Constituição da Família - Conheça as bem-aventuranças do casamento e as responsabilidades do casal
RESPONSABILIDADES DO CASAL
ALGUNS ASPECTOS DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA
AS BEM-AVENTURANÇAS DO CASAMENTO
I. Bem-aventurado o casal que continua a demonstrar carinho e consideração um com o outro depois que a novidade dos primeiros anos passou.
II. Bem-aventurado o casal que é educado e cortês um com o outro como eles são com seus amigos.
III. Bem-aventurados são aqueles que tem têm senso de humor, pois este atributo é um grande "amortecedor de choques".
IV. Bem-aventurados são aqueles que amam seus companheiros mais do que qualquer outra pessoa no mundo e que cumprem com alegria seus votos de casamento com uma vida inteira de fidelidade e respeito mútuos.
V. Bem-aventurados são aqueles que alcançam a paternidade, pois os filhos são herança do Senhor.
VI. Bem-aventurados os que se lembram de agradecer a Deus por sua comida, e que separam tempo para a leitura de Bíblia e oração diariamente.
VII. Bem-aventurados os cônjuges que nunca levantam a voz para o outro e que fazem de seu lar um lugar onde palavras encorajadoras sempre são ouvidas.
VIII. Bem-aventurado o casal que fielmente vai à igreja e que trabalha junto para a expansão do reino de Deus.
IX. Bem-aventurado o marido e a esposa que sabem lidar com suas diferenças e se ajustam sem a interferência dos parentes.
X. Bem-aventurado é o casal que tem um completo entendimento das finanças e que conseguiu uma parceria perfeita onde todo o dinheiro está sob o controle dos dois.
XI. Bem-aventurados são o esposo e a esposa que humildemente dedicam sua vida e seu lar a Deus e que praticam seus ensinamentos sendo leais, amorosos e não egoístas.
QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE I
I. Raquel, mulher amada, Gn 29.18
II. Leia, mulher rejeitada, Gn 29.32,33
III. Hagar, Mulher desprezada, Gn 21.14-19
IV. Maria, Mulher incompreendida, Mt 1.19
V. Ana, mulher humilhada, I Sm 1.6
VI. Noemi, mulher amargurada, Rute 1.20
VII. Eva, mulher enganada I Tm 2.14
VIII. ( ? ), mulher invisível.
QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE II
I. Joquebede, mulher que enfrentou o decreto real, Êx 1.22; 2.1,2
II. Mirian, mulher ambiciosa, Nm 12.1,2
III. Débora, mulher patriota, Jz 4.4
IV. Rute, mulher constante, Rt 1.16
V. Ana, mulher ideal, I Sm 1.20 e 2.19
VI. Abigail, mulher capaz, I Sm 25.3,18,19
VII. Ester, mulher que se sacrificou a si mesma, Et 4.16
VIII. Maria Madalena, mulher transformada, Mc 16.1,9
IX. Isabel, mulher humilde, Lc 1.43
X. Maria, mulher escolhida por Deus, Lc 1.30-38
XI. Maria de Betânia, mulher imortalizada por Cristo, Mt 26.13
XII. Marta, dona de casa preocupada, Lc 10.40
XIII. Dorcas, a costureira benevolente, At 9.36
XIV. Lídia, mulher negociante, At 16.14,15.
ALGUMAS DISTINÇÕES ESPECIAIS DE MULHERES
Última ao pé da cruz, Mc 15.47
Primeira ao túmulo, Jo 20.1
Primeira a proclamar a ressurreição, Mt 28.8
Presente a primeira reunião de oração, At 1.14
Primeira a saudar missionários cristãos, At 16.13
Primeira convertida da Europa, At 16.14.
QUALIDADES DA MULHER VIRTUOSA
Ela é laboriosa ou trabalhadeira, Pv 31:13,19,24
É ajuizada, Pv 31:16,18
É forte e lutadora, Pv 31:17
É boa dona de casa, Pv 31:15,21,27
É sábia, Pv 31:26 e boa mãe, Pv 31:28
É boa esposa, Pv 31:11,12,23,28 e é temente à Deus, Pv 31:30.
O Espaço do Homem Cristão
"O problema não é tanto em encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa no casamento. Se quisermos ter uma rainha, precisamos ser um rei"
I. DIREITOS ESPIRITUAIS E BÍBLICOS
Exercer a liderança pois, Deus o colocou como cabeça do lar, I Co 11:3
Ter domínio sobre o corpo da mulher, I Co 7:4
Ser amado, Tito 2:4
Exigir submissão da mulher, Ef 5:22 e 23
Exigir fidelidade, I Co 7:2 parte b
Não ser defraudado na sua vida íntima, I Co 7:5
Ser honrado, Ester 1:20, Nm 5:20,21
Ter na sua esposa uma companheira, Gn 3:12, Gn 3:16.
II. OBRIGAÇÕES DO HOMEM CRISTÃO SEGUNDO OS PRINCIPIOS BIBLICOS
Respeitar a sua esposa, I Pe 3.7
Agradar a sua esposa, I Co 7.33
Reconhecer o seu trabalho, Pv 31.28-30
Ser fiel, Mt 19.5
Coabitar com ela com entendimento, I Pe 3.7
Honrar sua esposa, I Pe 3.7
Ser carinhoso, Pv 5.18; Ecl 9.9; Gn 26.8
Viver com ela toda a vida, Mt 19.3-9
Amar a sua esposa, Cl 3:19.
a. Como ama a si mesmo, Ef 5:28,29
b. Como Cristo amou a igreja, Ef 5:25
Como Ele a amou?
1. Com amor eterno, Jo 17:23, Jr 31:3
2. Sem ser amado , Lc 19:41
3. Sacrificialmente, Jo 18:12; 19:1,16-18
4. Profundamente, Jo 15:13
5. Voluntariamente, Gn 2:20.
III. OUTRAS RESPONSABILIDADES DO MARIDO
O marido é o cabeça da casa, da esposa; a mulher precisa aceitar a autoridade do marido, ser submissa. Porém o marido não pode ser autoritário, o seu modelo deve ser Jesus, Ef 5:23-25. Assim o marido deve cuidar da manutenção da família, I Tim. 5:8.
IV. O MARIDO DEVE SER O SACERDOTE DO LAR
O marido deve ser guia espiritual da família, devendo estabelecer na mente e coração de sua esposa e filhos a singular importância de ter o altar da família sempre em pé. Deve ser o marido responsável pela manutenção do culto doméstico diário, Ef. 5:26.
V. O MARIDO DEVE AMAR A SUA ESPOSA
Quando ele ama a esposa, Deus tem liberdade para criar nela o respeito por ele. O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um mandamento bíblico, Ef 5:25,28,29. O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a sua esposa, mais a esposa responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais submissa.
VI. CARREGAR OS FARDOS DELA
Ajudá-la em tudo, pois, a mulher é mais sensível que o homem, I Pedro 3:7.
VII. SER COMPASSIVO
O homem deve ser misericordioso com a esposa, não deve ser dogmático, autoritário e obstinado, mas deve cultivar um espírito de mansidão e sensibilidade com a esposa. Nunca usar linguagem agressiva, evitar gritarias, ira; mas ser compreensível e amigável. Deve louvar sua esposa, nunca zombar da esposa na presença de outras pessoas.
Conclusão
ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O CASAMENTO
O casamento envolve um relacionamento tríplice: Físico, emocional e espiritual
I. ASPECTO FÍSICO
Atração natural, na verdade quando o Senhor faz de alguém um irmão ou uma irmã na fé, a questão da atração física não está envolvida, mas, na união pelo casamento surge esta consideração.
Aspecto da alma
Emocionalmente o casamento é almas que se apegam, mas, individualmente são diferentes na: visão, natureza, caráter e na educação. Por esta razão a unificação gera conflitos e precisa ser administrados.
Fatores importantes relacionados com a natureza ou caráter
A atração natural ou física é temporária , enquanto a natureza de cada um é mais permanente. É evidente que o amor entre os incrédulos tem sua base na atração física , carnal, é o amor Eros. Quem constrói sua vida conjugal nesta base o risco é inevitável, pois o casamento por certo está edificado sobre uma base frágil, vulnerável.
Disparidade da natureza (Organizado ou desordeiro)
Exemplo: Pessoa excessivamente ordeira (perfeccionistas), estas são aquelas que costumam ir atrás do cônjuge arrumando cada coisa que ele deixa fora do lugar.
Um pastor, certo dia foi visitar um casal, ao chegar ficou surpreso ao ver o irmão jogando o travesseiro no chão e virando as cadeiras. Então o pastor perguntou o porque daquela atitude, ele então respondeu, que agia assim porque se sentia extremamente feliz, pois naquele dia a esposa tinha ido visitar os pais. Ele vinha sentindo tão grande frustração com a mania de ordem da esposa, que a ausência dela foi como um toque de liberdade para o marido.
Frio ou amoroso
No casamento, um dos dois demonstra muita simpatia com as pessoas, tratando. Igualmente todos com afeição, por julgar que todos são dignos de amor. Porém o outro é o oposto, é frio e indiferente com as pessoas, a ausência de amor e simpatia são perceptíveis. Sem dúvida existe problema de ambos os lados, um conflito de naturezas. Aquele que ama as pessoas no trato demonstra afeto , tem um companheiro que age da mesma forma. Certamente, ambos terão um interesse comum a uni-los, neste caso, será para os dois, este aspecto do casamento.
Entretanto, se o cônjuge é vazio de sentimentos e frio, terá que suporta-lo e ele também, pois um terá que suporta a liberdade, enquanto o outro terá que suportar liberdade, enquanto o outro terá que suportar o indiferentismo, o que não é nada harmonioso.
Indolente ou ativo
Por exemplo: O cônjuge acha insuportável acompanhar a sua esposa em suas andanças, por um determinado tempo ele pode suportar esta situação, mas, talvez não para sempre. Este não é um problema moral, mas de temperamento que não foi considerado antes do casamento.
SEGUNDO ASPECTO: ESPIRITUAL
Para que um casamento seja bem sucedido, além dos fatores humanos e materiais, deve haver acima de tudo uma unidade de propósito espiritual, ambos devem viver para Deus. Evidentemente, o casamento que tem esta base sólida, tem condições suficientes para enfrentar os obstáculos do dia a dia.
Jesus Cristo afirmou: A permanência da casa depende do seu alicerce, pois tanto aquela que está edificada sobre a rocha, como aquela que está edificada sobre a areia enfrentarão os mesmos desafios e quando ambos tiverem enfrentado o temporal, a fúria do rio e o vento tempestuoso, apenas uma permanecerá inabalável, Mateus 7:24 a 27.
Reflexão: Conforme Mateus cap. 7, qual o número de tua casa? 24 ou 26 ?
O ajustamento conjugal
No momento do casamento, não existe marido "pronto", nem esposa "pronta" tipo "produto final", para a jornada da vida conjugal. Noivos e noivas vêm de universos sociais diferentes, e trazem essas diferenças para o casamento. Às vezes trazem traumas que geram sérios problemas no casamento. Nunca se ouviu dizer de um garimpeiro ter encontrado um diamante lapidado e pronto. O casamento não é uma exceção. Tem que ser melhorado, ajustado, fortalecido e "lapidado" com o tempo. O ajustamento conjugal é a área mais difícil do casamento, e quase sempre é negligenciado, ou esquecido pelos casais:
a. Por ignorância do que é o casamento;
b. Por desleixo do casal;
c. Por desinteresse do casal em melhorar o casamento;
d. Por despreparo para o casamento e por excesso de autoconfiança.
Certos de que o casamento se ajustará por acaso, e que o seu companheiro nunca conhecerá ninguém mais interessante que ele, com a desculpa de que "eu sou assim mesmo" e o outro terá de aceitar-me como sou.
O ajustamento conjugal, não ocorre na lua de mel, especialmente a parte sexual. Esta leva um bom tempo para ajustar-se. Os primeiros dias dos casais costumam ser marcados por ignorância dos fatos, e por imprudência. Tudo ainda é deslumbramento e emoção. Com o passar do tempo e a rotina é que aparecem os desajustes.
a. O ajustamento conjugal na Bíblia: (Gênesis 2:24).
b. O ajustamento conjugal não é obra do acaso.
O casal que não cuidar disso, nunca o terá, isto é será sempre desajustado.
Ajustamento conjugal é a adaptação de um cônjuge ao outro, por amor, na nova forma de vida que é o casamento. Essa adaptação de um ao outro inclui o reconhecimento de falhas, faltas, diferenças, virtudes e defeitos um do outro, enquanto cada um procura melhorar e fazer o outro mais feliz. Ajustamento conjugal é a compreensão um do outro enquanto cada um procura melhorar, e significa agir sempre em termos de "nós" e "nosso", e não "eu", tanto da parte dele como dela. "Você feliz primeiro."
FATORES DE AJUSTAMENTO CONJUGAL
1. Maturidade
2. O amor predominantemente afetivo, pleno e mútuo
Todo casal pode divergir em muitos pontos no início, e uma das evidencias de sua maturidade e ajustamento é a capacidade dos dois de resolverem suas divergências, sem briga, sem ofensas e sem abalar nem ameaçar o casamento.
A imaturidade dificulta, e quase sempre impede de vez o ajustamento conjugal.
Uma das formas de imaturidade é o casamento precoce, um dos maiores erros que se pode cometer na vida. Metade deles não duram cinco anos, e se duram, não se ajustam.
a. Conhecimento e compreensão um do outro - A ignorância é sempre danosa em que área da vida for, a ignorância do próprio temperamento gera grande parte dos conflitos de personalidade do casal.
b. Tolerância, paciência e gentileza recíproca entre os dois
c. Tempo reservado para tratarem de assuntos conjugais e domésticos
d. Responsabilidade em geral e Dedicação a Deus da parte dos dois
e. Participação do casal em estudos bíblicos, seminários específicos para casais ou para família, conduzido por pessoas habilitadas e preparadas diante de Deus e dos homens, em terapia da família.
f. O cumprimento pelos dois, de 1 Co 7.3-5.
g. Boa saúde física, emocional, nervosa, mental e espiritual.
h. O ambiente do lar, se é de calma, sossego; ou de perturbação, interferência de terceiros, falta de privacidade, tensão, desarmonia, queixas, desconfiança, reclamações e Fidelidade conjugal dos dois e casamento feito no Senhor.
ÁREAS DA VIDA CONJUGAL EM QUE DEVEM OCORRER O AJUSTAMENTO
1. Área amorosa
Marido e mulher devem desenvolver a capacidade de se amarem mais, através da c o m u n i c a ç ã o, da expressividade e do carinho. O amor conjugal se não for cultivado através da comunicação, da afetividade e do companheirismo, cairá na rotina, esfriará e poderá morrer.
2. Área social
O casamento no plano humano é uma pequena sociedade entre duas pessoas.
3. Área psicológica
O conhecimento pelo marido da psicologia feminina, e a natureza geral feminina e seu comportamento, bem como o conhecimento pela esposa da psicologia masculina, e a natureza geral masculina e seu comportamento.
4. Área espiritual
A imaturidade espiritual "natural", é a do novo convertido. A imaturidade espiritual "retardada", é a do crente carnal. A imaturidade espiritual "crônica", é a do crente sempre carnal e frio. Devemos considerar também os males do "fanatismo religioso" (ou qualquer outro tipo de fanatismo) na vida dos cônjuges.
5. Área sexual
É a área do ajustamento físico. A vida sexual do casal não é um mal necessário (como pensam alguns, por ignorância), mas, uma benção, se tudo estiver de acordo com a revelação divina - a Bíblia. Deve haver a compreensão por ele e ela, das diferenças afetivo-sexuais homem/mulher, quanto à estímulo e desempenho sexual.
COMO SUPERAR A CRISE CONJUNGAL
Primeiramente é necessário saber distinguir os sintomas da crise.
Toda enfermidade se detecta por seus sintomas. Quando surgem dificuldades na convivência, relacionamento e intimidade do matrimônio,significa que algo vai mal.
I. Superando as falhas do passado
1. As falhas na vida conjugal, serão apagadas, quando ocorre o perdão
2. Após ser perdoado devem juntos confessarem a Deus todos estes pecados
3. O perdão divino, ocorre após o perdão humano, Mateus 6.14.
4. Depois é só reiniciar uma nova vida, aplicando no dia a dia, Filipenses 3.13.
II. Quais são os sintomas mais comuns?
Silêncio, falta comunicação, (diminuição do diálogo); Descontente com tudo, (nada agrada); Desinteresse pelas coisas do lar e do casamento; Discussões e gritarias sem motivos, (irritabilidade); Críticas injustas, ingratidão; desatenção premeditada em sinal de vingança; Isolamento do cônjuge e se achega mais aos filhos; Ciúmes.
III. Atitudes fundamentais
Intervir quando os primeiros sintomas do mal aparecerem, em hipótese alguma, esperar que a doença fique mais grave. Não existe efeito sem causa e a causa pode ser você. O diálogo deve ser aberto, franco e sincero.
Se existe feridas só irão sarar quando curadas de dentro para fora.
1. Responsabilizar ou jogar toda a culpa no outro, gera discussão e dificulta a solução. Deve haver disposição para reconhecer os próprios erros.
2. Ter a capacidade de constatar os erros cometidos, a humildade de admiti- los e a coragem de se refazer.
3. Falar com sinceridade sobre tal situação ou atitude.
4. Procurar a ajuda de um conselheiro capacitado e de confiança.
5. Tratar de descobrir a causa ou as causas do sintoma.
6. Não depositar toda a culpa sobre a outra pessoa. Cada cônjuge tem responsabilidade sobre seus problemas. Não existe causa que inclua apenas um dos cônjuges. O problema de um, também é problema do outro, Lc 6:41-42.
7. Cada qual deve perguntar-se a si mesmo: Quais são meus defeitos e falhas? Onde estou errado? Quanta culpa tenho do que está acontecendo?, I Co 2:11.
8. Saber perdoar. Quem não sabe perdoar, alem de provar sua pouca inteligência, não sabe amar, é cego e se arrisca a não ser perdoado por Deus, a quem pedimos continuamente misericórdia e perdão, Mt 6:14;18:21,31-35;Mc 11:25,26
9. Pedir desculpas. Nunca o cônjuge é tão grande como quando é humilde. Um cônjuge que sabe pedir perdão, jamais naufragará.
10. Recuperar o verdadeiro sentido do matrimônio. Depois do amor para com Deus, nada existe maior que o amor no casamento, Mt 19:5-6; Ec 9:9; 4:9-12.
11. Aprender uma segunda vez a amar. Saber recomeçar a vida. Aprender a revalorizara palavra empenhada. O matrimônio é o fruto de dois consentimento, de dois si, de duas palavras dadas.
12. Juntos invocar o auxilio Daquele que pode todas as coisas, Lucas 1.37.
II. Em que circunstância a abstenção das relações íntimas é correta ?
1. Quando esta abstenção está de acordo com os preceitos bíblico
2. Esta separação física, deve ocorrer sempre com um propósito, (I Co 7.5)
3. O tempo deve ser sabiamente estabelecido, para evitar cair em tentação
4. A abstinência deve obedecer o princípio encontrado em: I Co 7.5.
JUGO DESIGUAL NO CASAMENTO
"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?" II Co 6.14
Como administrar, um casamento em que existe jugo desigual?
I - Incompatibilidade
Na lei mosaica era proibido colocar dois tipos opostos de animais, debaixo de um mesmo julgo, para ararem na terra. Exemplo: um animal rápido e outro lento, até mesmo o próprio Deus proibiu tal união, Dt 22:10.
Em relação a união conjugal, o principio da compatibilidade deve ser mantido Amos 3:3, está escrito: Andarão dois juntos, se não estiverem de comum acordo?
A incompatibilidade se manifestará logo, pois um vai em direção ao inferno, outro em direção ao céu, um vai por um caminho e o outro insiste em seguir para o outro lado, um busca a abundância terrena, outro em busca de bênçãos espirituais, um é luz e outro é trevas, um é filho de Deus e o outro filho de belial.
Como sustentar uma situação assim ? tal julgo não pode subsistir, por isso, a palavra de Deus ordena o casamento no Senhor. Uma escolha contrária, trará imediatamente prejuízos inimagináveis.
Procedimento correto de uma pessoa cristã casada com um incrédulo
1. Se ele consentir, a união não deve ser desfeita, I Co 7:12,13
2. O salvo porém, deve estar consciente das dificuldades, Lc 12:52
3. Se ele (a) quiser se separar, deixe que o faça, I Co 7:12,13 e 15
Obs. Portanto, se um marido incrédulo, exigir que sua esposa faça a escolha entre ele e sua fé em Deus, a bíblia é clara: que se aparte, porém se permitir existe é claro a possibilidade do não salvo aceitar a fé em Cristo.
Relacionamento Conjugal com o Descrente
1. Deveres para com o marido, não crente, I Pe 3.1-2
A mulher não deve pensar que a sua conversão a Cristo, isenta-a do dever de submissão ao marido, pelo fato deste não ser cristão. A submissão, a bondade, o amor e o respeito, são deveres cristãos da mulher para com o seu esposo, seja ou não cristão, (conforme, texto acima). Todavia, convém registrar que submissão, aqui não significa escravidão ao marido, mas uma obediência espontânea, racional e coerente.
2. A influência da mulher crente no lar
A prudência e a submissão da mulher cristã, são os melhores meios para ela conduzir o marido não crente a salvação em Cristo. Não existe algo mais conveniente para a conversão de uma pessoa do que o testemunho de outra que tenha um a vida real de experiência com Deus. cumpri-se, Mateus 5:16.
3. Castidade e pureza, I Pe 3:2
Neste texto, Pedro está doutrinando também as mulheres crentes. Estas devem saber que quase sempre o descrente se torna um atento observador do comportamento da esposa. Sendo assim, a conversão verdadeira da esposa se torna um excelente meio de ganha-lo para Cristo. Toda mulher crente que evidencia a sua conversão, torna-se melhor esposa e mãe, Provérbios 31:30.
O DIVÓRCIO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E A BÍBLIA
As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta Malaquias 2:16 e Apocalipse 2:6.
Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios e separações judiciais cresceu 32,5%, enquanto o de casamentos caiu 6%. Estamos realmente vivendo em uma época em que as separações entre casais estão cada dias mais comuns. Entretanto o que mais nos preocupa é a questão da separação no meio cristão que, infelizmente, cresce também em nível assustador.
O DIVÓRCIO SEGUNDO O PONTO DE VISTA CONSTITUCIONAL
O divórcio do ponto de vista "constitucional" é diferente do "divórcio bíblico"
O divórcio no Brasil foi sancionado pela lei 6.515 que o regulamentou em 26 de dezembro de 1977, desde então, o divórcio se tornou "legal" em nosso país. Ressalva: Porém, nem tudo o que é "legal é moral".
LEI Nº 6.515, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977
Regula os casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos processos, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A separação judicial, a dissolução do casamento, ou a cessação de seus efeitos civis, de que trata a Emenda Constitucional n.º 9, de 28 de junho de 1977, ocorrerão nos casos e segundo a forma que esta Lei regula.
CAPÍTULO I - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL
Art. 2º - A sociedade conjugal termina:
I - pela morte de um dos cônjuges;
II - pela nulidade ou anulação do casamento;
III - pela separação judicial;
IV - pelo divórcio.
Parágrafo único - O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.
A verdade é que o divórcio é um recurso legal, no Brasil, e qualquer pessoa pode recorrer a ele.
O divórcio no Brasil foi sancionado pela lei 6.515 que o regulamentou em 26 de dezembro de 1977, desde então, o divórcio se tornou legal em nosso país. Direito de requererem a dissolução de seu casamento, desde que comprovem:
1. Estarem separados, de fato, há 5 anos antes da vigência da lei.
2. Estarem separados judicialmente, há 1 ano`.
Essa "saída" judicial é muito cômoda para o juiz, mas é inquietante para aqueles que gostam sempre de saber "quem é o culpado" numa ação de divórcio ou para aqueles que sabem que nem tudo o que é legal é moral. A verdade é que o divórcio é um recurso legal, no Brasil, e qualquer pessoa pode recorrer a ele. A questão crucial para os cristãos é saber se devem, e, em que circunstâncias podem, se valer desse recurso.
E como os cristãos procuram pautar suas vidas pela Bíblia, nada mais lógico do que irmos à Bíblia para sabermos o que ela diz sobre o divórcio.
O DIVÓRCIO SEGUNDO O PONTO DE VISTA BÍBLICO
I. A atitude bíblica de Deus e o divórcio
A. Deus odeia o divórcio, Malaquias 2.16
B. Não foi isto que Deus estabeleceu no príncipio, Mateus 19:8
C. O divórcio é pecado (Mateus 5:32; 19:9; Lucas 16:18).
D. O divórcio, não é um estilo diferente de vida conjugal criado por Deus ou uma opção que é permitida por Ele que alguém pode escolher se achar conveniente.
II. A instituição do divórcio
"O casamento é uma instituição divina", pois foi feito por Deus como a primeira instituição na terra. É uma instituição perfeita, permanente na terra, o alicerce da sociedade e uma união contratual, enquanto que "o divórcio é uma Instituição humana", pois foi estabelecido por causa da falta de percepção espiritual, deturpou o que era perfeito. O divórcio foi o resultado. O que o homem inventa, tem imperfeições. O divórcio causa tristezas, cicatrizes emocionais, males na sociedade, corrupção das outras instituições da qual o homem está envolvido, tais como governo, igreja, escola, etc.
III. O divórcio no Velho Testamento
A Lei não permitiu divórcio, Deut. 22:13-21.
A parte infiel era morta pelo apedrejamento. Depois, evidentemente por causa da insistência do povo, o divórcio foi permitido com qualificações. Em todo caso, foi só por causa de pecado, Deut 24:1-4, "coisa indecente" e Moisés, acrescenta:
Lv 18:20, - Fala sobre o adultério, resumindo no v 29 dizendo: Todo aquele que praticar alguma destas abominações, será eliminado de seu povo. O que significa que automaticamente seu matrimônio havia acabado.
IV. O divórcio no Novo Testamento
1. Jesus rejeitou o divórcio, Mt 19.4-6
2. Revelou o verdadeiro motivo da permissão do divórcio, Mt 19.8
3.Jesus ratificou o príncipio estabelecido por Deus, quando reafirmou categoricamente que a vontade básica de Deus sempre foi a mesma: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
4. Os fariseus, "Judeus", perguntaram se Jesus ensinava que divórcio podia ser "por qualquer motivo" Mt 19:3. Parece que eles estavam trazendo argumentos antigos do tempo de Moisés a Cristo, Deut 24:1-4, para ver o que ele falaria. Cristo deixou claro que a única razão era só "por causa de prostituição" Mt 5:32; 19:9.
O efeito desta exceção era para ter moralidade entre os casais crentes. Esta exceção era vista como muito rígida na sociedade dos Judeus no tempo de Jesus "e em nossa de hoje também". Por isso os discípulos reagiram com surpresa, "Mat. 19:10". Moralidade e decência não são opções entre o povo que quer agradar Deus em tudo. A cláusula que consta essa exceção, "não sendo por causa de prostituição", é dada para deixar ciente que os que passam pelo divórcio fora desse padrão cometem adultério se casarem outra vez.
CONCLUSÃO
I. O Divórcio é Pecaminoso
Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso:
Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem, Mc 10:9.
Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério, "Mateus 5:32". Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível "Mt 18:6".
Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa Apocalipse 21:8; Romanos 1:31.
II. O Casamento de Divorciado é Adultério
A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par "Marcos 10:11-12", para aquele que está divorciado "Mateus 5:32" e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas "Lucas 16:18". De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.
III. O Arrependimento Significa Separação
Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu "I Co 6:9-11" e desde que Deus julgará os adúlteros "Hebreus 13:4", aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se arrepender, "Atos 2:38". O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas p r a t i c a s pecaminosas, I Coríntios 6:9-11.
O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.
IV. EXCEÇÃO: Exceto Por Traição
Toda a pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal (Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas pessoas cujos divórcios não envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o divórcio. A exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de traição do outro cônjuge.
Síntese
1. Aquele que conhece a Deus, não deve se divorciar, Mt 19. 4-6
2. Se divorciar, que fique sem casar, I Co 7.10,11
3. Os cristãos que se divorciam não tem opção de casarem-se outra vez a não ser com o cônjuge com quem se divorciou, através da reconciliação.
4. O divórcio não é compulsório - Mesmo existindo infidelidade, é opcional, pois o ofendido (a) pode perdoar.
5. O divórcio não é uma opção, mas sim uma exceção, Mt 19.3-9.
6. Novo casamento em adultério - A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. I Coríntios 7:10-11
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