Todo homem, pois seja pronto para ouvir, tardio pra falar ... Se alguém não tropeça no falar é perfeito... Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno... A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar... Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens, feito à semelhança de Deus: de uma só boca procede benção e maldição... Seis cousas o Senhor aborrece... Língua mentirosa... Testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Veja os textos na integra: Tg 1.19; 3.1-12 e Pv 6.16-19)
O ser humano possui uma particularidade muito especial, pois além da vida física, carrega em si a uma outra vida, que o torna um ser espiritual. Esta situação o difere dos demais animais criados pelo Senhor Deus e o capacita a desenvolver uma intimidade com o espiritual, seja, com o Todo Poderoso ou por conseqüência de uma opção ou simplesmente pelo fluir da vida com o maligno. E devido a esta espiritualidade natural, ele detém em suas palavras autoridade para abençoar ou amaldiçoar; dar vida ou tirar vida.
Os servos do Senhor, homens chamados pelo Espírito Santo e lavados no Sangue do Senhor Jesus, necessitam dar uma atenção muito especial às palavras que proferem, pois, estão cheios da autoridade de Deus (Lc 10.19,20); e o mau uso da língua pode trazer sérios danos sobre sua própria vida ou de outrem. Uma vida de constante vigilância e direcionada pelo Espírito Santo é a solução para manter a nossa língua sob domínio e no temor do Senhor.
Os ensinamentos que nos são dados por Deus, em relação ao falar são muitos. Neste breve artigo, descrevo alguns. Abra teu coração e permita que o Espírito Santo ilumine teu entendimento e estejas pronto a ouvir sua voz.
a) Todo homem, seja pronto para ouvir. (Tg 1: 19) "Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade, e os seus anos em delicias". Jó 36.11
O Senhor Deus, aconselha ao homem para que aprenda a ouvir, e valoriza os servos que na obediência aos princípios eternos, tornam-se bons ouvintes. ”... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios tolos...” (Ec 5.1). O abrir a boca em muitos casos não é uma atitude sábia, e pode levar-nos ao erro. É preciso aprendermos ouvir, tanto o certo quanto o errado e, após uma reflexão o falar. Assim, não proferiremos palavras néscias. “...e do muito falar, palavras néscias.” (Ec 5.3) A condição de ouvinte é um conselho que encontramos em toda a Bíblia, veja algumas referencias: ”Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá...” (Is 55.3) ”Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...” Ap 2.17 ”As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio valem mais do que os gritos de quem governa...” Ec 9.17 “Tenho ouvido, ó Senhor...” Hc 3.2 “Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz...” (Ex 19.5) ”Povos todos, escutai isto, daí ouvidos, moradores todos da terra...” (Sl 49.1) ”Melhor é ouvir a repreensão do sábio...” (Ec 7.5) entre outros.
É notório portanto, que o Senhor deseja que os seus seguidores sejam bons ouvintes, que saibam ouvir tanto o certo quanto o errado e após, uma analise que fale na autoridade do Espírito Santo.
b) Todo homem seja, tardio para falar (Tg 1.19)
O Senhor nos ensina que devemos ser tardios no falar, ou seja, é preciso pensar antes, não sermos precipitados nas declarações ou em expor nossas conclusões. Às vezes a primeira impressão, leva-nos à conclusões que não correspondem com a realidade de uma situação. Bom e calar-se! Veja o conselho de Salomão: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma... Sejam poucas as tuas palavras...” (Ec 5.2,3) “Não consintas que a tua boca te faça culpado... Como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras...” (Ec 5.6,7) ”O homem prudente, este se cala.” (Pv 11.12) “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio” ( Pv 17.28) ”No muito falar não falta transgressão, mas o que modera seus lábio é prudente” (Pv 10.19)
Escolhidos do Senhor, deixe que a vossa língua seja dominada pelo Espírito de Deus e saibam falar ou calar-se na hora certa. É sábio quem pede ao Senhor domínio sobre sua língua.
c) Todo homem seja, tardio para se irar (Tg 1: 19)
O que realmente é a ira? No dicionário (Aurélio) encontramos a seguinte definição: “Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança.” Quantas vezes tais sentimento afloram em nosso ser contra um irmão e levados pela precipitação da carne, os exteriorizamos trazendo sérias conseqüências. Por exemplo: Vidas são destruídas; amizades torna-se em inimizades; depressões e desespero; acidentes, crimes são praticados; a obra de Deus é envergonhada; entre tantas outras conseqüências. Mas, como seres humanos, vivendo nas dificuldades do dia-a-dia, infelizmente não estamos isentos da ira, da raiva, no entanto, como homens espirituais que somos, devemos observar a orientação que Paulo deu aos de Éfeso: ”Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira, nem deis lugar ao diabo... Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria... Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros” (Ef 4.26,27,31,32) Quantas vezes em nossa falta de sabedoria nos expressamos no auge do “sangue quente” ou da “cabeça quente” e os resultados são terríveis! Esta não é a forma correta do Servo do Senhor agir, mas, se infelizmente isto vier a acontecer, o mandamento de Deus é que “Não se ponha o sol sobre a vossa ira” ou seja, é necessário resolver o problema o mais rápido possível; e para contornarmos determinadas situações, é preciso nos humilhar diante do irmão atingido e clamar o seu perdão.
A ira destitui o servo da graça de Deus, ela nos afasta da comunhão verdadeira com o Eterno. É impossível haver intimidade com Deus, quando o nosso coração está cheio de ira, cólera contra o próximo. “Deixa a ira, abandona o furor...” (Sl 37.8) ”O homem de grande ira tem de sofre o dano...” (Pv 19.19) “O iracundo levanta contendas...” (Pv 29.22) “Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” (Ec 7.9)
Meditando nestes textos, facilmente concluímos que em nossa vida com Deus, não há lugar para a ira. A ira é fruto da carne, “...As obras da carne são conhecidas e são: ... iras... e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro... não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gl 5.19-21). A vontade de Deus para a vida dos seus servos é que vivam em santidade, sem iras, sem contendas e que saibam proferir palavras abençoadas. ”A resposta branda devia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua do sábio adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a tolice.” (Pv 15.1,2)
Mas, se numa ocasião perdermos de vista este ensinamento e agirmos de forma errônea ou ainda, se formos o alvo da ira de alguém, o ensinamento dado por Deus é o seguinte: ”Se teu irmão pecar contra ti; repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe” (Lc 17.3) Estas palavras se aplicam àquele que deixou-se irar e levantou-se contra outrem, que em humildade e cheio do perdão de Deus, vá ao encontro da pessoa atingida e humilhe-se diante dele e clame pelo seu perdão. Mesmo que estejas cheio de razão, deixe fluir de ti o perdão. Jesus nos fala sobre o perdão ao próximo. Ele deseja que o Servo queira perdoar continuamente e ajudar os que o ofendem, em vez de permitir que um espírito de vingança e ódio se abrigue. ”Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44-48) "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb12.14)
d) Cada servo deve saber refrear a sua língua: ”Se alguém supõem ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1.26)
As vezes nos perguntamos o que é “refrear”? a resposta é: Conter com freio; frear, enfrear; Reprimir, conter, suster; Dominar, sujeitar, subjugar, vencer; Tornar menor ou menos intenso; moderar, reprimir; Conter-se, comedir-se, reprimir-se; Abster-se, privar-se. Esta prática deve ser uma constância na vida de alguém que procura com sinceridade servir ao Mestre. Saber dominar a língua nos dá autenticidade na caminhada com o Senhor, aqueles que não a domina, “engana-se a si próprio e sua religião é vã”. É o tipo de vida sem valor, sem expressão, sem poder, sem salvação. O Senhor Jesus afirma: ”... a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45)
O que nossas palavras tem causado ao nosso próximo, benefícios ou malefícios? É tempo de parar e se auto-examinar! Afinal: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmo.” (Tg 1.22) “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141.3) “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”(Pv 13.3)
Estamos vivendo “os tempos finais”, é uma época altamente espiritualizada, na qual o maligno procura uma brecha na vida dos servos para semear as sementes do mau. É preciso vigiar, e estarmos consciente que a conversa descuidada, impura, maliciosa, com gírias e a língua desenfreada são caminhos tortuosos, que conduzem ao pecado. ”Não consintas que a tua boca te faça culpado...” (Ec 5.4) “Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras.” (Ec 5.7) “Refreia tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34.13)
E assim deve ser o nosso proceder: ”Ouvi, pois falarei cousas excelentes; os meu lábios proferirão cousas retas. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meu lábios abominam a impiedade. São justas todas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma cousa torta, nem perversa.” (Pv 8.6-8)
A língua é fonte de grandes bênçãos, mas, pode também disseminar uma infinidade de males. E para o domínio verdadeiro deste órgão tão pequeno, é preciso uma vida de santidade, dobrada diante do trono do Eterno. “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno... a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido... com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens...” (Tg 3.6,8,9)
Vemos que a língua é comparada ao fogo. E o exemplo dado, é que apenas um “palito de fósforo” pode incendiar toda uma floresta (Tg 3.5). “A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.” (Sl 52.2,3) A nossa atenção precisa ser desperta para a vida cotidiana, e não permitir que nossa boca seja instrumento de propagação de intrigas, invejas, fofocas, mentiras e tantos outros males, que “toca” no Senhor e destrói nossa comunhão com Ele e com os irmãos. “Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens... de uma só boca procede benção e maldição...” (Tg 3.9,10) Infelizmente é muito comum que nos momentos de ira, ou até mesmo em nossas descontrações e brincadeiras percamos de vista a orientação divina e a língua transforma-se em instrumento para o mal e palavras amaldiçoadoras são proferidas. É preciso um cuidado redobrado com as palavras que não conhecemos a fundo os seus significado e expressões que denotam maldição. Afinal, é bom lembrarmo-nos que haveremos de prestar contas a Deus de todas as nossas palavras. ”Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.” (Mt 12.36,37)
”O justo aborrece a palavra de mentira...” Pv 13.5 Viver em retidão é uma necessidade. ”Sim, sim e não, não” (Mt 5.37) é nesta simplicidade a determinação que o Senhor Jesus deixa a seus seguidores; tão clara quanto à luz do dia. Impossível que alguém não a compreenda. Os servos do Mestre, preferem arcar com as conseqüência de uma palavra verdadeira à contar uma pequena e até “insignificante” mentira. Veja o exemplo de Daniel (Dn 3.16-19). Ele tinha plena consciência que a mentira e considerada por Deus como “abominação”: “Os lábios mentirosos, são abomináveis ao Senhor.”(Pv 12.22) E que aqueles que optam por viver longe da retidão, com certeza receberão o castigo e viverá eternamente ao lado do pai da mentira, o próprio diabo (Jo 8.44). Veja também: Ap 21.8,27 É preciso estar atento e ter pleno conhecimento que o Senhor não tolera a mentira e o engano. Inclusive no seio da igreja
1.Surpreender o cônjuge com mais freqüência – dentro e fora do quarto.
2.Retirar da televisão do quarto ou, pelo menos, não ligá-la quando estiverem na cama.
3.Lembrar de tomar banho a dois (e não reclamar, dizendo que está perdendo tempo ao compartilhar).
4.Aprender a fazer jantares ä luz de vela.
5.Instituir “o beijo de boa-noite”.
6.Aprender a beijar o marido, antes de beijar o gato, quando entrar em casa.
7.Tentar pensar mais no cônjuge do que em você mesmo.
8.Ser honesto com o cônjuge.
9.Amar mais o cônjuge, com defeito e tudo!
10.Parar de importunar o cônjuge quando ele/a quiser ficar sozinho.
11.Comunicar os sentimentos com mais freqüência.
12.Ler um livro cristão sobre casamento e procurar aplicar algum conselho dado pelo autor.
13.Demonstrar mais afeição e se divertir pra valer com o cônjuge!
14.Passar mais tempo juntos: só os dois!
15.Falar “eu te amo” com mais constância.
16.Ler a Bíblia juntos.
17.Fazer um grande e sério esforço de sempre lembrar de ouvir.
18.Perceber quando está na hora de recuar no meio de uma briga.
19.Encontrar tempo um para o outro, não importar a situação.
20.Falar e ouvir de coração.
21.Dar as mãos quando tenta em resolver algo difícil.
22.Relacionar-se com alguém que possa ajudar-lhe com conselhos que sirvam para fortalecer o casamento.
23.Perguntar uma vez por mês: “Querido/a, o que eu posso fazer para melhorar nosso casamento?”
24.Nunca dormir zangada/o.
25.Lembrar que as férias são um ótimo período para agradecermos por tudo que temos e não para se lamuriar pelo que podem ter.
26.Não mais usar joguinhos sentimentais – se sentir vontade de telefonar pra ele/a. 27.Mostrar a ele o seu
melhor lado, não o pior.
28.Aprender a dar e saber receber apropriadamente.
29.Não ligar para os pequenos pontos negativos e, ao invés disto, concentrar-se nos positivos.
30.Aprender a elogiar.
31.Começar a trabalhar as habilidades anti-stress para que possa relaxar a mente e o corpo e, assim, tornar um ser humano normal, ao invés de uma pessoa tão impaciente, rabugenta e deprimente o tempo todo.
32.Fortalecer a relação com o cônjuge, passando com ele mais tempo e com qualidade.
33.Comunicar com as pessoas importantes da vida, elogiando, demonstrando o apreço, mostrando os problemas. Afinal de contas, ninguém lê a nossa mente.
34.Beijar o marido/esposa todos os dias, toda vez que ele/ela sair de casa. Nunca sabemos quando Deus vai chamar alguém.
35.Passar, pelo menos, uma noite sem televisão com meu cônjuge.
36.Beijar o/a marido/esposa todas as noites, quando ele/ela chegar em casa. É uma ótima maneira de começar a noite, sem importar como tenha sido o dia dele/dela.
37.Agendar, sem falhas, pelo menos uma ida com o esposo/esposa por mês. Pode ser só os dois ou com amigos, mas sem as crianças, com tanto que estejas juntos.
38.Pensar em alguma coisa, todos os dias, que a faça grata por ter seu/sua marido/esposa.
39.Passar mais tempo de qualidade com o/a maridinho/esposinha, mesmo que seja só compartilhar uma noite tranquila em casa, com um delicioso jantar, música suave ou um bom filme.
40.Lembrar dos bons momentos que tiveram juntos e tentar criar mais momentos desses.
41.Usar mais palavras simpáticas, quando falar com meu/minha marido/esposa.
42.Não ficar furiosa/o com seu/sua marido/esposa quando ele/ela não fizer alguma coisa que queira, quando não tiver falado explicitamente sobre o assunto com ele antes.
43.Dizer “por favor” e “obrigada” ao cônjuge, pelo menos, 1 vez por dia.
44.Motivar o marido ou a esposa a aprender a cozinhar, mesmo que isto signifique que eu vá comer espaguete ensopado e frango esturricado.
45.Tomar a iniciativa na cama com mais freqüência.
46.Tentar orar todos os dias com meu cônjuge.
47.Tentar não remoer coisas velhas nas brigas novas.
48.Tentar não criticar o armário dele/dela.
49.Sentar juntinho do meu cônjuge nos cultos de nossa igreja.
50.Surpreender seu cônjuge com um presente que não seja no dia dos namorados, aniversário ou de comemoração de data do casamento.
Há uma considerável lista de fatores que contribuem para os problemas conjugais, que vão desde dificuldades financeiras até a incompatibilidade de gênios. Entretanto, o que será considerado aqui é a formação de apego afetivo.
Desde bem pequenos os seres humanos têm a necessidade de cuidados por parte de outrem. Durante o período de formação da personalidade existem algumas circunstâncias fundamentais a serem desenvolvidas. O vínculo afetivo é um elemento primordial nesta categoria. Ele é básico. Do latim, vinculum: atadura, laço, aquilo que une.
Estudos conceituam o vínculo afetivo como sendo fundamental para as relações humanas. Alguns psicólogos acreditam que deve ocorrer algum relacionamento logo no início da vida da criança se quiser que ela forme, mais tarde, vínculos significativos.
O que tem se tornado presente durante a estruturação da personalidade infantil são os contatos superficiais, cuja preocupação localiza-se em prover a criança com alimentos, moradia e escola. Todavia, são insuficientes. E, ainda, muitas mudanças geográficas e/ou trocas constantes de cuidadores dificultam a formação do vínculo.
Posteriormente, na vida adulta, muitos obstáculos nas relações humanas relacionam-se a esta precariedade de vínculo. As pessoas não conseguem perceber este tipo de deficiência em seus relacionamentos. Focalizam os problemas em outras questões, ou ainda, preferem nem tocar no assunto. Há casos em que ignoram a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. Entretanto, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.
Nestes casos, especificamente, onde houve uma deficiência na formação de vínculo na infância e as decorrências comprometem os relacionamentos subseqüentes, daremos o nome de Síndrome do Comportamento de Hospedagem ou SCH.
No relacionamento de um casal onde há a presença da SCH, quando entra na rotina da convivência, faz surgir um novo tipo de comportamento. A pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua casa. Realiza as suas atividades comuns. No entanto, a sua forma de ser apresenta frieza, ocasionada pelo distanciamento. Aos poucos, vai agindo como se estivesse hospedada na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes parcimoniosas, de forma independente. Deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo esta diferença e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.
As discussões passam a existir com uma freqüência crescente. Os conflitos podem surgir e avoluma-se no processo bola-de-neve. A pouca consciência a respeito da SCH provoca a discórdia entre o casal, atingindo quem estiver por perto nesta convivência, via de regra, os filhos. Lembranças e cobranças de como a vida conjugal era boa anteriormente são lançadas no calor das discussões. Isto faz aquecer ainda mais o desentendimento. Esta é uma situação estressante para o casal, podendo levar os seus envolvidos à depressão e outros males, além da separação.
Este comportamento reflete o quanto o seu portador, inconscientemente, procura manter distância afetiva do outro para que não haja envolvimento.
Por se tratar de uma síndrome enraizada na formação vincular faz-se necessária uma avaliação psicológica. Além de indicar tratamento através de profissional especializado nas relações familiares, objetivando as mudanças terapêuticas necessárias.
Não raro, crê-se que a síndrome nasceu dentro do relacionamento. Todavia, ela foi desencadeada, apenas, durante o convívio. A pessoa não enxerga o problema já antigo. É possível comparar relações anteriores a atual e sentir que há algo semelhante nelas. Contudo, é insuficiente para aceitar a síndrome e o seu tratamento. O jogo de culpa é apenas um instrumento para se defender, na tentativa de diminuir as péssimas sensações diárias. De nada adianta. Só aproxima o casal da separação. Separar, por sua vez, traz de volta o estado de isolamento requerido pela síndrome.
Buscar ajuda especializada é o remédio para este mal. Crer numa solução de poucos recursos como o esperar o tempo como agente de mudanças é dar oportunidade para que se instale a piora da SCH. Uma boa avaliação psicológica pode dar novos rumos às vidas das pessoas que pretendem o convívio.
Dialogar, e, entenda-se bem, conversar com o coração aberto, oferece uma primeira abertura para se compreender a vida do casal. Dar o primeiro passo pode modificar aquilo que já era considerado algo inevitável, como a separação. Há uma necessidade de crescimento por parte das pessoas envolvidas. O grau de maturidade determinará o quanto se quer conviver bem. Ambas as partes devem estar dispostas e comprometidas em participar deste processo, apoiando-se.
Cuidar da questão, alterando o comportamento de hospedagem para o de comprometimento afetivo em conjunto permite existir a unidade fundamental das relações conjugais: a dependência equilibrada e necessária do vínculo. Vale a pena lutar com vontade, ajuda e conhecimento. http://www.casadosparasempre.jex.com.br
.de uma só boca procede benção e maldição.” Tg 3.10
O mundo espiritual é uma realidade onde encontra-se os seres espirituais, não podemos vê-los mas sentimos sua influência direta na vida. Muitos cristãos ainda não despertaram para este fato e vivem cegos, recebendo em si as conseqüências de sua incredulidade. Abençoar e amaldiçoar é uma autoridade dada aos homens por Deus desde a antiguidade e vemos na Palavra a sua seriedade. As recomendações feita pelo Senhor são inúmeras quanto ao falar, pois, as palavras podem dar vida ou morte. Mateus 12.36,37 “Digo-vos que toda palavra frívola ( fútil, leviana, volúvel, vã) que proferirem os homens , dela darão conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pela tuas palavras serás condenado.”
Tiago 3.10 “... De uma só boca procede benção e maldição.”
Marcos 11.23 “ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar... Assim será...”
Marcos 11.14,21 “...Nunca jamais coma fruto de ti... A figueira que amaldiçoaste, secou.”
A palavra e dotada de poder para abençoar e amaldiçoar.
AMALDIÇOANDO A SI PRÓPRIO ( Sl 109.17) Geralmente se vê esta questão de outro ângulo, sempre como sendo amaldiçoado por alguém; mas na maioria das vezes auto-amaldiçoa-se de forma involuntária e recebem na vida as conseqüência pela liberação de palavras e expressões indevidas, por exemplo:
Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando proferidas, autorizam aos espírito demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado. Portanto cuidado com as palavras.
A auto-estima também é abalada quando se fala do corpo, por exemplo: Não gosto do cabelo; da boca; dos olhos; dos dentes; do nariz ; sou gordo etc. estas lamentações abre as portas para o maligno agir e a situação torna-se muito grave.
Muitos nos momentos de dificuldade ou mesmo ao divertir-se fazem pedidos terríveis. Isto é dar brecha ao diabo e ele age. Veja o exemplo judeu: “Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos (Mt 27.24,25)
O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas.
A Palavra tem muito poder! (Mt 15.11 e Tg 3.6)
AMALDIÇOANDO O PRÓXIMO ( Ec 7.22) Quanto ao próximo, deve-se ter o cuidado de não proferir palavras não edificantes, pois pode-se amaldiçoá-lo. Na Bíblia vê-se o exemplo de Noé, que amaldiçoa seu filho Canaã . “... Maldito seja Canaã..” (Gn 9.24-27)
E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém. Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente desconhecemos o significado, como exemplo veja: Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno. (Dicionário Aurélio)
AMALDIÇOANDO AS AUTORIDADES (Ex 22.28 e Ec 10.20) Devido as grandes dificuldades o homem está muito propenso a descarregar nas autoridades (vereador, prefeito, dep.,governador, presidente e outras) os seus males e geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o cuidado de não procederem de forma pecaminosa a semelhança dos ímpios; a vontade de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles.
Quando os governantes são amaldiçoados , as conseqüências recaem sobre seus cidadãos (Rm 12.14) .
AMALDIÇOANDO OS FILHOS ( Gn 9.24-27) É extremamente fácil praticar o ato da maldição contras os filhos. Por serem cheios de energia e em muitos casos desobedientes, teimosos e respondões, facilmente enerva os pais, que usam palavras e expressões de maldição.
Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus vivo. Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes; vales e matas para orar. http://www.casadosparasempre.jex.com.br
Projeto Família x Sociedade: A família é um Quartel General, onde todos os membros encontram apoio uns nos outros ou um Campo de Batalha onde prevalecesse o ditado "Cada um por si...".
O capitalismo selvagem faz do homem uma fonte de lucro e não um indivíduo, e sendo assim, os valores morais, sociais, espirituais são transformados de acordo com a ganância de cada explorador. Como a família é o núcleo de toda a sociedade, ela se torna alvo fácil da destruição em função da exploração, em outras palavras, cada vez que alguém quer transformar a opinião do povo passa a introduzir conceitos distorcidos dentro dos lares. São várias as maneiras de se distorcer a base de uma família, vamos avaliar algumas e perceber quão profundas são as marcas ao longo dos séculos. Deus nos adverte a prestarmos atenção à estas coisas e de maneira alguma nos conformarmos (tomarmos a forma) com estas distorções. Quando uma família está bem estabelecida, a contaminação exterior não a atinge, por isso que ela é tão atacada, a união é uma pedra no sapato dos exploradores, ela traz a cura para todos os males.
João 10:10 - a exploração é alimentada por satanás
Ex 18:21, 23:22, Sl 25:12 à 15, Sl 128 Deus é a nossa solução
Alguns aspectos de deterioração da família: - Individualismo - Competição, traição - Falta de correção adequada aos filhos - Rebeldia contra os pais
Algumas das Soluções apresentadas pela sociedade: - Casem-se e morem em casas separadas, isso evita o desgaste ! - Casem-se quantas vezes forem necessárias, o importante é estar feliz ! - Tome a poltrona dos pais – (companheiro ultra-jovem revolucionário - Disney Club) - Não se pode usar a vara para a correção – Psicologia moderna
Problemas Familiares: alguns fatores como: ( rotina, falta de comunicação, rebeldia, autoritarismo, crise financeira, choque de gerações, expectativas diferentes, mudanças, abandono, vícios, divórcio, ciúme, etc. ) são enfrentados diariamente por milhares de famílias no mundo. Nosso desafio é conseguir atingir o alvo "LAR DOCE LAR !"
Gn 27: 1 à 46 – mentira, engano, privilégio, busca do poder, ódio, amargura, traição
Gn 37 2 à 11 – Família de José: ódio, inveja, desconfiança, filho privilegiado
Procure identificar os problemas de sua família e repare que a Bíblia relata cada um deles, note também que Deus não rejeitou estas famílias, pelo contrário, o curso da história mostra que elas foram usadas por Deus para que houvesse o nascimento de Jesus, aliás, quer nascimento mais problemático para a Sociedade da época do que uma virgem solteira dar à luz ?
A importância de uma família ser cristã: A família foi criada por Deus (Não é bom que o homem viva só – Gn 2:18... multiplicai-vos – Gn 1:28... Famílias benditas – Gn 12:3) e de acordo com a Bíblia, Seus planos para ela são de paz e a sua vontade é boa, perfeita e agradável. Se hoje temos um quadro diferente deste princípio é porque os homens se afastaram de Deus e de forma suicida estão tentando viver com suas próprias forças. A Palavra de Deus está repleta de soluções para se obter uma família feliz, mas uma única coisa se faz necessária, que o homem creia em Deus.
Mt 16: 14 à 16 – A dureza de nosso coração nos impede de crer em Jesus Cristo.
Atos 16: 25 à 34 – Este homem creu e foi batizado. Houve uma transformação completa em seu lar (salvação)
Atos 8: 26 à 39 – Se você crê de todo o coração que Jesus Cristo é o filho de Deus, o batismo lhe trará jubilo.
Atos 10: 22 e 24 – 44 à 48 – todos os parentes e amigos de Cornélio creram e foram batizados
Quando cremos em Jesus Cristo, as Suas verdades descritas na Bíblia passam a ser direito nosso, pois as promessas são para os filhos de Deus.
A possibilidade de dissolução do vínculo matrimonial foi durante décadas motivo de acirradas controvérsias no Brasil e em outros países. Nos últimos anos do século XX, no entanto, o fim da sociedade conjugal era aceito praticamente no mundo inteiro. Divórcio é a dissolução absoluta da sociedade conjugal, que anula seus efeitos civis e permite aos cônjuges casar novamente. Na maioria das culturas se permitiu e se permite o divórcio, mas existem países onde a autoridade religiosa tradicional encara o casamento como indissolúvel. Na Roma antiga, marido ou mulher podiam acabar o casamento sem manus (poder autoritário do marido sobre a mulher), enquanto no casamento com manus somente o homem podia divorciar-se. Nas tribos germânicas se atribuía à noiva um valor econômico: o homem podia divorciar-se, mas ficava sujeito a sanção financeira. A proibição do divórcio imposta durante a Idade Média na Europa, em grande parte por obra da Igreja Católica, foi derrubada pela revolução francesa. Brasil. Nem a constituição de 1824 (imperial) nem a de 1891 (primeira carta republicana) faziam referência à dissolução do vínculo matrimonial. Já a constituição de 1946 e a emenda nº 1, de 1969, consagravam a indissolubilidade do casamento. O direito ao divórcio no Brasil foi resultado, em grande parte, de uma série de campanhas que se estenderam ao longo de décadas, nas quais se destacou a atuação do deputado Nelson Carneiro. A mudança ocorreu com a aprovação da emenda constitucional nº 9, de 28 de junho de 1977, que modificou a redação do art. 175, parágrafo 1º da constituição, e estabeleceu que o casamento podia ser dissolvido, nos casos expressos em lei, desde que houvesse prévia separação judicial por mais de três anos. O divórcio foi posteriormente regulamentado pela lei 6.515, de 26 de dezembro de 1977, que limitava sua concessão a uma única vez por pessoa e exigia, como condição prévia, cinco anos de separação. Com isso desapareceu do direito brasileiro o instituto jurídico do desquite (judicial ou amigável). A constituição de 1988 facultou a dissolução do casamento civil após prévia separação judicial por mais de um ano, nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos.
Taxas de divórcio em diversos países
As taxas de divórcio no mundo variam. Este gráfico leva em consideração apenas os divórcios formais. Muitos casais podem se separar sem obter um divórcio do ponto de vista legal. VAMOS ANALISAR SOB O PONTO DE VISTA DO NOVO TESTAMENTO Não gostaria que alguém utilizasse o abaixo exposto para tranqüilizar ou excitar a sua consciência e sim somente após ter devidamente estudado e entendido o assunto.
OS TEXTOS BÍBLICOS RELACIONADOS: Mateus 5:32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério. Mateus 19:9 Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Marcos 10:11-12 Ao que lhes respondeu: Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; e se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério. Lucas 16:18 Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério. Romanos 7:3 De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
COM BASE NOS VERSÍCULOS EM EPÍGRAFE PODEMOS FORMULAR AS SEGUINTES CONCLUSÕES:
1º CASO: A mulher se prostituiu ou se tornou de outro homem. Neste caso ele pode se separar e casar "qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e casar com outra". Ele não comete adultério.
2º CASO: A mulher não se prostituiu nem se tornou de outro homem. Neste caso, se ele se separa da mulher, é adúltero (estado permanente de pecado) "qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério".
3º CASO: Um homem descompromissado casa com uma que foi divorciada por justa culpa ou sem justa culpa (a não ser que essa mulher tenha se divorciado por causa de infidelidade de seu marido), comete adultério (estado permanente de pecado), "quem casar com a repudiada, comete adultério. Quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério."
4º CASO: Uma mulher casada, repudiada ou separada por iniciativa própria, casa de novo: Mesmo se inocente, a mulher não pode casar de novo: "a faz adúltera" mostra que ela não foi repudiada por infidelidade, caso contrário o homem não poderia fazê-la adúltera. Este caso trata de uma mulher repudiada por motivos diferentes do que infidelidade. Ela é inocente, ao menos no que concerne a fidelidade matrimonial. "Se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério. Enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem".
No entanto, só se separar do marido não faz a mulher ser adúltera, ao homem sim. A mulher não faz o homem adúltero se separar dele. Isto implica que a ele foi concedido casar-se com outra se ele for repudiado pela mulher, se a mulher se prostituir ou se ela se tornar de outro homem.
I.Coríntios 7.3 e 4 O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
I.Coríntios 7. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz.
O: não tem autoridade vem do relacionamento "patrão, escravo". Em outras palavras poder-se-ia ter traduzido: A mulher não é patrão do seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não é patrão do seu próprio corpo, mas sim a mulher. A mulher é sexualmente "escrava" do homem e o homem é sexualmente "escravo" da mulher. Mutuamente eles tem o dever de pagar a comunhão sexual. Omitir-se é pecado de expor o cônjuge ao adultério. Por isso: se o incrédulo se apartar, aparte-se (no grego significa deixe ele ir embora); porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão. Paulo volta ao exposto nos versículos 3 e 4 e absolve o cônjuge crente do pecado caso ele negue a comunhão sexual (versículo 15 literalmente "jugo escravizante" em alusão ao versículo 4 "patrão" (de escravo para o relacionamento sexual)) ao parceiro incrédulo se este não tem compromisso com fidelidade matrimonial bíblico.
O versículo 15 não tem nada a ver sobre estar livre para casar de novo. Este texto fala de liberdade da escravidão sexual que a pessoa estava vivendo e não do divórcio. Para os crentes vale: I Coríntios 7.10, 11 Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. Novamente só se refere à mulher "fique sem casar", ao marido não. Implicaria que caso a mulher abandonar seu marido, se prostituir ou se tornar de outro homem, ele poderia casar de novo. Mulher, que se separa, só pode voltar para o seu marido. Marido que deixa a mulher: se for por causa de infidelidade tem que volta para a mulher, se não esta em estado de adultério. Manter qualquer estado ou relacionamento fora destes mandamentos é viver em estado contínuo de pecado.
CONSEQÜÊNCIAS DE VIVER NO PECADO Quando não observamos o exposto sobre a questão do divórcio e novo casamento, passamos a viver em pecado.
DUAS FORMAS DE PECAR
CONTRA NOSSO CORPO: 1. I Coríntios 6:18 ...mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Fora do nosso corpo:
FORA DO CORPO: 2. I Coríntios 6:18 Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo;
DOIS TIPOS DE PECADOS
INCIDENTAIS: I João 2. 1 ...mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. Mateus 18.15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão;
HABITUAIS / DE COSTUME: I Coríntios 6.9,10 Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
DOIS ESTÁGIOS DO PECADO
INTENÇÃO:Mateus 5.28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela
ATO:Mateus 5.27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Para Deus os dois são iguais
DUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA OS PECADOS
PARA INCIDENTAIS: II João. 2.1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
PARA ESTADOS: Se não confessados e deixados, a PERDIÇÃO ETERNA. II Coríntios 6.10 ... não herdarão o reino de Deus.
TRÊS TIPOS DE REAÇÃO AO ADMOESTAMENTO
A - ENCOBRIR: Salmo 32.3 Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo.
B - ADMITIR MAS QUERER PRESERVAR A HONRA: Rei Saul, II Samuel 15.25, 29 e 30 Agora, pois, perdoa o meu pecado, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor. Ao que disse Saul: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel,
C - CONFESSÁ-LO SEM CONDICIONANTE E DEIXÁ-LO - REI DAVI II Samuel 12.13 Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor (Salmo 32.5). Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.
AS CONSEQÜÊNCIAS PARA SAUL: I Samuel 15.26 e 28 Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel: O Senhor rasgou de ti hoje o reino de Israel, e o deu a um teu próximo, que é melhor do que tu. (não há menção que Saul obteve perdão).
AS CONSEQÜÊNCIAS PARA DAVI: II Samuel 12.11 Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres à luz deste sol.
II Samuel 12.12 Pois tu o fizeste em oculto; mas eu farei este negócio perante todo o Israel e à luz do sol.
II Samuel 12.13-14 Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morreras. O filho que te nasceu certamente morrerá.
DUAS FORMAS DE LIDAR COM OS PECADOS DOS OUTROS:
INCIDENTAIS:
Mateus 18:15-17 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão, mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.
Gálatas 6.1 Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão;
HABITUAIS / DE COSTUME:
I. Timóteo 5:20 Aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.
ADULTÉRIO / FORNICAÇÃO Jó nos ensinou uma boa maneira de como lidar com este problema.
Jó 31.1 Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Se não fizermos esse pacto com os nossos olhos, um pacto sério, possivelmente cairemos neste pecado. Depois passamos a aceitar tal situação como quase normal, todo mundo faz, portanto não é inevitável e antes de nos apercebermos estamos no estado de pecado permanente.
AS CONSEQÜÊNCIAS SÃO TÃO SÉRIAS QUE JESUS RECOMENDA MATEUS5.29-30: Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno. Isto ele falou no contesto ao adultério, recomendou, portanto, por tabela, a castração espontânea, para não se perder o reino de Deus, fato que tem respaldo em Mateus 19.12: e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o.
I. Coríntios 5.11 Mas agora vos escrevo que não vos comuniqueis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem sequer comais.
I. Coríntios 11.27-32 De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem. Mas, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados; quando, porém, somos julgados pelo Senhor, somos corrigidos, para não sermos condenados com o mundo. "Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie; repreende ao sábio, e amar-te-á. Instrui ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento". Provérbios 9.8-10. http://www.casadosparasempre.jex.com.brDeus abençoe! Pr. Werles M. Oliveira Ministério de Casais Quadrangular