoria, bondade e clareza e nunca de modo leviano, áspero ou insensível.
Dá-me palavras que falam da esperança que há dentro de mim, a fim de que eu possa explicar minha fé de modo persuasivo e tocante.
Que minhas palavras conduzam os outros a um conhecimento mais pleno de ti.

Stormie Omartian
http://www.nucleodeapoiocristao.com.br/

O Dever Masculino do Amor




Um de meus tios achava que fazia parte de sua masculinidade não revelar a ninguém, nem a sua esposa, o quanto ganhava por mês. Acho que ela nunca soube. Ele nunca deixou faltar nada; só não deixava ninguém saber de sua vida financeira. Fechado, calado, embora manso, meu tio representava um tipo de homem, que ainda existe, mesmo à margem.
Com a mudança nos papéis femininos, também incluídas no mercado de trabalho fora de casa, este perfil deixou de ser predominante. O compartilhamento de informações e de contas a pagar, por exemplo, tornou-se um ideal em muitas sociedades.
Tanta foi a transformação que os papéis de homem e mulher deixaram de ser distintos, confundindo-se até. Em algumas situações, o resultado tem sido uma sobrecarga sobre a mulher, encarregada de papéis múltiplos, dentro e fora de casa. Sozinha, ela acaba não dando conta de seu papel; não por ocaso, a expectativa de vida da mulher, que era muito maior, vai se aproximando da média do homem.
A insatisfação feminina, tanto o peso e tanta a omissão dos seus cônjuges, vai se ampliando, especialmente diante do ideal maior pelo qual ela se casa: o desejo do companheirismo.
O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, percebeu esta dinâmica na relação marido-esposa, ao propor a submissão mútua, da qual derivam a submissão feminina e o amor masculino, como deveres capazes de permitir o prazer e o compromisso em dimensões saudáveis.

Escrevendo aos efésios, ele estabelece a regra áurea para a vida familiar:
"Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo" (verso 21).

Em seguida, em três versos e meio ele oferece o dever feminino (versos 22-24; 33b):
"Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos" (versos 22-24). (...) Portanto, (...) a mulher trate o marido com todo o respeito" (33b).

Ao tratar do dever masculino, o apóstolo desenvolve em oito versos e meio seu argumento, a partir da mesma idéia da submissão mútua (25-33a):
"Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.
Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, (30) pois somos membros do seu corpo. (31) “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.” [Gênesis 2.24]
Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.
Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo" (versos 25-33a).

O CONTEXTO PAULINO
Quando chamei de inspirada esta palavra, não o fiz apenas por crer na inspiração divina para a Bíblia, mas notar o quão fora de contexto está a instrução paulina no ambiente em que viviam, ele e seus leitores.
A idéia do amor (ágape) como uma exigência para o homem era algo muito estranho para o seu tempo. Em sua época, o esposo/pai era o chefe absoluto da família; ele era o senhor de sua esposa, de seus filhos, das esposas dos seus filhos, dos sobrinhos, dos escravos e dos libertos, podendo dispor deles e de suas vontades, o que incluía levá-los à morte. O mundo romano, portanto, era o mundo do homem, que tinha decidia até se um bebê viveria ou não. O poder masculino na família era absoluto. Ele podia matar uma mulher que lhe fosse infiel.
A propósito, o homem não mudou muito neste quesito. Segundo uma pesquisa feita no Brasil, 17% das mulheres declararam ter sofrido algum tipo de violência doméstica em suas vidas. Deste total, mais da metade (55%) afirmou ter sofrido violência física, seguida pela violência psicológica (24%), violência moral (14%) e violência sexual (7%). (SENADO FEDERAL. Violência doméstica contra a mulher).
Em Roma, a maioria dos casamento era arranjada. A partir dos 12 anos, a mulher podia se casar, mas isto acontecia geralmente aos 14 anos. O divórcio podia ser obtido com facilidade, sem apresentação de provas. Tullia (79-45 a.C.), irmã do grande orador Cícero, se casou aos 16, ficou viúva aos 22, casou-se aos 23, divorciou-se aos 28, casou-se de novo aos 29, divorciou-se novamente aos 33 e morreu aos 34 anos de idade.
Diferentemente das mulheres atenienses, mantidas segregadas, as mulheres romanas, cuja função essencial esperada era a da maternidade, podiam fazer compras e coordenavam a vida no interior da casa, para onde os homens voltam tarde da noite, depois de terem se encontrado com os amigos num banho público.
O amor conjugal era absolutamente irrelevante. Em muitos casos, o amor era visto como ridículo e não como algo a ser buscado. Pompeu foi considerado efeminado por causa de seu amor para com sua jovem esposa Júlia. Falar de amor em público era inaceitável. Os casais não se beijavam em público, nem mesmo no rosto.
Este padrão autoritário venceu os séculos, chegando suavizado aos nossos dias. Encontramos também, especialmente depois das transformações sociais e econômicos a partir do século 19, homens omissos, como se vivessem à parte de sua família.
A recomendação bíblica é clara: o marido deve amar a sua esposa como a si mesmo. Esta instrução, assim sintetizada, é expandida pelo apóstolo Paulo em quatro orientações.

1. Há uma especificidade de papéis.
A primeira orientação bíblica, neste contexto, é que marido e mulher têm papéis complementares na vida conjugal.
O marido não deve pode e não deve ser autoritário. A liderança de que é incumbido não é para ser exercida despoticamente, mas com amor. Quem ama não se omite. A omissão provoca uma confusão de conseqüências dramáticas.
O homem precisa entender qual é o seu papel.
Primeiramente eu me dirijo aos jovens que ainda não se casaram. Na Bíblia, um homem é chamado a ser homem, o que significa cumprir seu papel como marido e pai. Exceto para quem tem o dom do celibato (dom vindo de Deus, não "dom" vindo das frustrações com as meninas), o objetivo de todo jovem cristão deve ser casar-se e ter filhos.
O casamento é algo extraordinariamente bom. "O casamento é um dom grandioso de Deus. Ele nos faz adentrar o estranho e espantoso mistério de uma 'só carne' em toda a sua plenitude. Trata-se de um presente a ser recebido reverentemente e a ser nutrido com ternura".(FOSTER, Richard. Dinheiro, sexo e poder. 2a ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2005, p. 136.)
A família é uma providência divina, logo extraordinariamente boa. Por isto, todo jovem cristão deve aspirar tornar-se um esposo com quem sua esposa gostaria de estar casada e um pai em que os filhos confiam e a quem respeitam. É nisto que reside a verdadeira masculinidade.(MOHLER, Albert. For Guys Only: The Marks of Manhood)
Em segundo lugar, falo aos homens casados. Depois do modismo do homem metrossexual, fala-se agora no homem retrossexual, que volta a valorizar a masculinidade. Um professor de Harvard lançou um livro, que não é único na bibliografia do início do século 21, para propor uma espécie de renascimento da masculinidade, daí a expressão retrossexual. Harvey Mansfield propõe uma espécie de machismo esclarecido(MANSFIELD, Harvey. Manliness. Yale (New Haven:Yale University Press, 2006). Para ele, "os homens devem parar de ter vergonha de ser homens".(DÁVILA, Sérgio. Masculinidade voltou à moda, diz professor de sociologia. Folha de S.Paulo, 30.7.2006).
Modismos à parte, porque outros ainda virão, a masculinidade é a aceitação do homem do seu papel na família e na sociedade, tal como demandada por Deus na Sua Palavra. E que papel é este?

1.1. Cabe ao marido tomar a iniciativa no estabelecimento das prioridades e dos objetivos da sua família. Muitas vezes os familiares pensam suas vidas num horizonte muito curto, sem uma perspectiva de longo prazo. Cabe ao marido/pai ter uma visão mais ampla. Seu amor o capacita a tanto. Sua experiência profissional o habilita para tal. Isto não quer dizer que está liberado para se tornar um ditador e estabelecer unilateralmente essas prioridade e esses objetivos. Tudo deve ser discutido, cabendo ao marido/pai tomar a iniciativa de pôr tudo na mesa para reflexão coletiva.
Para tanto, o homem precisa se comprometer a buscar sua própria maturidade, para que com ela possa contribuir para a maturidade dos outros. Ele precisa de coragem para decidir e agir, mesmo sob pressão. Ele precisa viver de modo íntegro, para que seja exemplo para sua esposa, seus filhos e sua comunidade.

1.2. Cabe ao marido tomar a iniciativa no desenvolvimento da formação espiritual da sua família. O marido é o primeiro pastor de sua esposa. O pai é o primeiro pastor de seus filhos.
Agora, nenhum homem será um líder espiritual em sua família não estiver em comunhão com Deus em sua vida pessoal. Ele pode até exercer liderança, mas nunca liderança espiritual; ele pode ser um líder segundo padrões humanos, mas nunca um líder ao modo de Cristo.
Todo homem cristão que deseja ser um marido ou pai segundo o padrão bíblico deve trabalhar duro diante de Deus na solicitude de sua própria vida de oração. Ele deve se dedicar diariamente à leitura da Bíblia e à oração. Ele deve lutar a luta da fé em sua própria alma antes de querer ser líder em sua família. (PIPER, John. Adam, Where Are You?)

1.3. Cabe ao marido tomar a iniciativa da reconciliação nos tempos de conflito. Para tanto, ele precisa buscar o equilíbrio emocional, inclusive nas palavras. Ele precisa desenvolver a virtude da paciência e a capacidade da calma.
Quando a vida familiar mergulha na intolerância, é tarefa do marido/pai promover a concórdia. Quando a vida familiar afunda na desavença, é tarefa do marido promover a paz. Se ele fracassar, dificilmente haverá tolerância e paz em sua casa. Ao contrário, "quando homem tem a graça de humildade e da coragem de fazer estas coisas, o poder Cristo é exaltado e o coração de sua esposa se alegria e seus filhos se desenvolvem saudavelmente e todos o chamam bem-aventurado". (PIPER, John. Adam, Where Are You?)

Homem, se sua família não sabe quais são as suas prioridades, andando atrás do vento, onde está você?
Homem, se sua família não cresce espiritualmente, oscilando entre a fé e a superficialidade, onde está você?
Homem, se sua família não experimenta a paz, mas tem permitido que os conflitos a consuma, onde está você.
Aceite o papel que a Palavra de Deus lhe oferece.

2. O marido deve amar a sua esposa.
A segunda orientação que vem de Deus para o homem é sobre o fundamento de suas relações conjugais. O fundamento é o amor -- e Paulo o repete três vezes:
. "Maridos, ame cada um a sua mulher" (verso 25)
. "Os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo" (verso 28).
. "Cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo" (verso 33a).

Paulo não deixa que o amor se perca apenas em desejos, ao colocar um modelo objetivo para este amor: o amor de Cristo para com a igreja deve ser o parâmetro para o amor do homem para com sua esposa.

Quem pode amar assim? O marido cristão deve ter este amor como sua meta. A cada dia deve avaliar se seu modo de amar sua esposa está mais parecida com o modo de Cristo amar a sua igreja. Este é o amor que não se esconde atrás de palavras, que não se contenta com pequenos gestos.

Como é este amor? É o amor de quem se entrega. Cristo amou a igreja e se entregou por ela. O melhor resumo deste amor foi escrito pelo mesmo autor: "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!" (Filipenses 2.3-8).

O marido que se entrega como Cristo à sua esposa nada faz por egoísmo ou por vaidade. Essas não são as suas motivações, quando presenteia, quando faz um afago, quando oferece um elogio.
O marido que se entrega como Cristo à sua esposa considera-a como superior, como melhor, como mais dedicada, como mais afetuosa que ele mesmo.
O marido que se entrega como Cristo à sua esposa não tem interesses pessoais, senão os dela e de sua família; seu trabalho é para ela; seus projetos são para ela.
O marido que se entrega como Cristo à sua esposa é o líder-servo porque é servo mesmo; é o líder que não precisa ter a última palavra, que pode ser a da esposa; é o líder que não precisa lembrar que é o líder, porque só lembra disto como missão, não como posição; é o líder-igual porque é igual mesmo; é o líder que se submete; é o líder que se humilha, se a família vai vencer.

Para que serve este amor?
A argumentação de Paulo sobe célere de nível.
O amor do marido que quer ser semelhante ao amor de Cristo santifica a sua esposa. Cristo podia santificar a igreja porque era santo; o marido santifica a esposa quando é santo. Quando leva a sério a sua vida com Deus, o marido abençoa a sua esposa. Quando ele ora por ela, ela é abençoada. Quando santifica o seu corpo só para ela, mantém santo o leito e o lar.
O amor do marido que quer ser semelhante ao amor de Cristo olha para ela como não tendo mancha ou ruga. Na vida conjugal, os anos passam e corpo pesa, flácido ao tempo. Mas os olhos que o vêem estão mais cheios de amor, suficientes para ver o lindo rosto do beijo no altar com a mesma beleza, embora mais madura; são olhos amorosos para sentir no corpo da esposa o mesmo prazer dos primeiros encontros. Ah, isso é cegueira! Não é cegueira: é mistério.
O amor do marido que quer ser semelhante ao amor de Cristo se envolve com a sua esposa para escrever juntos uma nova história. Afinal, ele é osso do osso dela, ela é carne da carne dele. Um é parte da vida do outro, sem lugar para mentiras, sem lugar para segredos, sem lugar para vidas paralelas.

A qualidade de vida que deve existir entre marido e mulher deve ser a mesma que deve haver entre Cristo e a igreja. Portanto, o padrão do amor conjugal é Jesus Cristo, um padrão mais elevado que a submissão.

3. O amor deve se expressar em fidelidade.
Embora não toque no tema, Paulo tem em mente a santidade do leito conjugal ou, mais claramente, a fidelidade conjugal, um padrão cristão em todos os tempos. Pouco depois do apóstolo, um autor cristão desconhecido descreveu assim os seguidores de Jesus Cristo: "Casam-se como todos e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos. Põem a mesa em comum, mas não o leito; estão na carne, mas não vivem segundo a carne" (Epístola a Dioneto, 5).
O contexto paulino era de casais infiéis, especialmente em função do comportamento masculino. Ao longo do tempos, não tem sido diferente. No Brasil, estima-se que 75% dos casamentos desfeitos tiveram no adultério a sua causa. A infidelidade é facilitada pela saturação das tentações ou, mais diretamente, pelo excesso de ofertas ou oportunidades.

O adultério masculino acontece quando o homem torna supremo na sua vida a realização do prazer sexual. O principio do prazer sexual sempre desejará ser supremo e, quando ele é entronizado na prática como tal, os limites afetivos morais e espirituais serão rompidos, e o homem cairá na teia que armou. Ele se achará dominador ou conquistador, mas foi dominado pelo instinto ou conquistado pela mulher. O homem que quiser ser um vencedor precisará ter domínio sobre o seu desejo. Para tanto, ele precisa desejar dominar o seu desejo, se quiser que seu voto de fidelidade não seja quebrado.
Quem é casado não pode esquecer que a tentação provoca a luxúria, comparada por um autor a um "macaco que vive se remexendo em nosso ventre. Não importa quanto o domemos durante o dia, ele aparece com sua fúria selvagem em nossos sonhos à noite. Quando achamos que que estamos a salvo, eis que ele ergue a sua cabeça medonha e dá uma risadinha, e não há rio no mundo cujas correntes sejam frias e fortes o suficiente para abatê-lo. Deus Todo-Poderoso, porque adornas o homem com um brinquedo tão odioso?" (BUECHNER, Frederick. Citado por FOSTER, Richard. Dinheiro, sexo e poder. 2ª ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2005, p. 111.)

O adultério masculino acontece quando o homem perde o sentido essencial da vida, que é entrega, e o sentido da vida conjugal, que é encontro. Eros precisa ser primeiro ágape. Amor ágape é amor que subordina os próprios interesses, os próprios prazeres e a própria personalidade aos interesses, aos prazeres e à personalidade do outro. É amor sacrificial, se for necessário, como o de de Antônio por Francisca (nomes fictícios). Francisca foi submetida a uma cirurgia que a deixou em estado vegetativo por 25 anos. Nos primeiros anos, Antônio cuidava dela, junto com o trabalho. Aposentou-se mais rápido para cuidar melhor dela, especialmente do corpo dela, que não esboçava qualquer sinal. Nunca reclamou, mas agradecia por ela estar viva. Nunca cogitou deixá-la, porque o seu amor permaneceu inalterado, mesmo que não fosse alimentado por sua esposa. Enquanto esteve vivo, cuidou dela, porque ela viveu dois anos mais que ele...
O amor sacrificial não se sabe sacrificial, como o de Sérgio por Sônia (nomes fictícios). Ele se mudou de uma cidade para outra, já aposentado. Quando perguntado por que, dizia que era para cuidar melhor do seu amor, da sua fofura, da razão da sua vida, da sua querida. A nova cidade oferecia mais recursos. Na igreja, sempre agradecia por sua esposa. Quando alguém insistia, ele contava a história toda: sua esposa tinha o mal de Alzheimer. O modo como falava dela vinha de alguém que amava a sua esposa com a mesma intensidade do tempo em que ela era saudável mentalmente.
O adultério masculino acontece quando o marido condiciona seu amor à perfeição de sua mulher. A perfeição não existe. O marido não deve deixar de amar sua mulher por causa da imperfeição dela. Cristo conhecia as imperfeições da igreja, e a amou assim mesmo, ou por isto mesmo a amou.
A fidelidade não pode depender da perfeição do cônjuge. O companheirismo não pode depender da perfeição do cônjuge. Sou apaixonado pela declaração de amor encontrada em Cântico dos Cânticos, em que a amada diz para o seu amado: "Coloque-me como um selo sobre o seu coração; como um selo sobre o seu braço; pois o amor é tão forte quanto a morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor" (Cântico dos Cânticos, 8.6).
A fidelidade é um selo sobre o coração da pessoa amada. O companheirismo é um selo sobre o braço da pessoa querida. O amor é tão forte quanto a morte. As brasas do amor são fogo ardente; são labaredas que Deus põe no coração para alimentar a fidelidade.

Quem pode amar assim, fielmente, puramente, verdadeiramente? De modo perfeito, só Cristo, em relação à igreja. É este amor que é colocado como padrão para nós. Há um mistério na vida conjugal: a entrega é um mistério, já que não é natural, mas espiritual. De nossa natureza carnal, só pode esperar o adultério. De nossa natureza espiritual podemos esperar a fidelidade.

Se você é um marido fiel, continue sendo fiel. É sua obrigação. Deve ser seu prazer.
Se você não está sendo fiel, mude a sua vida. Não espere ser descoberto. Deus já descobriu a sua infidelidade. Acerte sua vida.

4. O amor deve se expressar no companheirismo.
Voltando à declaração de amor encontrada em Cântico dos Cânticos, o amor é um selo sobre o braço da pessoa querida.
Se a mulher precisa entender que o seu marido encontra no ato sexual a sua realização, o marido precisa compreender que é no companheirismo (no estar ao lado, no estar com) que ela se realiza. É por isto que ela clama e, às vezes, reclama. Assim, o amor do marido que se quer ser semelhante ao amor de Cristo ser mostra no companheirismo.
O amor do marido que quer ser semelhante ao amor de Cristo se mostra no cuidado, seja ele material ou espiritual. Quem ama à esposa cuida dela como o mesmo cuidado que tem de si mesmo. Mesmo que você não ligue muito para a sua saúde, ligue para a dela. Você pode até não ter um plano de saúde, mas ela precisa ter um. Este cuidado deve transcender sua própria vida. O marido deve pensar na subsistência da esposa, mesmo depois que ele se for.
O amor do marido que quer ser semelhante ao amor de Cristo se mostra no respeito que conquista, não pela palavra dura mas pela suavidade, não pela imposição do medo mas pelo testemunho.
Você ama a si mesmo mais que ao seu trabalho, mais que à sua carreira, mais que à sua posição, mais que à sua conta bancária, mas que a seus estudos, mais que ao seu carro, mais que à sua biblioteca, mais que ao computador? Do mesmo modo, você deve amar sua esposa: mais que ao seu trabalho (então, não reclame do ciúme que ela tem do tempo que você dedica ao trabalho), mais que à sua carreira (não ache que ela não está interessada no seu sucesso), mas que à sua posição (não pense que ela não se orgulhe de você, mesmo que nunca o diga), mais que sua à conta bancária (logo, não brigue com ela por causa de dinheiro, que é de vocês, não seu), mais que seus estudos (não se esqueça que ela sempre lhe apoiou), mais que seu carro (que você pode trocar), mais que sua biblioteca (que é apenas um conjunto inanimado de objetos), mais que seu computador (que não pode ser seu amante)!
Veja como a está tratando. Trate-a bem, menos que não esteja sendo bem tratada por ela.

http://www.nucleodeapoiocristao.com.br/

sábado, 21 de junho de 2014

O Que Significa a Mulher Ser Submissa ao Marido?


No primeiro estudo sobre relacionamentos saudáveis no lar, preparamos a tela para a pintura de um retrato de uma mulher cujo valor é inestimável diante de Deus. Assim como a famosa pintura da "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, essa mulher possui um ar misterioso criado pelo Artista divino. Deus a retrata como alguém com espírito manso e tranqüilo, mas que faz uma contribuição singular ao lar cristão. Tendo preparado a tela com o ensino bíblico sobre o que a submissão da mulher NÃO significa, voltemos para ver esses toques leves e equilibrados com que o Artista pintou o quadro daquela que podemos chamar nossa "Mona Submissa". Vejamos, então, o que a submissão feminina significa.

1. Submissão se oferece pela mulher ao próprio marido.

Colossenses 3:18 e Efésios 5:22 falam diretamente às esposas. Infelizmente, muitos homens têm interpretado o texto como se fosse a responsabilidade deles manter suas esposas "na linha". Mas Deus chama as mulheres para sua responsabilidade de "alinhar-se" debaixo da liderança de seus próprios maridos.

Seria um contra-senso falar de "submissão exigida" pelo marido, e não submissão oferecida a ele pela mulher, seria ridículo como a pessoa que fala: "Exijo que você me ame espontaneamente!" Submissão é uma obra do Espírito Santo no coração da mulher. É uma questão entre a mulher e seu Deus, ou seja, alinhamento vertical com Deus, que resulta num alinhamento debaixo da liderança do marido.

Não adianta o homem insistir em submissão. Cabe a ele orar para que Deustransforme o coração de sua esposa. Semelhantemente, a mulher com marido que fica pressionando-a para "submeter-se" a ele precisa primeiro avaliar o coração dela diante de Deus, depois procurar ser a mulher de espírito manso e tranqüilo (1 Pe 3:1-6), e finalmente orar pelo marido.

2. Submissão da esposa é uma ordem, não uma opção.

Mesmo sendo algo oferecido ao marido pela mulher, o ensino bíblico nos lembra de que submissão é uma ordem. Essa, a segunda pincelada do Artista no retrato da mulher submissa, deixa claro que submissão é primariamente e principalmente uma questão entre a mulher e Deus. A ordem está no tempo presente, ou seja, deve ser contínua e não ocasional. Deus não necessariamente chama a mulher para entender o plano divino, mas, sim, obedecê-lo. Podemos afirmar que há grande perigo para a família que rejeita a receita divina para relacionamentos saudáveis no lar.

Alguns afirmam nesses dias pós-modernos de relativismo, que tal ordem foi uma acomodação à cultura daquela época. Infelizmente, esse argumento não tem base. O ensino bíblico quanto ao papel da mulher é unânime, trans-cultural e trans-temporal: desde a criação, depois da queda, antes e depois da Lei, antes e depois da Cruz de Cristo. Paulo e Jesus não eram machistas como muitos alegram; muito pelo contrário. Os dois eram radicais extremistas em termos da liberdade e atenção oferecidas às mulheres numa cultura altamente préconceituada. Protegeram e elevaram o "status" das mulheres através do seu ensino sobre a santidade do casamento, a preservação da dignidade sexual da mulher, e sua igualdade com o homem relativo à posição em Cristo.

3. Submissão significa alinhar-se debaixo do marido.

O terceiro "toque" do Artista define a submissão. Podemos afirmar que o significado do termo hoje NÃO se deriva da idéia de uma "missão inferior" ("sub"- missão), como se a tarefa dela fosse menos importante que a do homem. Também não concordamos com aquele que definiu submissão como "a arte de saber quando abaixar para que Deus possa bater em seu marido!" O verbo grego traduzido como "submissão" traz a idéia de "colocar-se em ordem debaixo". É a idéia de alinhar-se debaixo da liderança do marido, para o bom funcionamento do lar. Isso não é por causa de uma suposta inferioridade, mas pelo fato de que não poder haver dois chefes no lar. De novo, isso não significa autonomia masculina no lar, só que, na última análise, a responsabilidade de liderar recai sobre o homem. A responsabilidade é dele, a culpa será dele, e a mulher fica protegida quando ela segue a liderança dele.

Mais uma vez podemos entender isso pela ilustração da dobradiça de uma porta. Para a porta revolver-se eficientemente, alguém precisa alinhar e encaixar todos os anéis da dobradiça, um em baixo do outro. Todos os anéis são feitos do mesmo material, com a mesma força. Não é uma questão de inferioridade, mas, de funcionamento equilibrado. Para a porta da família funcionar bem, todas as dobradiças precisam ficar alinhadas, "no eixo".

Para isso, o homem precisa assumir seu lugar como líder, delegando sem abnegar de sua responsabilidade. A mulher precisa andar em conjunto com o marido, seguindo-o e complementando-o desde que esse não exija que ela desobedeça a padrões divinos. Jovens precisam tomar muito cuidado para não casarem-se com alguém com que não poderá "alinhar-se" eficientemente, ou seja, num jugo desigual que cria uma "porta torta" e uma dobradiça barulhenta.

4. Submissão bíblica significa respeitar o marido.

Dissemos que o termo "submissão" significa "alinhar-se debaixo do marido". Mas alinhar-se debaixo de outra pessoa forçosamente, sem o devido respeito, iguala-se à opressão na melhor das hipóteses e prostituição na pior. Como sempre,Deus está mais interessado no coração da mulher do que no mero rito de "submissão". Submissão sem respeito é como obediência sem honra. Vemos isso claramente na criação de nossos filhos. Se não atingirmos o coração da criança, produzimos hipocrisia. A mulher que "submete-se" "de boca pra fora" ainda não compreendeu a vontade de Deus para seu lar. Nesse caso, seria como uma dobradiça que está alinhada, mas que sempre chia, irritando todos ao redor.

Efésios 5:33 resume toda a discussão sobre o papel da mulher com a palavra "respeito". Da mesma forma como a igreja deve ser submissa a Cristo, a esposa deve se submeter ao seu marido, com essa atitude de coração chamada "respeito". A palavra original traz a idéia de "temor", não no sentido de ficar encurvada e temerosa diante do marido, mas num relacionamento intimo de honra e consideração, assim como na frase "o temor do Senhor".

1° Pedro 3:1-6 também reflete esse aspecto interior de submissão. Deus valoriza o espírito manso e tranqüilo da mulher, especialmente no relacionamento submisso diante de um marido que, humanamente falando, talvez não mereça tanto respeito. O respeito não é necessariamente porque o marido é digno, mas pelo fato de que Deus o constituiu como líder do lar. Não é respeito tanto pela pessoa, mas, pela posição dada por Deus. Essa é a mesma posição bíblica quanto à submissão do cristão diante das autoridades políticas, sejam justas ou injustas, por serem estabelecidas por Deus.

Certamente a mulher precisa traçar um limite quando o marido exige algo contrário à Palavra. Mas precisa também verificar com muito cuidado que não haja uma opção criativa para não ter que desobedecer a Deus nem o marido.

5. Submissão bíblica requer uma obra sobrenatural no coração da mulher.

O último toque do Artista acrescenta a idéia de submissão "como convém no Senhor" (Cl 3:18). A frase lembra-nos de que o padrão é celestial. Temos que admitir que tudo que Deus pede para relacionamentos saudáveis no lar está fora da nossa capacidade natural. A mulher não submete-se ao marido natural e espontaneamente. Da mesma forma, como veremos depois, a natureza do homem não é de amar sacrificalmente sua esposa, mas de explorá-la e usá-la para seus próprios fins egoístas.

Desde a Queda a tendência da mulher tem sido tentar superar o marido, não sendo "auxiliadora idônea" que complementa-o, mas alguém que compete com ele. Então, se a tendência natural da mulher é de resistir a liderança do marido, e se a tendência natural do homem é de subjugar a mulher, como podemos voltar ao padrão bíblico de complementação, harmonia, e paz no lar? A resposta está no poder sobrenatural e espiritual vindo como fruto da obra de Cristo na cruz. Em Cristo, as tendências velhas foram vencidas e tudo se fez novo. Efésios 5:18, que antecede o ensino paulino sobre relacionamentos saudáveis no lar, nos lembra de que uma vida controlada pelo Espírito Santo verte o quadro criado pela Queda. Essa é a única esperança para o lar - uma obra sobrenatural em que a vida de Cristo está sendo reproduzida dia após dia na vida tanto do homem como da mulher. Esse retrato é mais valioso que qualquer pintura misteriosa por da Vinci ou outro artista famoso. É a pintura do Artista divino.

| Autor: Pr. Davi Merkh | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

Dicas de Psicólogo para superar os problemas da relação amorosa.

Todo e qualquer relacionamento amoroso passa por problemas. Contudo, a capacidade de lidar com cada um deles varia de casal para casal. Para evitar maiores desgastes, é necessário saber analisar e driblar essas adversidades que aparecem pelo caminho.
O diálogo deve ser mantido dentro de um relacionamento, principalmente quando alguma das partes detecta um sinal de alerta, ou seja, um problema.
De acordo com o psicólogo Silmar Coelho, quem não dá importância a esses sinais e não corrige o que precisa certamente terá conflitos maiores. ''Problemas aumentam de tamanho quando não confrontados, são como um tanque de roupa suja, se não lavar hoje, amanhã tem mais''.
Entretanto, o casal deve saber que, diante de uma situação complicada, homens e mulheres agem de formas diferentes. Nem sempre é simples fazer com que o parceiro entenda o que o outro sente, e na hora da raiva, algumas pessoas perdem o controle, e conseqüentemente, a razão. Uma conversa sincera é importante, sem agredir ou culpar, mas sim explicando o que se sente.
Segundo Silmar, ''o que acontece, muitas vezes, é que homens e mulheres não enxergam o problema de forma semelhante. Um bom exemplo são a exposição dos sentimentos, uma vez que cada um manifesta de uma forma diferente''.
Exposição de sentimentos é um dos motivos de discussões entre alguns casais, pelo fato, mais uma vez, de que homens e mulheres pensam diferente. O psicólogo explica que ''o homem acha que provendo as necessidades da mulher está dizendo que a ama. Mas para a mulher essas coisas não bastam, pois ela precisa ouvir o tempo todo que é amada, já o homem não''.
O relacionamento deve ser construído com verdade. Contar o que acontece aumenta a confiança. Mas o que acontece, em alguns casos, são pessoas que falam mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a vida do casal. Um bom exemplo são informações que não vão agregar em nada a vida do outro, mas que em contrapartida podem provocar ciúme e briga. Por isso deve haver um bom senso antes de dizer algumas coisas desnecessárias. Silmar diz que falar ou deixar de falar deve ser analisado dentro da situação e da personalidade do parceiro.
O que é fato é que problemas todos os casais têm, mas vale o esforço e a tentativa para superá-los e fazer a relação ser melhor a cada dia. Silmar finaliza dizendo que ''uma relação saudável é construída todos os dias, com pequenos gestos e atitudes de respeito e amor''.
O doutor Silmar Coelho doutorou-se em Psicologia e Liderança pela Universidade Oral Roberts, Tulsa, Estados Unidos. Palestrante renomado e conferencista internacional, o doutor Silmar Coelho é um escritor premiado, escreveu vários best-sellers nas áreas de aconselhamento familiar, liderança e motivação.
O doutor Silmar Coelho possui escritório no Rio de Janeiro, mas viaja o mundo inteiro para palestrar em workshops e empresas. Além disso, também é muito requisitado para participar de programas de televisão, rádio e dar entrevistas para revistas de diversos segmentos seguimentos.
  
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho",  Editora MK.

As Bem Aventuranças do Casamento


 
1- Bem-aventurado o casal que continua a demonstrar carinho e consideração um com o outro depois que a empolgação dos primeiros anos passou.

2- Bem-aventurados são os casais que são corteses e educados uns para com os outros, assim, como são com os amigos.
 
3- Bem-aventurado é o casal que possui senso de humor, para que este atributo seja um útil "amortecedor de choques".

4- Bem-aventurados são aqueles que alcançam a paternidade, pois os filhos são herança do Senhor.
 
5- Bem-aventurados são os casais que se abstêm de bebidas alcoólicas.
 
6- Bem-aventurados são eles quando amam seus cônjuges mais do que qualquer outra pessoa neste mundo, e que alegremente cumprem seus votos de casamento com uma vida inteira de fidelidade e respeito mútuos.
 
7- Bem-aventurados são eles quando todos os dias agradecem a Deus pelo alimento diário e juntos se assentam para ler a Bíblia e orar em nome de Jesus.
 
8- Bem-aventurados são os casais que nunca alteram a voz para dirigir-se um para com o outro, e que fazem do lar um lugar onde palavras desencorajadoras são pouco ouvidas.
 
9- Bem-aventurados são os casais que reservam tempo para juntos irem ao templo de culto, para adorarem a Deus, e que trabalha junto para a expansão do reino de Deus.
 
10- Bem-aventurados são os casais que sabem lidar com suas diferenças e resolvem seus problemas de ajustamento sem interferência de parentes.
 
11- Bem-aventurados são os casais que possuem controle e entendimento acerca de finanças e que conseguiu uma parceria perfeita onde todo o dinheiro está sob o controle dos dois.
 
12- Bem-aventurados são os casais que humildemente dedicam suas vidas a Cristo e, que constroem o lar, aplicando diariamente o princípio cristão em suas vidas e na vida dos seus filhos, sendo leais, amorosos e não egoístas.

Se você ainda não é casado(a) guarde essa mensagem no coração, para usá-la quando chegar o momento.

Adaptado - Pr. Bertrant Vilanov

terça-feira, 10 de junho de 2014

Dez dicas para aquecer sua vida sexual



Sem muita preocupação com conceitos psicológicos, apresentamos a seguir algumas dicas para você aquecer sua vida sexual sem ferir os princípios cristãos e entristecer ao Criador do homem e da mulher. Leia com seu cônjuge e procurem colocar em prática.

Passeando por uma livraria na sala de embarque de um aeroporto, deparei-me com uma quantidade de livros que estimulam a imaginação sobre o relacionamento sexual. Tratam-se de livros destinados tanto a homens quanto a mulheres e que contém promessas implícitas de felicidade já em seu título: “Como enlouquecer um homem na cama”; “Como enlouquecer uma mulher na cama”; “120 maneiras de fazer amor...”; etc.

Entretanto o que observei ao folhear os referidos livros, é que todos partem do mesmo pressuposto: que o prazer sexual é algo meramente fisiológico, glandular e que, com a devida estimulação, pode-se chegara um nível de satisfação jamais imaginado.

O grande equívoco dos autores é que o prazer sexual restringe-se ao biológico. Esta é apenas UMA dimensão do prazer sexual e, por incrível que pareça, a mais básica e fundamental das dimensões, alcançável por quaisquer animais ‘inferiores’ da zoologia.

A sexualidade humana tem dimensões que ultrapassam em MUITO o nível fisiológico, embora o mesmo de forma alguma deva ser desprezado ou menos valorizado. Entendo que o principal órgão sexual do ser humano é o seu cérebro. Prova disto é que basta um homem fechar os olhos e imaginar uma cena sexual que ele já tem capacidade de ter uma excitação em seus órgãos genitais.

Bem, qual a implicação deste fato? A principal dela é que o prazer sexual é intensificado pela nossa imaginação. Isso é facilmente comprovado quando vemos a enorme quantidade de dinheiro que é movimentada pelos chamados “disk-sexo” e pelos sex-shops e outras formas de investimento na imaginação, mesmo que baseados em pura perversão muitas vezes (como os instrumentos de sado-masoquismo que prometem intensificar o ‘prazer’).

Partindo do princípio que a nossa mente é a principal responsável por nosso prazer sexual, podemos enfatizar algumas dicas para incrementar este prazer ao modelarmos nossas mentes nesta direção:

DICA 1: Solidifique o vínculo

Para se ter prazer numa relação, a pessoa precisa estar o mais relaxada possível. As tensões conspiram contra a obtenção de um alto grau de prazer. Assim o quanto mais relaxado se puder estar durante a relação, mais efetivo será o prazer alcançado. Embora em alguns veículos de mídia se afirme que pessoas que tiveram relações casuais em um elevador ou em um banheiro de restaurante tiveram intenso prazer, o que na verdade ocorre é que tais pessoas confundem o prazer sexual com a ansiedade e que o que elas tiveram é uma descarga intensa de ansiedade pela circunstância como ocorreu o ato sexual e confundem o alívio da ansiedade com prazer.

Para estar relaxado é preciso ter uma confiança plena no outro e isso acontece na medida que o vínculo que se tem é sólido. Ter uma relação estável, duradoura, de aberta confiança é de extrema importância para estar relaxado durante o relacionamento sexual e poder entregar-se plenamente ao outro, desfrutando assim de maior prazer.

DICA 2: Mantenha uma comunicação aberta

Um outro elemento importante para se incrementar o prazer no relacionamento sexual é o conhecimento do outro. Saber o que agrada e o que desagrada o outro, quais são as formas como o outro espera que você se aproxime e inicie o relacionamento sexual e quais são os eventuais que o outro tem acerca da sexualidade, são elementos de vital importância na construção da intimidade e estas coisas só se obtém através de uma comunicação aberta e transparente. Sem esta comunicação haverá sempre uma “pressuposição de conhecimento” podendo gerar muitos equívocos ou ainda uma desconsideração do outro.

Muitos casais não conseguem conversar sobre sua intimidade e acreditam que o outro deva saber tudo sobre ele(a), como se o outro tivesse uma ‘bola de cristal’ e assim vão levando uma vida sexual medíocre por falta de conhecimento do outro e de diálogo sobre a sexualidade, ou limitam a sexualidade apenas à dimensão fisiológica, desfrutando de um prazer muito limitado e acreditando que é o máximo que podem alcançar.

DICA 3: Esteja presente emocionalmente

Isto tem a ver com o interesse pelo outro como pessoa integral e não somente pela genitália do outro. Casais que desenvolvem um alto grau de interesse um pelo outro entendem que no ato sexual não estão apenas usando o cônjuge como um objeto de satisfação de seus desejos sexuais, mas que o sexo transcende a isso – como expressão complementar de um afeto profundo.

Quando o outro é apenas usado – como se fosse um objeto que eu jogo fora depois de não precisar mais – o máximo que a pessoa vai conseguir é um orgasmo fisiológico. E alguns acreditam que não se pode conseguir mais que isso na relação sexual. É como se estivessem fazendo sexo com uma prostituta, que regula o tempo e que não tem o menor interesse em você como pessoa – você vale pelo que pode pagar, nada mais que isso.

Numa relação sexual onde se está presente emocionalmente, o outro é pessoa na relação e os interesses do outro são importantes. Há um desejo de agradar o outro (que é mútuo) e não apenas de usar o outro e nesta mutualidade o prazer se intensifica.

DICA 4: Desenvolva um alto grau de preocupação pelo outro
De certa forma este item está relacionado com o anterior. Para um desfrute intenso da relação sexual é necessário se estar atento e preocupado com o outro. O outro deve ser a pessoa mais importante em sua vida – acima de filhos, pais ou qualquer outra pessoa.

Saber de detalhes do dia-a-dia, das frustrações e alegrias, das angústias e necessidades do cônjuge leva a uma sintonia fina com o mesmo e um sentimento de unidade relacional que facilita o entregar-se plenamente no momento da relação. Quando se tem a liberdade de entrega plena na relação, com a redução de todas as tensões, ansiedades e medos de ser usado, com certeza se desfruta de uma maior intensidade de prazer.

DICA 5: Assegure um clima de confiança e fidelidade

Sem um clima de confiança não há verdadeira entrega. Ninguém se entrega plenamente ao outro se não puder confiar totalmente nesta pessoa. Isso está intimamente relacionado com os demais itens acima, em especial com a transparência na comunicação.

Em minha experiência de mais de 25 anos como terapeuta de casais e de famílias, tenho observado que quando se convive intimamente com outra pessoa, não se consegue esconder algo dela por muito tempo. Quando se tenta esconder algo, a relação se desestabiliza através de pequenos sinais e vai criando um clima de desconfiança, culminando na descoberta do que estava se tentando esconder – mesmo que isso leve algum tempo: às vezes anos – mas SEMPRE é descoberto. Isso acaba gerando DOIS problemas: o primeiro é o fato que se tentou esconder e o segundo é a tentativa de esconder propriamente dita.

Desta forma, através de uma comunicação transparente, eliminam-se as fantasias da “grama mais verde do vizinho”, pois esteja certo que quando a grama do vizinho parece mais verde, o principal motivo é que você não soube cultivar bem a sua!

DICA 6: Crie um ambiente “erótico” permanente
Não se deve confundir erotismo com pornografia. Um ambiente erótico permanente não significa assistir filmes pornográficos com o cônjuge, nem ir a boates de strip-tease. O que quero dizer com um ambiente erótico permanente é que não se pode estar o dia todo indiferente ao outro e à noite querer ter relações sexuais.

Pelo contrário, deve-se manter a eroticidade saudável de troca de abraços e beijos durante todo o tempo. Mesmo nos dias em que não se deseje manter relações sexuais. Isso vai assegurando ao outro que ela(e) é importante e desejável todo o tempo e não apenas quando eu ‘preciso satisfazer meus desejos’.

Há casais que acham que abraçar e beijar deve ser SEMPRE um preâmbulo da relação sexual – nada mais falso que isso! Abraços e beijos são expressões de ternura e carinho e devem estar presentes o tempo todo no relacionamento do casal. Quando isso não ocorre o relacionamento se empobrece. Além de ser um excelente referencial para os filhos, dando-lhes a segurança que seus pais se amam e que vão permanecer juntos cuidando deles – assim eles tem o mínimo de preocupações para limitar o desenvolvimento de todas suas potencialidades.

DICA 7: Seja criativo

A criatividade é um quesito importantíssimo no relacionamento conjugal. Falo da criatividade nos mais diversos aspectos. Seja criativo desde planejar um passeio a pé na vizinhança ou o preparar um almoço juntos, até a criatividade de um presente inesperado para comemorar o dia do nada!

A rotina não-criativa pode ser esmagadora para o relacionamento conjugal. Isso não significa que é necessário mudar as rotinas todos os dias. O que é necessário é incrementar detalhes nas rotinas. Por exemplo: pode-se arrumar a “mesa do jantar” do sábado no chão da sala e desfrutar de um piquenique ‘indoor’ com toda a família, só para variar um pouquinho.

DICA 8: Divirtam-se juntos

Há casais que fazem de seu relacionamento um diálogo de velório. Só falam de problemas, doenças, quem morreu ou quais dívidas precisam ser pagas. Jamais riem juntos ou contam algo engraçado que lhes aconteceu durante o dia.

Para divertir-se juntos não é preciso ir ao cinema ou ao teatro toda a semana, nem fazer maravilhosas viagens de férias. É preciso desenvolver um senso de humor que esteja presente todos os dias nas pequenas coisas. Rir de si mesmo e do outro nas trapalhadas que todos cometemos no cotidiano torna o ambiente familiar mais relaxado e a intimidade mais espontânea – além de produzir serotonina, um neurotransmissor responsável por sentimentos de bem-estar. E quando nos sentimos bem, temos mais disposição para a relação sexual.

DICA 9: Cultive a ternura

Mostre a seu cônjuge que seu interesse não é só no corpo dele ou dela, mas na PESSOA integral! A ternura se manifesta em pequenas expressões, em olhares ternos, em gestos de solidariedade e apoio. Não é tão importante fazer longas declarações de amor quanto secar uma louça ou separar documentos para a declaração do imposto de renda para ajudar a pessoa a quem se ama.

São gestos que denotam que você se preocupa efetivamente com o bem-estar do outro e que deseja ver o outro feliz nas várias dimensões da vida. Um andar de mãos dadas na rua, um colocar o braço ao redor do ombro do outro durante o sermão na igreja, uma palavra de muito obrigado por uma ajuda necessária – são todos gestos de ternura que fortalecem o vínculo e favorecem a entrega total ao outro, incrementando o prazer no momento da relação sexual.

DICA 10: Seja Sensual

Existem casais que tornaram a relação sexual uma rotina tão aborrecida que nunca desfrutam de um prazer verdadeiro. Acham que depois de alguns anos de casado já não precisam se arrumar para agradar o outro esteticamente – especialmente os homens são campeões de relaxamento neste quesito.

A sensualidade não passa por vestir fantasias com máscaras ou apetrechos como a mídia às vezes veicula, mas passa sim pelo cuidado com si mesmo ao relacionar-se com o cônjuge.

Nisso é MUITO importante o asseio pessoal! Nenhum cônjuge vai ser despertado ao prazer da relação se o outro estiver fedendo a suor ou chulé! Deve-se tomar um bom banho, colocar um perfume atrativo (não demasiado, nem enjoativo), usar vestimentas bonitas – não o velho pijama de flanela com o joelho esgarçado, escovar os dentes para um hálito agradável, enfim ter os cuidados que se tinha quando saíam para namorar quando se conheceram.

Também é importante o cuidado com a saúde pessoal. Não um hedonismo (culto ao corpo), mas um cuidado saudável para mostrar-se atraente ao outro. Há pessoas que depois que se casam pensam que não precisam mais cuidar da aparência porque isso já não é importante ao outro e então engordam 50, 60 quilos, não cuidam dos cabelos ou das unhas, enfim vão relaxando de uma forma geral e acabam adoecendo de várias maneiras e causando um afastamento do outro.

Não é preciso ir à academia malhar todos os dias, mas creio que manter-se em bom estado de saúde e em certa forma física, dentro de parâmetros aceitáveis para a idade que se tem são bons promotores de proximidade relacional e de saúde sexual do casal.

Conclusão
Talvez alguns leitores estejam decepcionados com o conteúdo do artigo pois esperavam, quem sabe, algumas sugestões de formas diferentes de se manter relações sexuais ou mesmo posições excitantes do tipo Kama Sutra, porém estou convicto, após 25 anos como terapeuta de casais, que o que REALMENTE gera um profundo prazer no relacionamento sexual transcende EM MUITO à dimensão fisiológica do ato em si e tem relação com a unidade mais profunda – uma unidade de alma – que vincula, relaxa e permite uma entrega incondicional, e esta sim está na base de um verdadeiro desfrute entre o casal!

Por Carlos “Catito” Grzybowski é psicólogo, terapeuta familiar. É Mestre em Psicologia.
Autor de vários livros, entre os quais: “Macho e Fêmea os criou: celebrando a sexualidade”
e “Como se livrar de um mau casamento” – Editora Ultimato.
Coordenador de EIRENE do Brasil (www.eirene.com.br)
http://www.montesiao.pro.br/

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sua família é importante para os projetos de Deus



Deus começou seus projetos envolvendo a família e não apenas o esposo, ou a esposa, ou os filhos. Às vezes, o marido não quer que a esposa deslanche, quando esta começa a galgar territórios. De igual modo, algumas mulheres não suportam ver os maridos decolando em seus projetos; acham que os maridos não sentem mais nada por elas, ficam fragilizadas, têm crises de identidade, crises emocionais só porque eles estão trabalhando demais, produzindo demais. Precisamos entender que tudo na vida é questão de ajuste. Deus criou um universo ajustado; até a ciência já provou que a Terra vive em perfeito equilíbrio. Tudo, para ter sucesso, precisa estar em perfeito equilíbrio.

Jesus e Sua família: 
Se quisermos ser bons discípulos de Jesus, temos que trazer tudo o que nos envolve para o plano familiar. Nem mesmo Jesus nasceu sem genealogia. Deus não mandou Seu Filho vir a Terra sem um plano familiar. Jesus não poderia aparecer do nada, porque não existe profeta sem identidade. Para ele ser quem foi, todo mundo tinha que saber de quem ele era filho (na Terra), quem era sua família. Jesus tinha a sua identificação, a sua identidade, o seu endereço. Por um tempo, só os seus discípulos conheceram a sua identidade messiânica, mas todos os outros sabiam quem ele era socialmente. A genealogia identificava sua família: era filho do carpinteiro, irmão de fulano, beltrano, cicrano (Mateus 13:55).

O capítulo dois de Mateus diz que os magos encontraram o menino Jesus com Maria em sua casa, ou seja, na casa de seu pai José (Mt. 2:11). Até completar doze anos, quando atingiu a independência religiosa, Jesus estava aos cuidados de José (Lc 2:42). Nosso Messias tinha casa, não era alguém que vivia "por aí".

Os patriarcas e os profetas e suas respectivas famílias
Também não existe chamado profético sem se conhecer a origem familiar do profeta: Isaías era filho de Amós; Jeremias, filho de Hilquias; Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote; Daniel era de linhagem nobre da tribo de Judá; Oséias era filho de Beeri, Joel, filho de Petuel, etc. Profeta tem nome, endereço, identidade, não surge do nada.

Abraão e Sara foram antes estruturados como família para que nascesse uma nação poderosa e Deus ainda disse que todas as famílias da Terra que estivessem neles seriam abençoadas.
Josué só permitiu que o povo entrasse na terra depois que decidisse deixar os amorreus, ou seja, a feitiçaria e a idolatria, e decidisse a quem iria servir, e enfatizou: "eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Js. 24:15). Josué entrou na terra com a sua família.

A arca de Deus na sua família
Quando a arca de Deus entra na nossa casa brota a unção da prosperidade: "Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo o que lhe pertencia”.(I Cr. 13:14). Se você quer ser abençoado, permita que a arca entre na sua casa e tenha um coração liberado para recebê-la da maneira certa, porque Uzá quis proteger a arca e morreu, pois a arca não precisa de proteção. Depois que Uzá morreu, Davi não quis levar a arca para casa com medo de morrer também, porque sua casa era cheia de argumentos do diabo. Obede-Edom recebeu a arca e sua casa, sua família e tudo o que possuía foi abençoado, tornando-se Obede-Edom um homem próspero.

As células são a arca de Deus dentro da nossa casa para desatar essa unção de prosperidade. A arca, além de nos proteger e nos abrigar, nos garante a prosperidade. Coloque a arca de Deus dentro da sua casa, mas abra o seu coração para isso.
Sua família na arca de Deus
Noé convenceu a família de que o melhor lugar para a família estar era na arca do Senhor. Entrar na arca fala da proteção para a família. Veja que somente oito pessoas entraram na arca por ocasião do dilúvio (I Pe. 3:20). Oito é o número da redenção. Então, há um plano de redenção para a sua família e, para que o plano seja estruturado, a família precisa estar consagrada. Cão, um dos filhos de Noé, estava em santidade durante todo o tempo em que estava arca, mas depois do dilúvio atraiu maldição para si e para sua descendência. A santidade deve ser uma constante, não é um projeto momentâneo, porque nós podemos nos desviar dos propósitos e entrar no plano da carne, assim como o filho de Noé, que era um homem santo e foi transportado na arca, recebeu livramento, mas se perverteu, trazendo heranças de maldição em seu coração.

Nossos aliados na redenção da família
A obra de redenção e santidade será completa na nossa casa, por causa de uma promessa. Deus nos chamou para a santidade e temos aliados fortes para consegui-la: a cruz do calvário, Jesus, o Espírito Santo. Noé não tinha a cruz, nem conhecia o projeto de redenção, não tinha Jesus, nem o Espírito Santo. Você tem tudo isso! A sua redenção está pronta: "crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa". Ninguém ficará fora da arca da salvação que é Yeshua Ha Mashiach.

Há um plano redentivo para a família, por isso, todos entrarão na arca. É uma promessa do próprio Deus, uma ordem divina. Deus diz em Gênesis 6:18 para Noé fazer a arca, porque toda a família deste seria colocada na arca pelo próprio Deus. Noé não entrou na arca porque quis, nem seus filhos entraram porque quiseram. Deus tinha um plano para aquela família, assim como tem um plano para a sua. E, ainda que você não queira, Deus quer e você vai entrar na arca dEle, e experimentará o sobrenatural na sua família.

No capítulo sete de Gênesis, versículo um, Deus diz: "como te prometi, entra tu e a tua família". O que Deus fez? Cumpriu a palavra d'Ele. Deus não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa; havendo ele falado, não cumprirá o que diz? (Nm. 24:19). O Senhor se empenha com a Sua palavra.

É uma ordem divina para que toda família entre na arca. É uma obra redentiva: toda a sua família será salva. Nesse prisma, Deus poderia até deixar um alerta: "viu?... fulano de tal, que era da família, não entrou na arca". Mas, não o fez, porque o plano de Deus não é de isolamento familiar, é de envolvimento familiar. Pelo fato de você ser santo, Deus fará que todos da sua casa entrem na arca. Você é da "geração Noé", a que ouve a Deus e não dá ouvido às críticas nem ouve os relatórios do diabo. Porque todos decidiram pelo Senhor, o Senhor Jesus nos garante: serás salvo, tu e toda a tua casa. Enfrentaremos uma batalha para isso, pela santidade, mas, a despeito da guerra, a vitória do Senhor é a nossa certeza.
 
Ap. Renê e Pra. Ana Marita Terra Nova
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Cinco colunas para a prosperidade familiar




Estamos vivendo um tempo de avivamento familiar. A unção do Espírito Santo é palpável e temos experimentado o cumprimento da promessa de Deus para Abraão no livro de Gênesis 12:3.

Há uma história que diz que um judeu muito próspero ensinava o seu filho sobre 05 princípios para prosperidade, pois sobre ele havia a unção da prosperidade já que era um dos homens mais ricos de sua nação e era marcado por esses princípios. Falaremos sobre eles:

1. Amar a Deus
“Amaras, pois, ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todas as tuas forcas.” (Dt 6:5)

Só existe prosperidade em um casal, uma família, um líder, se amarmos a Deus em primeiro lugar. Essa é a exigência de Deus para os Seus filhos no livro de Deuteronômio 6:5. Do amor a Deus depende o sucesso em todas as outras áreas. Nada deve tomar o lugar desse amor, de se entregar de todo o coração, alma e força. Viver a plenitude desse amor fala de decidir amá-lO, entregando-se completamente. Quem ama verdadeiramente é fiel. Se queremos viver em prosperidade precisamos obedecer a essa chamada.
Após o culto, na hora em que o pastor faz o apelo e muitas pessoas entregam a vida a Jesus, o pastor ouviu, no meio desta multidão uma voz gritando se Deus a aceitaria. Ao olhar a multidão, lá estava um homem sem braços e sem pernas se arrastando com dificuldades e perguntando se Deus o aceitava apesar de ser uma pessoa pela metade. O pastor disse a ele que, ainda que pensasse ser apenas a metade, sua entrega era por inteiro e que Deus, só não aceitava aqueles que pareciam inteiros, mas se entregavam pala metade.
Entregar-se por inteiro a Deus representa renunciar os seus desejos e os seus sonhos para receber os desejos e os sonhos do coração de Deus.

2- Orar e amar a Jerusalém
“Orai pela paz de Jerusalém, prosperem aqueles que te amam.” (Sl 122:06)
Jerusalém é a cidade do Grande Rei.
Amar a Jerusalém e lembrar dessa cidade com intercessões e súplicas pela sua paz demonstra o sentimento de amor de alguém que não a ama superficialmente, de alguém que não permitirá que esse amor esfrie, pois possui um amor espiritual e o amor profético da chuva de bênçãos, como está escrito em Zacarias 14:16-19.
Nosso desejo é que você faça do seu devocional diário um tempo para orar e amar a Jerusalém.

3- Devolver o dízimo - Malaquias 3:8,9
Muitos têm o hábito de dizer: já devolvi o meu dízimo. Na verdade o dízimo não é nosso, é do Senhor. A entrega do dízimo é um ato profético que cancela a visitação do gafanhoto migrador, destruidor e cortador. Todos os grandes homens de Deus entenderam a importância de dizimar. Em Gênesis 28:22, Jacó entrega o dízimo em Betel, a casa de Deus e após esse dia, através desse ato de fidelidade, ele prosperou e foi transformado em Israel.
Como casal é preciso sentar com os nossos filhos e ensiná-los a importância da fidelidade a Deus em nossas finanças. Quem não é fiel a Deus nos dízimos é chamado pelo próprio Deus de ladrão (Ml 3:8-12).
Façamos uma aliança com o Senhor, como casais, como família, como líderes e sejamos fiéis nos dízimos, pois essa fidelidade nos fará prosperar e trará proteção espiritual sobre nossas finanças.

4- Estabelecer os objetivos e crer
Não existe fórmulas para prosperarmos naquilo que fazemos, o fundamental é termos fé (Hb 11). Porém, em tudo que fizermos devemos ser organizados e empenhar nossa força, envolvendo-nos e crendo que somos as pessoas certas para tal.

a) No casamento
Todo o casamento precisa de muito investimento. Isso envolve comunicação, pois através dela conhecemos melhor o cônjuge. Todo o tempo para a aliança não é gasto é investimento e essa consolidação deve ser diária no casamento. Os pequenos detalhes constroem os grandes alicerces. Aqui vai uma historinha muito simples, porém, verdadeira. Uma menininha ganhou do seu pai uma bela flor, colocou em cima da mesa da sala e deixou ali a flor. No terceiro dia ao olhar a flor, viu que estava murcha. A menininha ficou triste. No quinto dia ao olhar a flor, viu que as pétalas haviam caído e a flor morrera. Quando relatou em choro ao pai o que acontecera, ouviu dele: filha, isso é para que desde cedo você aprenda que tudo na vida que não for cuidado e regado diariamente morre.
Assim acontece no casamento. Seja o maior investidor dessa terra, a sua aliança. Cuide, regue-a, proteja-a diariamente, pois todo o investimento na aliança trará retorno. Que hoje a bênção do casamento perfeito envolva o seu relacionamento, a sua aliança.

b) Na família
A nossa família é a célula principal. Tenha como objetivo fazer da sua casa a sede do avivamento. A família física envolve todos os que têm aliança de sangue, ou seja, a maior parte dos familiares. Invista em toda a sua família desde o cônjuge e filhos, até seus pais, parentes. Avive a sua fé. Faça como Josué, dê o seu grito: eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Trace objetivos para que essa verdade seja estabelecida e que a bênção da família seja estabelecida sobre a sua casa.

c) No secular
Todo o trabalho é dom de Deus. Muitos não gostam do que fazem, e por isso, fazem pela metade ou mau feito. Seja grato a Deus pelo seu trabalho, pois dele vem o sustento e o conforto para sua casa. Tudo o que fazemos com amor fazemos bem feito. A organização, o conhecimento do que fazemos é importante. Seja organizado e sempre que possível, envolva o cônjuge e os filhos nesse trabalho.
Decida não ser apenas mais um profissional, afinal, você tem o Espírito Santo de Deus, seja o melhor profissional naquilo que faz. Creia, isso é possível e é também necessário. Que a bênção da riqueza venha em tudo o que você colocar as mãos.

5) Ter apenas uma família
Todo o pecado contra a família abre portas para demônios familiares. O pecado familiar fecha as portas da prosperidade. Toda família que viveu a ruptura na aliança, adquiriu pobreza, miséria, brigas etc. E é interessante, como, todos da casa sofrem essa influência espiritual.
Se em sua casa, você vive essa realidade, é preciso se arrepender dos pecados, tanto os cometidos por você, como pelos pecados dos seus pais. Em II Crônicas 7:14, a Bíblia diz: “Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar,orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”

Hoje o Senhor nos chama a vivermos esses cinco pilares para atrairmos a prosperidade em todas as áreas. Você nasceu para ser feliz, para ter uma família feliz, para prosperar e cumprir todos os sonhos de Deus nessa Terra. E, com certeza, a sua descendência comerá da prosperidade do seu investimento.

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