quinta-feira, 26 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Os 2 maiores erros de um relacionamento
Os dois maiores erros que cometemos em um relacionamento são: 1) Quando discutimos com a outra pessoa pelas coisas que ela diz, sem prestar atenção no que ela está sentindo. 2) Quando ignoramos seus sentimentos da outra pessoa porque não estamos sentindo o mesmo.
E você sabe como corrigir esses dois erros? É simples - Basta você ser mais atencioso! Vou mostrar como a sua atenção pode melhorar seu relacionamento:
1º erro) Discutir com o outro sem tentar entendê-lo primeiro
Geralmente nós prestamos atenção no que a outra pessoa diz, mas não analisamos as emoções que estão por trás das palavras. Quando alguém está com raiva, por exemplo, ela diz coisas sem pensar e geralmente exagera muito. Por isso, antes de você discutir com seu namorado(a) ou cônjuge, analise primeiro o que está por trás de suas palavras, pois as pessoas nem sempre falam o que querem, mas elas sempre demonstram o que estão sentindo.
Então, se você quer ser uma pessoa sábia em seu relacionamento, pare de se concentrar no que seu namorado(a) ou cônjuge diz e comece a ser mais atencioso. Isso o ajudará a prestar atenção no que ele(a) está sentindo. Se você conhece alguém que está sempre nervoso, reclama de tudo e é sem educação, na verdade ele(a) quer dizer: "Eu estou com dor! Eu estou precisando de ajuda!" Por isso tenha paciência e aja com calma. Pessoas feridas sempre ferem as outras, mesmo sem perceber.
2º erro) Ignorar os sentimentos porque não está sentindo o mesmo
Isso é muito comum acontecer, pois se não estamos sentindo alguma coisa, é muito fácil não se importar com o outro. Porém, quando ignoramos os seus sentimentos, acabamos ferindo ainda mais. Por exemplo: se a sua namorada ou esposa lhe disser: "Estou me sentindo muito feia hoje", não tente animá-la dizendo: "Que isso! Você não está feia coisa nenhuma!", pois isso não ajuda em nada. Em vez disso, pergunte a ela: "Por que você está se sentindo assim? Por que você está dizendo isso?" Então você estará a ajudando a identificar o problema e tentar resolvê-lo. Eu acho que ninguém deve ter medo de expôr seus sentimentos, por isso não ignore seu companheiro(a) quando ele(a) não estiver bem. Apenas diga: "Eu estou te ouvindo e juntos vamos resolver isso".
A Bíblia diz: "Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera." (Tiago 3:17)
Quando você busca a Deus, você recebe sabedoria do Alto e pára de impedir as pessoas de exporem seus sentimentos. Você deixa elas serem quem elas são e não fica tentando mudá-las. Você deixa elas se sentirem tristes, cansadas etc, e não fica "falando na cabeça". Você começa a ter consideração e se coloca no lugar delas, oferecendo atenção, carinho e amor. Então seu relacionamento melhora cada dia mais e as discussões diminuem, dando espaço apenas para a paz e união!
pastorantoniojunior.com.br
sexta-feira, 13 de maio de 2016
De quanto SEXO um casamento precisa?
Este artigo foi publicado originalmente no site Relate Institute, republicado aqui com permissão, traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger.
Este é um conflito que surge em quase todos os relacionamentos que duram mais de dois anos. Causa tensão, brigas, e sentimentos feridos. Muitas vezes, ambos os parceiros se sentem incompreendidos e frustrados.
Independente do seu nível de satisfação, a maioria dos casais acabará por ter algum conflito em relação ao sexo. Uma pesquisa mostra que uma das questões mais comuns entre os casais gira em torno da frequência sexual ou quantas vezes o casal está envolvido em intimidade sexual. De maneira estereotipada isso envolve um parceiro masculino buscando maior frequência do que o seu homólogo feminino, mas nem sempre é o caso. Independente disso, as expectativas não satisfeitas no quarto podem avançar e causar problemas de comunicação, gerar falta de conexão emocional e instabilidade geral no relacionamento.
Então, como se pode combater esse efeito negativo? Qual é a quantidade certa de sexo? Aqui estão alguns pensamentos gerais para ajudar aos casais a certificarem-se de que este problema não está prejudicando as outras partes de seu relacionamento.
Qual deve ser a frequência sexual de um casal?
A resposta correta a esta pergunta é que não existe uma "quantidade certa". Cada casal é diferente e, mais importante, cada um pode ter alteradas suas circunstâncias de vida devido à doença, carreiras e crianças (entre muitas outras coisas) que irão interferir em seu desejo sexual e disponibilidade. Pode haver momentos na vida de um casal em que a intimidade sexual seja perfeitamente possível a cada dia, e outras vezes uma impossibilidade logística.
A pesquisa mostra que um casal "médio" geralmente tem relações sexuais cerca de 2 a 3 vezes por semana. No entanto, se você está preocupado por estar na média, gostaria de incentivá-lo a pensar sobre sua intimidade ao longo de várias semanas ou mesmo vários meses. Cada casal terá boas e más semanas em termos de frequência íntima, já que não existe um número mágico que os casais precisam alcançar para serem "saudáveis".
Como evitar o conflito sobre a intimidade sexual?
Para o parceiro que quer mais:
Entenda que a intimidade é uma rua de mão dupla. Sexo, obviamente, envolve duas pessoas. É muito claro, a partir de pesquisas, que o sexo é mais gratificante, agradável e satisfatório se ambos os parceiros desejam a intimidade. Se você é o parceiro que quer ter relações sexuais com mais regularidade, perceba que fazer sexo todos os dias pode não ser a experiência agradável que você acha que vai ser se o desejo do seu parceiro não corresponde ao seu. Aceite de boa vontade postergar a intimidade se o seu cônjuge não está de bom humor e evite tomar isso como uma rejeição pessoal.
Para o parceiro querendo menos:
Entenda que sua cara metade está provavelmente buscando proximidade e não apenas gratificação física. Muitas vezes, a pessoa que quer menos sexo vê seu parceiro como obcecado e excessivamente centrado no elemento físico do relacionamento e que isso é tudo com que o outro se preocupa. É importante para a pessoa que deseja menos sexo perceber que as tentativas de envolvimento sexual são bons sinais de uma relação saudável e muitas vezes provenientes de um desejo tanto de conexão física quanto emocional. Em nosso mundo moderno há uma abundância de alternativas a que as pessoas podem recorrer (online ou não) se estiverem apenas buscando a gratificação pessoal. As tentativas de proximidade íntima do seu parceiro provavelmente provêm do amor e desejo de proximidade com você. Trate tais tentativas dentro dessa perspectiva e tenha cuidado sobre o quanto a sua reação pode ser excessivamente negativa ou fazer seu parceiro se sentir rejeitado.
Para ambos os parceiros:
Conversem sem tabus. Mesmo entre os casais que têm tido intimidade sexual por muitos anos, este pode ser um tema tabu. A fim de se envolver em uma comunicação saudável, é vital que cada casal aborde as questões relacionadas de maneira aberta. Se um dos parceiros quer mais intimidade e o outro não, tentem postergar para um momento mais oportuno e deixe o seu parceiro que não está no clima explicar claramente o porquê.
Embora possa não parecer romântico, agendar a intimidade pode ser uma coisa muito prática e útil para muitos casais (especialmente aqueles com as crianças). Agende para o dia seguinte e, em seguida, passem o dia flertando e provocando um ao outro. Torne o sexo algo que o outro deseje ter também. Outra opção pode ser a de se revezarem na "carga" de planejar e iniciar a intimidade. Acima de tudo, conversem sobre intimidade e sexo.
Estas dicas podem ajudar muitos casais a evitarem o conflito em relação à frequência sexual, mas é improvável que ajude em questões maiores e mais conflituosas que alguns casais podem estar passando.
http://amofamilia.com.br/
O casal cristão pode assistir filmes pornô?
"Sou cristão e tenho uma dúvida: Posso assistir filme pornográfico junto com minha esposa para apimentar a nossa relação? Ela estando comigo, teria algum problema?"
R: Sua pergunta me fez lembrar o conselho de Paulo aos Coríntios: "Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm, todas são lícitas, mas nem todas edificam" (1 Coríntios 10:23). Na verdade, não existe nenhum texto na Bíblia que diga: "não assistirás filmes pornô com sua esposa". Porém, é preciso avaliar os atos da nossa vida e observar se eles convêm, se edificam e se estão de acordo com a vontade de Deus. Veja então porque assistir filmes pornô com a esposa não
A pornografia é maligna
Não existe pornografia "do bem". Qual a diferença entre assistir sozinho e com a esposa? Assistir com a esposa irá santificar a pornografia? Não. Esse tipo de filme fere o ser humano que foi criado à imagem e semelhança de Deus. Como alguém pode achar normal ver uma pessoa ser exposta em sua nudez em cenas de sexo explícito com o objetivo de entreter os telespectadores? Quando consumimos pornografia, estamos indiretamente concordando com a forma com que tudo aquilo é feito. Financiamos a sua produção.
A pornografia faz mal ao coração
Que benefícios a pornografia poderá trazer ao seu coração e o da sua esposa? Irá ajudá-los a aprender melhores posições e melhorar o relacionamento? Pelo contrário! Ela trará a maldade ao coração de vocês. O marido terá centenas de cenas explícitas de outras mulheres em sua mente e a esposa terá centenas de cenas explícitas de outros homens em sua mente. Junte isso ao tipo de sexo humilhante e degradante apresentado nesses filmes. O coração de vocês ficará manchado com pecados que causarão muitos danos à relação.
A pornografia fere a dignidade das pessoas
Talvez você possa dizer: "Mas minha esposa aceitaria numa boa vermos esse tipo de filme para melhorarmos as nossas relações sexuais". Pois bem, a pornografia irá pouco a pouco destruir a relação de vocês e não melhorar. Isso porque ela é maligna e pecaminosa, desrespeitosa com o ser humano, tratando-o como objeto. Logo, não tem potencial de trazer bem algum à relação, mas sim de destruir.
As cenas pornográficas contaminam
Seria possível o homem e a mulher não serem influenciados pelas cenas que veem na pornografia? De jeito nenhum. Logo, esse tipo de filme leva ao pecado, e o pecado gerará consequências graves ao casamento. Veja o que Jesus disse: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela" (Mateus 5:28). Se podemos ser traídos por um simples olhar de cobiça, imagine assistindo a um filme desse tipo! O perigo é ainda maior para o homem, pois este é naturalmente mais propenso a ser tentado pelo olhar.
Quero finalizar essa resposta com um texto que funcionará como uma peneira caso você ainda pense que assistir a filmes pornô com a esposa seja saudável e edificante: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).
A pergunta final é: Filmes pornográficos são verdadeiros? São respeitáveis? São justos? São puros? Demonstram amor? Têm boa fama? Têm alguma virtude? Se não, que isso não ocupe o pensamento do casal em seu momento íntimo da vida sexual e em nenhum outro momento. Existem outras formas de acender a relação e acredito que o caminho para melhorar a relação sexual do casal seja o amor, respeito, carinho, dedicação, etc.
pastorantoniojunior.com.br
quarta-feira, 11 de maio de 2016
terça-feira, 10 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
Débora uma mãe em Israel
Algumas pessoas são líderes improváveis. Superficialmente, elas parecem não ter as características que geralmente associamos com grandeza e poder. Davi, por exemplo, era um jovem pastor de ovelhas, um sonhador que escrevia cânticos e tocava harpa – qualidades geralmente não procuradas quando você escolhe alguém para derrotar inimigos. No entanto, Deus o chamou não apenas para ser um homem de guerra mas também rei de todo o Israel. Por quê? Porque Davi tinha algo mais importante do que habilidade militar ou sangue real. Ele tinha fé em Deus.
Na época dos juízes, uma mulher chamada Débora tornou-se líder de Israel. Pelos nossos padrões, ela também era uma candidata improvável para essa tarefa tão relevante. A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe (Jz 4.4; Jz 5.7), o que não a qualificava para dirigir um país. Porém,Débora tinha a mesma vantagem que Davi: ela tinha fé em Deus.
Numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos (veja Jz 17.6; Jz 21.25), Deus escolheu uma mulher de grande fé que estava disposta a segui-lO em obediência.
As Escrituras dizem que Débora era uma profetisa, significando que Deus lhe falava e ela transmitia Sua Palavra ao povo. Ela era uma juíza, portanto, julgava as pessoas que vinham até ela para resolver suas contendas. Naturalmente, ela também era esposa e mãe.
Seu feito mais conhecido ocorreu quando os israelitas clamaram a Deus por libertação depois de vinte anos de opressão sob o jugo de Jabim, rei de Canaã. O poderoso Jabim tinha 900 carros de ferro e governava a partir de Hazor, no Norte de Israel. Débora, que vivia no Sul, fora de Jerusalém, nas regiões montanhosas de Efraim, convocou Baraque, da tribo de Naftali, da região de Hazor. Quando Baraque chegou, Débora corajosamente transmitiu-lhe o plano de Deus: “Porventura, o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E farei ir a ti para o ribeiro Quisom a Sísera, comandante do exército de Jabim, com os seus carros e as suas tropas; e o darei nas tuas mãos” (Jz 4.6-7).
Baraque estava disposto a obedecer, mas insistiu que Débora fosse com ele. Ela concordou, porém disse a Baraque que assim ele cederia a uma mulher a honra de capturar Sísera.
Naquele dia Deus sustentou Israel, como Débora sabia que Ele faria. O Senhor enviou uma chuva torrencial que inundou o ribeiro Quisom e fez com que a armada aparentemente invencível de Sísera atolasse na lama. Este fugiu e foi engodado por Jael, outra mulher, que cravou uma estaca de tenda em sua cabeça e o matou. Dessa maneira, Deus libertou Israel.
Mais tarde, Débora escreveu um belo cântico (Jz 5) que exalta a Deus e revela muito sobre sua própria pessoa. Ela era uma mulher de profunda fé e grande discernimento espiritual. Havia avaliado a sombria situação de seu país com perspicácia (Jz 5.6-7), compreendeu o motivo da decadência (idolatria, v.8) e assumiu a responsabilidade pela nação (vv. 7,12). Ela tinha tanta autoridade que, quando convocou Baraque, ele veio imediatamente sem questionar sua autoridade ou suas instruções. Débora é a única mulher na Bíblia que não apenas governou Israel como também deu ordens militares a um homem, e isso com a bênção de Deus.
Quando ela mandava reunir as tropas, esperava que elas se apresentassem. Aos que ignoravam o chamado, ela amaldiçoava: “Amaldiçoai a Meroz, ...amaldiçoai duramente os seus moradores, porque não vieram em socorro do Senhor” (Jz 5.23). Débora provavelmente não conseguia entender por que esses combatentes de Israel tinham tão pouca fé em Deus.
Por um lado, Débora aparentava ser uma mulher “dura” no confronto, mas também parecia extremamente maternal. Somente uma mãe que se importa com seus filhos pensaria em descrever a mãe de Sísera aguardando ansiosamente que seu filho voltasse para casa, preocupada com sua demora em voltar da batalha (v.28).
É interessante observar que não há evidência bíblica de que Débora tenha usurpado a autoridade masculina. É triste dizer que, provavelmente, existia pouca autoridade masculina fiel a Deus naqueles dias. Israel estava em condição espiritual tão lamentável que Deus envergonhou a nação daqueles dias depositando o mais alto cargo de liderança nas mãos de uma mulher.
Hoje, vivendo em um mundo dirigido pelo sucesso e pelas realizações materiais, é fácil esquecer que Deus não deseja tanto as nossas habilidades, mas sim a nossa vontade, o nosso querer que vem da fé.
Podemos lembrar que a história das missões modernas está igualmente repleta de mulheres de grande fé a quem Deus colocou em posições de enorme responsabilidade. Nas selvas da Colômbia e da Venezuela, por mais de 50 anos, Sophie Müller implantou centenas de igrejas, até que o Senhor finalmente a levou em outubro de 1995. A sua autobiografia, publicada pela Missão Novas Tribos, é intitulada His Voice Shakes the Wilderness (A Voz de Deus Faz a Selva Estremecer).
Depois que Jim Elliot, Nate Saint e três outros missionários foram mortos no Equador pelas flechas dos índios Huaorani (Aucas) em 1956, duas mulheres os substituíram: Elisabeth Elliot, viúva de Jim, e Raquel Saint, irmã de Nate. A senhorita Saint ficou no Equador até sua morte em 1994, conduzindo os índios a Cristo, ensinando-os e ministrando-lhes a Palavra de Deus.
Baraque, sem dúvida, foi um ótimo militar, e seu nome está registrado em Hebreus 11 como homem de fé. Porém, ele mesmo teria capturado Sísera se tivesse confiado um pouco mais em Deus. Débora, por outro lado, era uma simples esposa e mãe, mas sua fé a tornou um vaso muito mais útil para o Senhor do que alguém poderia imaginar.
A Bíblia ensina que nosso tempo na terra é curto: “Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). Muitas pessoas podem abalar montanhas com suas credenciais e construir reinos com suas aptidões. Mas, no final, o que contará para a eternidade não será aquilo que realizamos com nossas habilidades, mas o que Deus fez através de nós por meio de nossa fé.
| Autor: Lorna Simcox | Divulgação: estudosgospel.com.br
Dia das Mães Origem e Tradições
ORIGEM DO DIA DAS MÃES
A idealizadora do Dia das Mães, Anna M. Jarvis, nasceu em Webster, West Virgínia, nos EUA, a 1° de maio de 1864, filha de Anna Reeves Jarvis e Oranville E. Jarvis. Recebeu educação primária em Grafton, WestVrrginia, e completou seus estudos secundários e superiores na Faculdade Feminina de Augusta, no Estado de Virgínia, em 1881. Fez, a seguir, uma série de estudos especiais que incluíram Literatura Inglesa, Psicologia, Filosofia, Latim, Alemão, Matemática e Música. Após estes estudos. regressou a Grafton, onde foi nomeada professora da escola estadual, lecionando por sete anos seguidos. William Tapp, superintendente escolar, disse dela o seguinte: "Em toda minha larga experiência de professor e como superintendente escolar. não conheci professora tão capaz, eficiente e culta. Mulher de visão, espírito combativo, idealista, foi uma oradora fluente, lógica e convincente.
O NASCIMENTO E CONCRETIZAÇÃO DA IDÉIA
Em princípios de 1900 Anna Jarvis e sua família transferem residência para Filadélfia, onde seu pai falece a 31 de dezembro de 1905. Com a morte de sua mãe, tão próxima à do seu progenitor, Anna Jarvis sofreu muitíssimo, pois desde menina era reconhecida como raro exemplo de amor filial. Foi no segundo domingo do mês de maio de 1907 que realizou a primeira celebração do Dia das Mães, em uma reunião privada, em homenagem à progenitora. Entretanto, a primeira celebração pública deu-se a 10 de maio de 1908, conforme consta da placa comemorativa que se encontra na Igreja Metodista de Grafton, West Virginiana. Eis a inscrição ali existente: "IGREJA METODISTA EPISCOPAL DE ANDREWS - IGREJA MÃE DO DIA DAS MÃES - PRIMEIRA CELEBRAÇÃO DO DIA DAS MÃES, 10 DE MAIO DE 1908 - FUNDADORA: ANNA JARVISMINISTRO: DR. H. C. HOWARD - SUPTE. DA ESCOLA DA IGREJA: L. L. LOAR".
Até há bem pouco tempo tinha-se como certo o segundo domingo de 1912 como a data da primeira comemoração do Dia das Mães, entretanto, através de verificações recentes e do testemunho da placa citada, 1O de maio de 1908 é a data correta.
OFICIALIZAÇÃO
Em maio de 1910, o governador do Estado de West Virginia, William E Glasscock, decretou a primeira comemoração oficial do Dia das Mães, e em maio de 1914, por proposta do deputado Heflin, do Alabama, e do senador Sheppard, do Texas, o Dia das Mães foi incluído no calendário federal dos Estados Unidos.
O decreto foi assinado pelo Presidente Woodrow Wilson, na presença de Anna Jarvis, do secretário de Estado William Jennings Bryan e daqueles parlamentares. Entre outras resoluções, diz o decreto: "No segundo domingo do mês de maio, o pavilhão nacional deverá flutuar em todos os edifícios governamentais dos Estados Unidos e suas possessões". O deputado Heflin disse, no ato: "Nunca uma bandeira nacional foi usada para festejar tão bela quanto sagrada comemoração, Mães da América".
Não passou muito tempo e a data foi aceita pela maioria dos povos cristãos, vindo a cumprir-se, dessa forma, o sonho de Anna Jarvis.
NO BRASIL. E EM SÃO PAULO
No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços introduzir a comemoração do Dia das Mães. Em recentes pesquisas feitas pela ACM paulista, verificou-se que o Dia das Mães foi introduzido pela sua congênere de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 12 de maio de 1918, em solenidade presidida pelo escritor Alvaro Moreira, sendo oficial a poetisa Júlia Lopes de Almeida. No ano seguinte, a Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, até então considerada a introdutora do Dia das Mães no Brasil, realizou a primeira festividade na capital federal, também com a colaboração de Jülia Lopes de Almeida. Em São Paulo a efeméride foi celebrada, também por iniciativa da ACM,. em maio de 1921.A OFICIALIZAÇÃO NO BRASIL
A oficialização do Dia das Mães no Brasil partiu da iniciativa da Sra. Alice de Toledo Tibiriçá, que na qualidade de presidente do 2° Congresso Internacional Feminista, em junho de 1931, se dirigiu ao então chefe do Governo Provisório, Sr. Getúlio Vargas, nos seguintes termos:
"As mulheres do Brasil. reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país e da sociedade, desejam ; homenagear asmães brasileiras - o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral - pedindo através desta mensagem a oficialização do Dia das Mães, no segundo domingo do mês de maio, a exemplo do que já se fez nos Estados Unidos da América do Norte".
Mais tarde. uma comissão do Congresso Feminista, composta das Sras. Berta Lutz, Carmem Velasco Portinho, Maria Eugênia Celso Carneiro de Mendonça, L Stela Guerra Duval, Alice Pinheiro Coimbra, Inês Mattíhiesen, Marina Bandeira k de Oliveira, Georgina Barbosa Viana, Edith Fraenkel, Orminda Bastos e Adelaide t; Cortes, visitaram o chefe do Governo Provisório, reforçando o pedido feito através da mensagem transcrita.
Atendendo àquela solicitação, o Governo Provisório promulgou o decreto n° 21.366, de 5 de maio de 1932, instituindo oficialmente o Dia das Mães, no segundo domingo do mês de maio.
AMPLIAM-SE AS COMEMORAÇÕES
Em 1947 por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Dom Jaime Câmara, o Dia das Mães. no segundo domingo do mês de maio, foi incluído no calendário oficial da Igreja Católica. O gesto do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro foi recebido com viva simpatia pelos círculos religiosos e sociais do país. Daí para cá, vêm intensificando-se as comemorações em tomo do Dia das Mies, destacando-se entre elas as organizadas pela Confederação das Famílias Cristãs, Rotary Club, SBSI, SESC e outros. Pouco a pouco foi germinando a semente lançada entre DÓS pela Associação Cristã de Moços. Hoje, graças à compreensão de todos os cristãos, acima de credos e divisões eclesiásticas, o Dia das Mães é uma realidade no Brasil.
A TRADIÇÃO DOS DOIS CRAVOS
Partiu de Anna Jarvis, também, a delicada idéia dos dois cravos: vermelho e branco. Ficou estabelecido que os filhos cujas mães estivessem vivas deveriam apresentar-se com um cravo vermelho na lapela, e aqueles que fossem órfãos, um cravo branco. A sugestão foi bem acolhida e generalizou-se imediatamente.Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro.
| Autor: Pr Jonas Neto | Divulgação: estudosgospel.com.br |
segunda-feira, 2 de maio de 2016
domingo, 1 de maio de 2016
Mandamentos familiares
Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer que vivamos o Seu melhor), encontramos na Palavra de Deus, também, a questão dos mandamentos familiares.
Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, temos dois deles diretamente ligados à questão familiar (a ordem de honrar os pais e a de não adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.
Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os praticam. Por outro lado, a quebra desses mandamentos, que denomino “pecados familiares”, também trarão consequências diferenciadas (falarei mais sobre isso num capítulo com o mesmo tema). A ordem divina de honrar os pais, por exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6.1-3).
Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em tudo e ainda aumentar nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade num pacote só!
Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso põe fim à necessidade de obediência, mas não de honra:
“Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus” (I Timóteo 5.4).
Os filhos devem recompensar seus pais (que os criaram) quando esses chegam à velhice; devem suprir seus progenitores não só em suas necessidades materiais. Ainda que não devam mais a obediência de quando viviam sob seu teto, devem honra. Sempre!
Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais, também encontramos na Bíblia os mandamentos que determinam a conduta dos pais para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (Efésios 6.4).
“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (I Timóteo 3.4,5).
Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar sua mulher, honrá-la e trata-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e respeitar seu marido:
“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Efésios 5.28).
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente” (Colossenses 3.19).
“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos” (Efésios 5.22-24).
LUCIANO SUBIRÁ.
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