segunda-feira, 8 de setembro de 2014

5 coisas que todo homem casado deveria fazer quando em companhia de mulheres solteiras

Certa vez, um sábio homem me aconselhou que, quando eu estiver reunido com mulheres solteiras,especialmente atraentes ou interessantes, devo mencionar minha esposa e minha família logo no início da conversa.
Percebi que esse conselho foi útil em muitas ocasiões.
Caros maridos companheiros, aprendi o conselho acima, como também outras dicas abaixo listadas, essenciais para manter o meu casamento saudável e forte. Quero que meu casamento seja forte e saudável e você também! Na verdade, é uma das maiores responsabilidades no seu casamento.
Então, vamos nos aprofundar neste assunto. Em quais situações você se encaixa? Para muitos, isto poderia facilmente acontecer no trabalho. Você poderia estar iniciando em um novo emprego e encontrar-se cercado de mulheres jovens e agradáveis. Se for esse o caso, você precisa escolher entre atrair a atenção delas ou impor-se de forma amigável, mencionando sua bela esposa e família.
Outros podem estar trabalhando com as mesmas mulheres há mais tempo. Você pode ter optado por envolver-se em flertes ou sair com os colegas de trabalho após o expediente. Se este for o seu caso e sua esposa estiver em casa esperando por você, então é hora de voltar atrás e reavaliar a sua posição como o marido e líder, tomar as medidas necessárias para tornar a sua relação com sua esposa a mais importante e não se esquecer disso. Liderança, senhores, liderança!
Mesmo que tenham sido apenas alguns rápidos exemplos, sei que alguns precisam intensificar o seu papel de marido. Estes exemplos não se aplicam a você? Então, pense em suas amizades na academia, no supermercado, na padaria, na internet ou em qualquer outro lugar.  Estes “simples” locais poderiam produzir relacionamentos difíceis que podem prejudicar tanto o seu relacionamento quanto o seu amor pela sua esposa. Tome coragem e faça o que precisa ser feito para o seu casamento!
Agora que tenho sua atenção, aqui estão cinco coisas que todo homem casado deve fazer ao encontrar-se em companhia de mulheres solteiras:
1. Mantenha sua aliança no dedo.
Há muito poucas exceções quando o anel precisa ser tirado, como ao operar máquinas pesadas, nadar em águas infestadas de tubarões e afins. Se você está prestes a entrar alguma situação que o faça olhar para o seu anel e considerar se você precisa dele no ou não, saia! Corra! Afaste-se! Sério, saia dessa situação; seus votos, casamento, filhos e muito mais dependem dessas decisões importantes. (Leia Lucas 16:10.)
2. Tenha fotos da sua esposa no trabalho.
Um homem casado, nessa situação, seria sábio ao escolher um par de grandes e divertidas fotos dele e da sua esposa e mantê-las exibidas em seu escritório ou local de trabalho. Escolha uma situação que tenha sido divertida por dois motivos: você se lembrará porque gosta tanto dela, e será um ótimo assunto para conversa quando em companhia de outras pessoas, especialmente mulheres. Atualize a foto quando necessário, para que as pessoas ao seu redor vejam o crescimento no seu relacionamento. Separe esta foto ainda essa semana e apague o fogo. (Leia o Salmo 119:37.)
3.Mantenha contato simples e breve.
Não leia isso da forma errada; não estou dizendo para ser rude. Estou falando para ser cuidadoso para onde viajam seus olhos e por quanto tempo eles viajam quando você está perto de uma mulher atraente. Você sabe que, ao se deter no primeiro olhar, você estará assinando na linha pontilhada para maiores problemas. Mantenha o olhar breve, mantenha-o decisivo e siga em frente. Olhe novamente para a foto em sua mesa. Faça isso! (Leia Mateus 5.28)
4. Mantenha a conversa geral e profissional.
Se você trabalha com mulheres solteiras, não há dúvida de que a conversa vai acontecer. Cabe a você como falar com elas. Você pode optar por manter os diálogos curtos e generalizados, pode optar por mantê-los profissionais, ou você pode permitir que a conversa tome rumos que não deveria. Seja educado, mas muito intencional em suas conversas. Se necessário, mais uma vez, esteja sempre pronto para falar sobre a sua esposa ou sua família. Puxe o pino do extintor, mire e extinga a chama. Segurança em primeiro lugar. (Leia Romanos 6:13.)
5. Fale sobre a sua esposa e faça isso com frequência.
Já mencionei sobre a importância de falar sobre a sua esposa em suas conversas? Acho que sim, mas esse último tópico solidifica essa idéia.  As mulheres solteiras com quem você lida diariamente, não devem ser páreo para a sua esposa e para a sua família. Sua família deve ser a sua primeira prioridade onde quer que você esteja e com qualquer pessoa que se encontre diariamente. Sim, cada dia e todo dia. Seja breve, seja simples e mencione sua linda esposa. Agora dê um tapinha nas suas costas e ânimo. (Leia Efésios 5.25-33)
Nota Importante: Não importa o que você tenha feito em seus relacionamentos atuais com mulheres solteiras, esses passos podem e devem ser iniciados a qualquer momento. Os sentimentos da sua esposa são e sempre serão mais importantes do que os da mulher com quem você precisa dar início a esses passos. Seja firme.
Eu o desafio a dar esses passos de forma confiante, por você, pelo seu casamento e pela sua família. Novamente, é sua a responsabilidade de liderar!
**************
Por:  Bryan Van Slyke
Tradução e Versão: Carla Ribas

As influências negativas para família

Refletir sobre o novo milênio é pensar em mudanças, desafios e oportunidades nas múltiplas áreas da vida em família. Toda mudança tem seus aspectos negativos e positivos, que devem ser confrontados e analisados para que as oportunidades sejam percebidas nos desafios. Nunca é demais afirmar que o novo milênio, em todos os seus aspectos, é desafiador para a família, para a igreja e para a sociedade.

A Família e as Mudanças que Afetaram os Nossos Valores
A revolução social ocorrida mexeu com as regras morais e éticas mais básicas. Por isso o homem não se cansa de explorar novos caminhos em seu sistema de valores. Os valores que deveriam ser a base da ordem social foram alterados: importância pessoal, ego, compromisso a curto prazo e qualidade; ceticismo quanto ao futuro, em relação a outras pessoas e instituições, desconfiança das tradições etc. Como nunca, o materialismo está em alta, o "ter" assumiu o lugar do "ser". As pessoas são medidas e avaliadas pelo que se tem e não pelo o que se é.  O compromisso está em baixa. No processo de redefinir o que conta na vida, muitos decidiram que o compromisso não é um dos seus maiores interesses. O casamento, o mais tradicional compromisso a longo prazo, está  sendo  realinhado através do divórcio e de outras propostas de família.
Vejamos alguns sinais da diminuição dos compromissos na vida: Aumento da taxa de divórcio; o crescente número de adultos solitários, sem amigos, em relação a décadas passadas. É cada vez menor o número de pessoas que desejam se integrar como membro formal de organizações como igrejas, sindicatos, associações etc. O percentual de adultos que consideram lutar pela pátria como um dever, sem levar em consideração a causa, tem diminuído significativamente. É cada vez maior o número de pessoas que marcam compromissos e não os cumprem. Muitos pais, hoje, estão bem menos inclinados a acreditar que é importante permanecer num casamento infeliz, por causa dos filhos, do que há 40 anos.
A exaltação do indivi-dualismo. Na busca perma-nente de experiências variadas, o homem exalta a individualidade e, em lugar de se associar a grupos e filosofias preestabelecidos, ele anda em cima do muro, entre diferentes grupos, e muitos se recusam a afiliar-se com quem quer que seja. Sem dúvida, o individualismo continua alimentando o desejo de controlar e de ter novas experiências, eis o grande desafio para a família cristã, que é fundamentada nos princípios de comunhão, unidade, parceria e cooperação.
O Novo Milênio e o Formato das Novas Famílias
Há uma grande diferença entre a família de hoje e a família tradicional de algumas décadas atrás. Pense em como era a família em um tempo em que não havia celular, microondas, TV  a cabo, vídeo cassete, cd player, DVD, internete, vídeo game etc., onde só o pai trabalhava e a mãe ficava cuidando da educação e desenvolvimento dos filhos. Sem dúvida, a modernidade, nos seus múltiplos aspectos, é o fator central da vida da família de hoje. Por um lado, representa as grandes conquistas e avanços nas áreas de saúde, ciência e tecnologia, e, por outro, resulta como rápido e constante processo de desumanização, onde o homem e, conseqüentemente, a família  perdem a cada dia sua identidade.
No campo social, objetivamente, a família tem reduzido  sua condição de paradigma sociológico e referência moral. A modernidade conseguiu fragmentar e pulverizar os elementos constitutivos da família, tais como afetividade, lealdade, fidelidade, relações profundas, ambiente gerador e formador de valores morais,  éticos e religiosos. A família tem se deslocado do centro da sociedade. 
Uma grande parte dos lares é de "famílias misturadas" - lares onde as crianças de dois ou mais casamentos estão ligadas como resultado de recasamentos. Precisamos também lembrar dos filhos que nascem fora do casamento. Há uma estatística que afirma que, hoje, uma entre 15 crianças nasce fora do casamento. Outro fator relevante é o crescimento assustador do número de casais "amasiados", pessoas que se unem informalmente e dão início a uma família, muitas vezes disfuncional. 
A mulher de hoje  acredita que é direito seu ser mãe e, ao mesmo tempo, uma mulher de carreira, assim como ter um relacionamento de casal sem conflitos e tensões. Se o seu casamento apresenta tais pressões, a mulher se sente livre para terminar este relacionamento, e levar junto seu filho. O aumento, em número e freqüência, do divórcio e das mulheres que trabalham, tornou as creches, em muitos lugares, um negócio lucrativo. Hoje, o objetivo da maioria dos pais (homens e mulheres) é ter realização pessoal a todo custo, sem importar se estão ou não negociando princípios inegociáveis.  
A revolução sexual e a postura dos pais em relação aos filhos. Na revista Época n./ 206, a jornalista Edna Dantas, fez uma matéria com o titulo: "Licença para fazer sexo na casa dos pais". Ela começa seu texto dizendo que: "uma jovem gaúcha C.K.,  ao fazer 18 anos, não ganhou um carro, como é costume entre as famílias de classe média alta. Seu pai, empresário, e sua mãe, cirurgião-dentista, preferiram dar-lhe algo mais útil -  uma cama de casal, acompanhada da autorização para dormir em casa com o namorado". O Ibope mostra que um em cada três adolescentes de classe média tem permissão para dormir com o(a) namorado(a). Segundo uma pesquisa, nos anos 70, a primeira relação sexual ocorria aos 20 anos de idade, hoje ocorre entre os 13 e os 16 anos.
O que antes era abominável, pecaminoso, vergonhoso, impróprio, indecente e reprovável, até mesmo entre os que estavam fora do contexto evangélico, hoje é tido como moderno, legal, seguro e sinal de maturidade etc. O pior disso tudo é que muitos filhos e pais, mesmo dentro da igreja evangélica, estão pensando do mesmo modo. Esses em vez de ser "sal da terra" e "luz do mundo"(Mt 5), estão sendo "terra da terra" e "mundo do mundo". Esse é o grande desafio para família cristã no novo milênio: educar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef. 6:4) preservando-os moralmente, em meio a toda essa pressão da sociedade descomprometida com princípios, onde os valores estão deturpados.
      A verdade é que a família hoje se comporta de maneira diferente de como se comportava no passado. Pais e filhos passam menos tempo juntos. É mais provável que façam as refeições fora de casa. As férias são mais curtas e, geralmente, não inclui todos os membros da família. Em geral, o entretenimento proporcionado pela modernidade tecnológica ocupa toda a família durante o tempo em que estão em casa. O pai assiste ao jornal, a mãe acompanha a novela, o filho joga vídeo game, a filha navega na internet e o mais novinho assiste seu desenho preferido. É hora de dormir, e ninguém praticou o diálogo, a comunicação, a comunhão - ficaram entretidos, o tempo foi roubado e a família ficou um pouco mais empobrecida. Esse é o processo de esvaziamento da relação de família, que quase sempre desemboca na falência do relacionamento. O fracasso de muitas famílias, em função deste esvaziamento, onde os valores básicos foram perdidos, proporcionou o crescimento do alcoolismo, do abuso de drogas, do abuso físico, do suicídio, da depressão e da promiscuidade sexual etc.

Autor(a): Pastor Josué Gonçalves