quinta-feira, 18 de junho de 2015

Adultério e suas implicações

adulterioNão adulterarás.” Dt 5.18
Este é um mandamento firme e contundente para aqueles que servem a Deus. Entretanto, muitos cristão adulteram – o que já começa quando se olha com malícia para alguém que não seja o próprio cônjuge.
Por que as pessoas adulteram? Homens e mulheres traem seus cônjuges por motivos diferentes.
Certamente, podemos afirmar que ambos traem por fraqueza espiritual. Talvez por não estar atento e não admitir a possibilidade de que isto pode acontecer a qualquer um. Talvez por não estar em dia com a vida de oração e o coração na Palavra de Deus. Talvez por falta de temor ao Senhor.
Não temos a intenção de querer justificar o pecado do adultério, porque o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria de viver uma vida correta. Entretanto, diante de tantos casos de adultério, se faz necessário analisar as causas psicológicas e emocionais de tal fato.
Homens e mulheres são muito diferentes um do outro. Sabemos disto. E é preciso lembrar que isto não está errado – foi Deus quem fez assim – e tudo que Deus faz é bom. As diferenças devem servir para um completar o outro naquilo que lhe falta. Isto é maravilhoso e perfeito.
Por ser diferente um do outro, os motivos para a traição conjugal também são diferentes.
Os homens traem as esposas sem envolvimento sentimental, na maioria das vezes. É sexo por sexo. Homens são capazes de trair para ter uma “novidade” de vida sexual. Algumas vezes, deixam-se envolver um pouco mais e se apaixonam, a ponto de abandonar a esposa para viver um novo relacionamento. Mas quase sempre a atração inicial é o sexo, principalmente quando o relacionamento sexual com a esposa não está satisfatório para ele. Esta é uma questão um tanto complexa, pois essa insatisfação pode estar sendo gerada por compulsão, por fantasias sexuais não realizadas, por alguma disfunção sexual da esposa, por falta de comunicação entre o casal, entre outras. Outra motivação masculina para a traição é a auto-afirmação. Muitos homens passam por uma crise existencial, por volta dos 40 anos. Ao constatar a chegada da meia idade, inconscientemente, desejam voltar à juventude e envolvem-se com mulheres mais jovens. E há, é claro, aqueles que o fazem por fraqueza de caráter, por não valorizar nem respeitar devidamente a esposa.
As mulheres traem por necessidades emocionais. As mulheres têm necessidade de receber atenção e afeto em maior proporção que os homens. Quando uma esposa fica carente de receber amor e afeto – abraço, beijo, carinho – ela fica vulnerável. Se ela convive em algum lugar com um homem que lhe faz elogios, age delicadamente com ela ou toca sua mão, seu braço ou seu ombro com carinho, ela cai com facilidade “nos braços” desse homem. Mulheres abusadas sexualmente na infância também ficam propensas, pois formam um conceito distorcido de sexualidade. E há, é claro, aquelas que traem por fraqueza de caráter também.
Receber afeto é necessidade vital para a mulher. Ter sexo satisfatório é necessidade vital para o homem. Lembrando que necessidade vital é aquilo que não se pode viver sem, senão morre. Suprir as necessidades do cônjuge no casamento é dever de toda pessoa casada. Ser fiel e honrar a pessoa com quem nos casamos também. Afinal, o fazemos em obediência a Deus, o Senhor de nossa vida.

Por: Elizabete Bifano

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Nomofobia. Você sabe o que é isto?


detox

Vivemos na era da tecnologia.Não tem jeito. Ou nos adaptamos, a controlamos e a usamos para o nosso bem ou seremos atropelados por ela.As crianças de hoje já nos dão um banho de como configurar um aparelho celular, por exemplo.
Há um ano, quando meu neto Theo estava ainda com dois anos, minha esposa possuía um celular que ainda não tinha o sistema Touch screen. Aquele tipo de celular que a tela é sensível ao toque.
Pois bem, o Theo pegou o celular da avó e tentou passar para uma outra tela, mas nada. Tentou uma, duas vezes. Mas não tentou a terceira vez. Simplesmente jogou o celular para o lado e pediu o Iphone do avô.
Se por um lado o celular facilita e nos ajudar a nos relacionar com as pessoas, em muito, no dia a dia, precisamos por outro lado, tomar cuidado com ele.
O celular, dependendo do seu uso pode nos aproximar ou nos afastar da família.
Um dia desses, liguei para casa da minha filha por volta do meio dia. Usei um recurso chamado FaceTime onde posso não somente falar, mas vê-la. Para minha surpresa, quem atendeu foi meu neto. Naquele exato momento ele iria começar almoçar. Então, aproveitando a oportunidade, eu orei com ele agradecendo pela refeição.
Conheço uma vovó que tem alguns dos seus netos morando nos EUA. Ela me disse que periodicamente usa o aplicativo Skype para, não somente falar, mas brincar, por horas, com eles.
Este é o lado bom da história!
O lado ruim é quando este mesmo celular que nos aproxima, pode nos distancia também.
Alguém já disse que o celular pode afastar os que estão próximos a nós e aproximar os que estão distantes.
O ideal é aproximar os distantes, sem afastar os que estão próximos.
Não podemos, por exemplo, permitir que o celular, com todos os seus aplicativos, como o Whatsapp, roube nosso tempo quando estamos à mesa com a família.
Não podemos também fazer com que o Tablet ou o Ipad seja o brinquedo número dos filhos ou que o usemos para substituir nossa presença como pais ou avós.
É um desafio dominar a tecnologia!
O melhor é voltar os olhos para o velho (e sempre novo) conselho da Bíblia quando afirma em Eclesiastes 3 que tudo tem seu tempo próprio.
Os psicólogos tem estudado o comportamento humano em relação aos celulares. E neste sentido foi cunhada a expressão nomofobia, o medo, a fobia de ficar sem um aparelho celular. Pessoas que desenvolvem nomofobia ficam com seus aparelhos ligados 24 horas por dia, sentem-se rejeitadas quando ninguém lhes telefona e enfrentam síndrome de abstinência quando estão sem o aparelho. O problema pode estar ligado a outros transtornos, como ansiedade e depressão.
No Brasil, num estudo recente, apontou que 18% dos portadores de celulares, já desenvolveram nomofobia.
A palavra certa para não sermos presas fáceis da nomofobia é cuidado e constante avaliação do nosso comportamento.
Verifique como você reage ficar o celular, se está gastando tempo demasiado e esquecendo dos que estão à sua volta. Peça um familiar para lembrar-lhe se os limites estão sendo ultrapassados.
Jamais pense que uma mensagem pelo Whatsapp vai substituir um abraço, um olhar, um aperto de mão.
E aí? O que você achou do texto? Você percebe isto nas famílias hoje?
Escrito: Gilson Bifano

Romantismo não sai de moda


rom

Quando os primeiros homens chegaram à lua, muitos afirmaram: acabou-se o romantismo! Afinal a lua era o símbolo que inspirava poetas e trovadores. Maculada pelos pés humanos, a lua não cumpriria mais o seu papel milenar e os apaixonados de todo o mundo não teriam mais este belo referencial.Mas estavam enganados!O romantismo não depende de nenhum corpo celeste. É uma atitude interior. E, como tal, pode estar presente mesmo se a lua for habitada, se é que será e quando o for.Romantismo existe e existirá sempre, enquanto os seres humanos deixarem-se dominar por ele.Esta atitude interior é uma realidade. Tenho experimentado seus efeitos. Sou romântico por natureza, mas procuro aperfeiçoar esta atitude cada dia. Em nosso lar eu era mais romântico que a Zezé, no início de nossa vida em comum. Plantei romantismo. Fiz poesias. Declarei meu amor a cada oportunidade. E o romantismo, tal como o amor, gerou romantismo. Hoje Zezé também é romântica.
Basicamente, o romantismo depende de ser exercitado.
Quando falamos em “Encontro de Casais”, temos estimulado cônjuges (que palavra difícil) a serem românticos, a demonstrarem romantismo. Lembramos com freqüência que, certa vez, viajando numa tarde quente, sob sol abrasador, para falar para casais numa cidade distante, a certa altura, por volta das três horas da tarde, disse para Zezé: “Mãe, estou desejando fazer uma coisa”. Ela perguntou: “O quê?” Recebeu a resposta: “Parar o carro no acostamento e lhe dar um beijo e um abraço”. Tendo recebido sua aquiescência, assim fizemos. Enquanto nos abraçávamos, os motoristas diminuíam a velocidade dos seus veículos para nos admirar. Ocorreu-me um pensamento que exteriorizei para Zezé: “Estão pensando que somos ´amantes´”. Ao que depois concluí: “Será que só os ´amantes´ podem se tratar bem, serem românticos?”
O romantismo, como o amor, cresce com o passar do tempo.
Vamos ser românticos?
Vamos recordar, ao longo de nossa vida em comum, os dias de namoro e noivado, quando éramos tão românticos com o nosso par?
Ser romântico é expressar esse romantismo com palavras e atos.
É muito gostoso… e assim tem sido com Zezé e eu nesses 26 anos de casados.

Por: Paulo Ribeiro (falecido em setembro de 1998, na cidade de Belo Horizonte,
vítima da violência urbana)