domingo, 27 de março de 2016

Vendo O Casamento Pelos Olhos de Deus



"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14).

 "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6).

"Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).

O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência. Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.
"Cada um tenha a sua própria esposa"
Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. 
"Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).

As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).

A relação do casamento: Dois se tornam um
Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.
Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então envelhecida, para firmar os seus passos incertos.

O perigo de desconsiderar os princípios divinos
Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia. O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. Nem leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite apenas dois motivos para contrair novas núpcias: morte do primeiro companheiro (Romanos 7:3; 1 Coríntios 7:8-9,39) ou divórcio porque o parceiro cometeu adultério (Mateus 19:9).
Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4). Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).

Abençoados por nosso Criador
O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.

-por Dennis Allan

Feridas que não cicatrizam

Como que os traumas da infância pode afetar seu casamento.
  • "Andei procurando por fósseis da nostalgia. Encontrei preservado o que deveria ter sido destruído no passado, e destruído o que poderia ter ficado preservado até agora"(Mery Medeiros).
    Existem feridas, ou seja, dores que carregamos em nossos corações daquilo que vivenciamos em nossa infância, lembranças do que poderia ter sido melhor ou diferente e sentimentos de impotência pelo que foi perdido no passado.
  • O que são os Traumas de Infância?

    Segundo Alexandre Salvador, membro da Sociedade Paulista de Psicanálise, o trauma é a incapacidade do sujeito de superar determinados acontecimentos de sua vida, pois as cargas que foram impostas em certos eventos causaram impactos emocionais mais intensos do que o indivíduo poderia suportar.
    Esses traumas podem impedir o crescimento da pessoa em muitos sentidos da vida, devido ao fato de inibir as energias para se viver uma vida plena.
    Exemplos de traumas:
    1. Morte repentina do pai, mãe ou algum parente muito próximo à criança;
    2. Acidentes de trânsito intensos com pessoas feridas;
    3. Separação dos pais;
    4. Brigas e xingamentos constantes dos pais;
    5. Afastamento dos pais, ou seja, falta de afeto de um ou de ambos os pais;
    6. Surras ou gritos constantes com a criança;
    7. Ofensas de colegas da escola e/ou professores;
    Entre outros tipos de acontecimentos que podem ter ocorrido na infância e desencadeiam "travas" ou insegurança no indivíduo.
  • O enfraquecimento do EU

    Os conflitos internos que podem acontecer a pessoas com traumas, muitas vezes podem passar despercebidos até mesmo pela própria pessoa que está vivenciando o trauma, dessa forma, a observação e conversa de alguém muito próximo a essa pessoa pode ajudar muito nessa percepção.
    A neurose causada por essa ferida, gera um enfraquecimento do EU nas pessoas, ou seja, uma desordem de autocensura entre os desejos próprios e as ideias colocadas pelas pessoas externas (família, amigos, colegas).
  • Exemplo 1

    Toda a família programa uma viagem de férias para a praia, todos estão empolgados e felizes; a pessoa não demonstra o mínimo de felicidade ou ânimo e até coloca muitos impedimentos para ver se desistem da viagem. (Traumas de trânsito, viagens, separação).
  • Exemplo 2

    O casal está em lua de mel, lugar paradisíaco e romântico, a esposa prepara uma surpresa, decide dizer e demonstrar imensamente o quanto ama seu marido; o marido reage com surpresa, mas não consegue retribuir o amor recebido. (Traumas de falta de afeto, xingamentos, torturas).
    Essas "travas" aparecem nos momentos mais inesperados do dia a dia, e questiona-se: Por quê? De onde vem esses medos e receios? Medo de ser feliz, medo de amar, medo de se entregar, medo de ceder, entre outros.
  • O casamento dos pais e o nosso casamento

    "Fazer as pazes com o passado é ter liberdade no presente para cuidar do futuro com amor" (Autor desconhecido).
    Você já deve ter ouvido alguns dos títulos mencionados para algumas pessoas como "dedo podre" e "homem macho", essas nomenclaturas são usadas como referência a comportamentos repetidos.
    Alguns comportamentos presenciados na infância pela criança podem sim determinar as escolhas que ela fará no futuro, especialmente no que se refere ao seu cônjuge.
    Mas podemos escolher ficar presos e amarrados ao passado, ou redescobrir um futuro muito mais iluminado, mais bonito, mais paciente, com um amor verdadeiro e puro, aquele amor sincero que nos permite crescer juntos, o amor doação.
    Não significa que o fracasso do casamento dos pais deve ser obrigatório no seu casamento, que as ações praticadas pelo seu pai estavam totalmente certas e você precisa repeti-las, você não é seu pai e jamais será. Assim como você, esposa, jamais precisa repetir as ações erradas de sua mãe para testar as consequências, já que conhece os resultados.
  • Plantando novas sementes

    Precisamos recriar momentos, compreender as circunstâncias já passadas, esquecer alguns fatos, perdoar algumas falhas, redescobrir novas possibilidades, enfrentar os medos e anseios.
    Para que tenhamos a capacidade de fazer essas coisas, não podemos lidar com os problemas de forma superficial, apenas fingindo que não estão ali, ou então mascarando nossas dores com medicações. Se os problemas são profundos nossa intervenção precisa ser tão ou mais profunda.
    Uma pessoa com medo de aranhas, precisa aprender a matá-las para que esse medo desapareça. Alguém com medo de amar, precisa se entregar de corpo e alma para outra pessoa. Corre-se o risco da aranha picar, mas a vida é para ser vivida.
  • O amor tudo crê

    Conforme ensina Alexandre Salvador, as sequelas mais comuns que permanecem em adultos com traumas são: achar que está sempre desamparado; medo de ser abandonado; medo de ficar sozinho; torna-se uma pessoa insegura; tímida e com medo de arriscar.
    Se você ama alguém que sente algum desses tipos de traumas, ajude-o a ser mais resiliente, ou seja, a recuperar sua capacidade de vencer obstáculos, de lidar com seus problemas e encontrar soluções saudáveis. O amor, o carinho e a atenção da família e amigos é essencial para o fortalecimento do EU.
    Normalmente surge-se a necessidade de terapia para que o indivíduo consiga organizar aquilo que ficou enfraquecido no decorrer da vida.


quarta-feira, 23 de março de 2016

Como celebrar a Páscoa em família


Páscoa é uma festa judaica, com certeza.
Mas, como cristãos podemos nos apropriar desta festa para fortalecer a família e transmitir preciosas mensagens para os membros de nossa família.
Aqui vão algumas sugestões para você comemorar em família.
Reúna a família para um almoço
Quem sabe você poderia planejar e fazer um almoço bem gostoso com sua família. Geralmente o bacalhau é o prato mais lembrado para esta ocasião. Mas quero dar uma sugestão para sair um pouco do lugar comum. Quem sabe poderia preparar uma gostosa receita de cordeiro. Na primeira Páscoa Deus pediu que cada família sacrificasse um cordeiro (Ex 12.3). Pronto! Uma boa idéia para tornar a páscoa criativa neste ano. Procure na internet e faça algo diferente. Eu particularmente gosto de carneiro assado na brasa com geléia de hortelã. Uma delicia!
Convide uma família para compartilhar da mesa
Na primeira páscoa, caso um família fosse pequena demais para comer um carneiro inteiro, a orientação divina foi no sentido de que uma outra família deveria ser convidada (Ex. 12.4). O princípio aqui é o do compartilhamento, da fraternidade, da união comunitária. Faça isso. Chame uma família amiga, ou quem sabe, uma família desprovida financeiramente para sentar à mesa com sua família. Será, com certeza, um momento inesquecível.
Leia o texto bíblico que relata o livramento do povo de Deus do Egito
Antes ou depois do almoço, leia Êxodo 12. Peça para os presentes compartilharem o que mais chamou atenção no texto. Dê oportunidade para quem desejar, compartilhar um livramento de Deus em sua vida. Todos nós temos experiências nesta área. São livramentos visíveis, que podemos compartilhar uns com os outros e há livramentos, invisíveis, que só na eternidade teremos conhecimento deles.
Fale sobre o significado da páscoa para os cristãos
Aproveite a oportunidade e fale de Jesus para os filhos e amigos. Lembre a todos que Jesus é apresentado, na Bíblia, como um Cordeiro (Jo 1.29; Ap 4.6). Que Ele, Cristo, é o nosso Cordeiro pascal (1 Co 5.7). Lembre que Jesus ressuscitou num domingo de Páscoa e que deseja fazer morada em cada coração (Ap 3.20). Páscoa é uma data excelente para evangelizar amigos, vizinhos e parentes.
Celebre com sua igreja    
Participe das celebrações da Páscoa em sua igreja. Cante, com todo vigor, aqueles hinos famosos alusivos à páscoa. Louve a Deus porque Cristo morreu pelos nossos pecados, como um cordeiro foi sacrificado em nosso lugar, mas num domingo de Páscoa, ressuscitou e venceu a morte.
Uma boa Páscoa!
Por: Gilson Bifano

segunda-feira, 21 de março de 2016

14 versículos da Bíblia que lhe ajudarão a ter um casamento melhor


De acordo com o último censo do IBGE, 86,8% dos brasileiros se declararam cristãos. Como sabemos que a maioria dos cristãos creem na Bíblia como uma escritura sagrada, nada os impede de desenvolver o hábito de lê-la em busca de sabedoria e instrução, e de se esforçar para aplicar em suas vidas os ensinamentos nela contidos.
  • Já imaginaram se isso acontecesse? As estatísticas seriam muito diferentes. Os números de roubo, homicídio, maus-tratos, disputa nos tribunais, divórcio, abandono de crianças e idosos, adultério, entre outros, seriam mínimos. Teríamos uma nação elevada espiritual e moralmente. Infelizmente, isso é utopia, pois sabemos que para que uma nação mude verdadeiramente, seria necessário um esforço individual, uma conscientização.
    Sabemos, também, que estamos sujeitos à influência do inimigo número um de toda a retidão. Apesar de ele só exercer sua influência sobre nós caso o permitirmos, ele e seus anjos caídos trabalham a todo vapor para destruir tudo o que há de bom e sagrado. Eles disseminam todo o tipo de maldade, inclusive a preguiça, o desleixo e o descaso para com nossas obrigações na sociedade e na família. Na verdade, seu maior foco é justamente a família, em especial, o casamento.
    Ainda que seja praticamente impossível despertar o desejo de mudança em toda a nação cristã, de forma a mudar também seus hábitos e interesses, podemos tornar isso uma realidade dentro de nossa própria família e em nosso casamento.
    Podemos e devemos recorrer a Deus em busca de força e orientação para o nosso casamento através da oração. Através da leitura da Bíblia, entre outros canais, Ele nos revelará o que precisamos fazer para ter um casamento de sucesso, nos moldes do Senhor.
    Abaixo estão listados 14 versículos bíblicos que podem ser aplicados sem reserva no seu casamento, tanto nos bons momentos quanto nos momentos difíceis:
  • O poder da união

    1- Marcos 10:8 - E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne.
    2- Gênesis 1:27-28 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra.
    3- Marcos 10:9 - Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
    4- Eclesiastes 9:9 - Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.
    5- I Coríntios 7:3 - O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
    6- Provérbios 31:11 - O coração do seu marido está nela confiado.
  • O poder da paciência e do perdão

    7- Hebreus 6:15 - E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
    8- I Pedro 4:8 - Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.
    9- Mateus 6:14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
    10-. Efésios 4:32 - Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
  • Força para resistir às tentações

    11- I Coríntios 10:13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
    12- Hebreus 13:4 - Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
  • Depositar toda a confiança em Deus

    13- Provérbios 3:5-6 - Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
    14- Jeremias 29:11-13 - Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
    Há centenas, talvez milhares de versículos bíblicos aplicáveis ao casamento. Se você e seu cônjuge desenvolverem o hábito de orar a Deus por seu casamento e por sua família diariamente, e de ler as escrituras sagradas com a mesma assiduidade, Ele lhes revelará sua vontade e irá inspirá-los a agir da melhor maneira a fim de proteger e fortalecer o seu casamento.
  • Erika Strassburger
  • familia.com.br

COMO LUTAR PELO SEU CASAMENTO


Há uma considerável lista de fatores que contribuem para os problemas conjugais, que vão desde dificuldades financeiras até a incompatibilidade de gênios. Entretanto, o que será considerado aqui é a formação de apego afetivo.

Desde bem pequenos os seres humanos têm a necessidade de cuidados por parte de outrem. Durante o período de formação da personalidade existem algumas circunstâncias fundamentais a serem desenvolvidas. O vínculo afetivo é um elemento primordial nesta categoria. Ele é básico. Do latim, vinculum: atadura, laço, aquilo que une.

Estudos conceituam o vínculo afetivo como sendo fundamental para as relações humanas. Alguns psicólogos acreditam que deve ocorrer algum relacionamento logo no início da vida da criança se quiser que ela forme, mais tarde, vínculos significativos.

O que tem se tornado presente durante a estruturação da personalidade infantil são os contatos superficiais, cuja preocupação localiza-se em prover a criança com alimentos, moradia e escola. Todavia, são insuficientes. E, ainda, muitas mudanças geográficas e/ou trocas constantes de cuidadores dificultam a formação do vínculo.

Posteriormente, na vida adulta, muitos obstáculos nas relações humanas relacionam-se a esta precariedade de vínculo. As pessoas não conseguem perceber este tipo de deficiência em seus relacionamentos. Focalizam os problemas em outras questões, ou ainda, preferem nem tocar no assunto. Há casos em que ignoram a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia.

Entretanto, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.
Nestes casos, especificamente, onde houve uma deficiência na formação de vínculo na infância e as decorrências comprometem os relacionamentos subseqüentes, daremos o nome de Síndrome do Comportamento de Hospedagem ou SCH.

No relacionamento de um casal onde há a presença da SCH, quando entra na rotina da convivência, faz surgir um novo tipo de comportamento. A pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua casa. Realiza as suas atividades comuns. No entanto, a sua forma de ser apresenta frieza, ocasionada pelo distanciamento.

Aos poucos, vai agindo como se estivesse hospedada na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes parcimoniosas, de forma independente.

Deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo esta diferença e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.

As discussões passam a existir com uma freqüência crescente. Os conflitos podem surgir e avoluma-se no processo bola-de-neve. A pouca consciência a respeito da SCH provoca a discórdia entre o casal, atingindo quem estiver por perto nesta convivência, via de regra, os filhos. Lembranças e cobranças de como a vida conjugal era boa anteriormente são lançadas no calor das discussões. Isto faz aquecer ainda mais o desentendimento. Esta é uma situação estressante para o casal, podendo levar os seus envolvidos à depressão e outros males, além da separação.

Este comportamento reflete o quanto o seu portador, inconscientemente, procura manter distância afetiva do outro para que não haja envolvimento.

Por se tratar de uma síndrome enraizada na formação vincular faz-se necessária uma avaliação psicológica. Além de indicar tratamento através de profissional especializado nas relações familiares, objetivando as mudanças terapêuticas necessárias.

Não raro, crê-se que a síndrome nasceu dentro do relacionamento. Todavia, ela foi desencadeada, apenas, durante o convívio. A pessoa não enxerga o problema já antigo. É possível comparar relações anteriores a atual e sentir que há algo semelhante nelas.

Contudo, é insuficiente para aceitar a síndrome e o seu tratamento. O jogo de culpa é apenas um instrumento para se defender, na tentativa de diminuir as péssimas sensações diárias. De nada adianta. Só aproxima o casal da separação. Separar, por sua vez, traz de volta o estado de isolamento requerido pela síndrome.

Buscar ajuda especializada é o remédio para este mal. Crer numa solução de poucos recursos como o esperar o tempo como agente de mudanças é dar oportunidade para que se instale a piora da SCH. Uma boa avaliação psicológica pode dar novos rumos às vidas das pessoas que pretendem o convívio.

Dialogar, e, entenda-se bem, conversar com o coração aberto, oferece uma primeira abertura para se compreender a vida do casal. Dar o primeiro passo pode modificar aquilo que já era considerado algo inevitável, como a separação. Há uma necessidade de crescimento por parte das pessoas envolvidas. O grau de maturidade determinará o quanto se quer conviver bem. Ambas as partes devem estar dispostas e comprometidas em participar deste processo, apoiando-se.

Cuidar da questão, alterando o comportamento de hospedagem para o de comprometimento afetivo em conjunto permite existir a unidade fundamental das relações conjugais: a dependência equilibrada e necessária do vínculo. Vale a pena lutar com vontade, ajuda e conhecimento.


Armando Correa de Siqueira
caminhandojuntos.com

terça-feira, 15 de março de 2016

COMO FAZER O CASAMENTO DA CERTO.


O casamento não é um objeto a ser aceito ou uma idéia a ser admirada, é uma instituição social prática designada por Deus para satisfazer certas necessidades humanas criadas. É uma provisão de Deus, dada para abençoar e satisfazer as necessidades de suas criaturas.
Mas, se este é verdadeiramente o caso, como podemos explicar a tragédia vivente, respirando, que a maioria dos casamentos tem se tornado em nosso mundo atual. Não será por apontar para a complexidade de nosso ambiente social e econômico. O segredo de nossos fracassos no casamento não se acha em nenhum lugar fora de nossos corações e as escolhas que cada um de nós fez. Isto parece diminuir as perspectivas de melhora? Deveria fazer exatamente o oposto.
Nossa capacidade de alterar nossas circunstâncias é muito limitada, mas temos absoluto domínio sobre nossas atitudes. Podemos não ser capazes de mudar nosso ambiente, mas podemos certamente mudar nossos valores.
Há milhões de casais unidos no mundo de hoje que estão cheios de mágoa, raiva e desespero, e que não vêem solução para sua miséria além dos tribunais de divórcio. A experiência me ensina que há casamentos entre cristãos que são caracterizados por um sentimento excruciante de desesperada resignação a uma relação que não dá alegria ou bênção. A aparente infindável demanda por mais livros sobre casamento revela que uma porção desses casais infelizes, na igreja e fora dela, está procurando auxílio antes que escape. A resposta de Deus é que não há somente esperança, há absoluta esperança.
O problema do casamento em nossos tempos é um problema de pecado. Isso pode soar como simplista, mas o casamento é uma relação humana, e não há nada que possa devastar uma relação humana como o pecado. No coração do pecado está a preocupação consigo mesmo, e no coração de cada relação humana cálida, amorosa e profunda está a preocupação pelo outro. O casamento, como todos os laços sociais, não pode florescer enquanto os participantes não encontrarem um amor mais alto do que aquele que eles usualmente aspiram. O que os parceiros de casamento necessitam de modo a amar um ao outro é amar a Deus. E, se temos de amar a Deus verdadeiramente, teremos que nos arrepender de uma porção de rebelião, orgulho e egoísmo (Lucas 15:18). E como podemos amar a Deus se não amamos como ele ama, graciosamente, pacientemente, sempre preocupado com o que o amado necessita antes que com o que ele merece? Este tipo de amor não é um sentimento do coração, que vem espontâneo e não buscado, mas uma resolução moral pela qual uma pessoa determina fazer o bem a outros não importa o que eles mereçam ou como se comportam conosco.
O maior manual de casamento que jamais existiu é a Bíblia, não porque ela trate exclusivamente desse assunto, mas porque ela fala às necessidades dos homens pecadores e às perversas atitudes que têm destruído nossa relação com Deus e poluído nossas relações com outros, incluindo, mais tragicamente, nossos próprios parceiros no casamento. Se quisermos aproximarmo-nos de nossos esposos e esposas, então aproximemo-nos de Deus.
Os casamentos estão fracassando porque os indivíduos que estão neles estão fracassando em ser como Cristo em atitude, e que quando essas atitudes são mudadas, há muita razão para acreditar que podemos construir uma relação segura, amorosa, e maravilhosamente compensadora em nossos casamentos.
Mas, objeta-se, meu companheiro e eu perdemos toda a afeição e desejo de um pelo outro. Como se pode reacender um casamento que está morto? O amor dedicado tem o poder de fazer amigos de inimigos e amantes de estranhos (Gênesis 24:64-67). Mas, diz outro, eu sou o único que se preocupa; como pode uma pessoa reconstruir uma relação destroçada? É estranho que cristãos façam tal pergunta. Nós certamente não nos preocupamos quando Jesus continuou pacientemente amando-nos, entregando sua própria vida por amor de nós. O Senhor, obviamente, não teve sucesso com todos, mas ele teve sucesso conosco; talvez ele possa ter sucesso com nossos companheiros (conselheiros de casamento dizem que sim). Como saberemos a menos que tentemos?
O casamento dará certo maravilhosamente quando decidirmos ser o tipo de pessoa que Deus quer que sejamos. Então poderemos ter tudo isto, e o céu também.

 Paul Earnhart

COMO PERDOAR ALGUEM DA FAMILIA


Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu.

Então devemos desistir da família?  Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita, mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do perdão às pessoas ao nosso redor.

O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos debaixo da superfície do lar.  Assim como o iceberg que naufragou o Titanic, mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar, através da experiência de sermos perdoados. 

Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como recebemos esse perdão?  Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente traçados na Palavra de Deus:

1) Reconhecer sua necessidade de perdão. O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz, “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo.  Todos nós erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus.  Quebramos a lei de Deus. Somos culpados. 

2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. Deus também diz, “O salário do pecado é a morte ... “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e joias em vez de clamar por um salva-vidas!  Sem o perdão de Deus estamos perdidos, destinados à morte eterna.

3) Somente através do sacrifício de Jesus é que somos perdoados por Deus: “Aquele (Jesus) que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21). “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). “Não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Jesus sofreu o castigo de uma separação infinitamente dolorosa do Seu Pai, para que nós não tivéssemos que sofrer uma separação eterna dEle.

4) A ressurreição de Jesus concede nova vida. A morte não pôde segurar o Filho de Deus! Sua ressurreição prova de uma vez por todas que nossos pecados realmente foram perdoados: “Cristo morreu pelos nossos pecados ... e ressuscitou” (1 Co 15:3,4). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim ... vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).

5) Somente quando confiamos exclusivamente em Cristo é que recebemos o perdão dos pecados.  “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé ... não por obras” (Ef 2:8,9). “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (At 16:31). “Todo o que nele crê, não pereçe, mas tem a vida eterna” (Jo 3:16). Crer em Cristo significa lançar sobre ele todo o peso do seu pecado, e a sua esperança pelo perdão e um destino no céu; não somente acreditar que existe bote salva-vidas, mas entrar nele!

Todos que procuram salvar a si mesmos pelas suas boas obras são eternamente enganados. Deus não compartilha Sua glória com ninguém, e não permitirá que pecadores arrogantes se vangloriem no céu como se a salvação fosse obra deles, ou algo que compraram pelas suas esmolas.  Imagine se um pai assistiu a morte de seu único filho depois de salvar inúmeras pessoas de um incêndio, só para ter os sobreviventes oferecerem R$5 em compensação, enquanto falam de como poderiam ter saído das chamas sem ajuda!

“Crer” envolve mais que “afirmar” ou “reconhecer.” Quem vê a si mesmo como pecador perdido merecedor do inferno, carente do perdão divino, deve se revoltar contra seu pecado e se voltar a Deus para ser salvo por Cristo.  Este é o arrependimento bíblico. Cristo promete recebê-lo e abençoá-lo com vida eterna:  “Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24).

O que você faz com seu pecado determinará seu destino eterno! Há somente duas opções: abraçar o perdão oferecido pela obra de Jesus em sua morte e ressurreição como pagamento da pena do seu crime, ou pagar, você mesmo, o castigo de uma eternidade separado do Criador que tanto deseja ter comunhão com Suas criaturas. Não se paga pelo mesmo crime duas vezes; ou aceito o pagamento que Jesus fez quando declarou na cruz “Está pago”; ou pago eu mesmo.

E a família?  Quem recebe o “dom gratuito” de perdão por meio de Cristo, ganha condições de viver em família como perdoado e perdoador: “Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 5:32).

Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita.  Perfeita, não!  Perdoada, sim.  E capaz de perdoar uns aos outros.

Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não será capaz de perdoar os outros.  Será um juiz, intolerante, implacável, arrogante e orgulhoso.  Mas aquele que vive como perdoado será capaz de estender, pelo Espírito de Deus, perdão aos que convivem com ele.

Viver em família e criar filhos nestes dias exige coragem, sim.  Mas podemos contar com a graça de Jesus, que nos capacita para amar e perdoar.


Autor: Pastor Davi Merkh
caminhandojuntos.com

sábado, 12 de março de 2016

É possível entender as mulheres?


Poderíamos aplicar essa frase que um amigo muito utilizou, para nossa pergunta a respeito de se entender as mulheres: Se algum homem pensa que é fácil de se entender as mulheres, é porque ele não leu direito o Manual de Instruções...(Se é que existe algum).
Eu me lembro também de uma imagem, que circula nas redes sociais, onde se mostra de forma divertida a diferença entre os homens e as mulheres: o homem é mostrado como uma caixa com um só botão de liga/desliga. A mulher é mostrada como uma caixa com mil botões, travas e outros mil dispositivos.
Brincadeiras à parte, tentemos analisar se é possível entender as mulheres.
  • A mulher é muito diferente do homem (felizmente)

    Ainda bem que a mulher é diferente dos homens, e somos muito gratos por isso. Penso que se fossem os homens que tivessem de dar à luz, já estaríamos extintos há muito tempo, e não teríamos a população de mais de 7 bilhões que temos atualmente no mundo.
    Essa é uma diferença muito grande: a menina já se prepara desde muito cedo para ser uma mãe e esposa, brincando com seus bebês e móveis de plástico, enquanto os meninos da mesma idade que elas ainda estão encantados com seus videogames, futebol e cuidando de seus muitos outros "sérios assuntos existenciais"...
    Essa, então, é a primeira coisa a ser lembrada: além de ser mais romântica, mais sensível e mais detalhista que o homem, normalmente, toda mulher tem mais órgãos (toda a sua complexa parte reprodutora) que o homem. Claro que o homem contribui muito para a reprodução, mas para o homem isso é uma coisa muito mais agradável do que uma gravidez de 38 semanas, com dores nas costas, e as outras tantas apreensões e desafios que uma mulher passa quando está em gestação. E quando vêm gêmeos ou até quíntuplos ou sêxtuplos? Nem é bom pensar...
  • Muitos homens "pensam" que conhecem suas companheiras

    Quantas vezes eu mesmo não me surpreendi com coisas que eu jamais pensei que fossem acontecer, e quantas vezes vi amigos e parentes atônitos, quando suas esposas lhes surpreendem com atitudes totalmente inesperadas para nós, homens?
    Quantos homens eu já vi sendo totalmente surpreendidos com pedidos de divórcio por suas esposas, enquanto eles pensavam ser os donos da verdade e as últimas bolachas do pacote? Claro que os divórcios não podem ser generalizados, e cada caso é um caso, mas ultimamente temos visto muitos pedidos de divórcio por parte das mulheres.
  • Tentando o impossível

    Muitos homens e mulheres, ao longo de toda a história humana, têm achado impossível se compreender as mulheres. Talvez seja mesmo impossível compreender todasas mulheres, mas talvez você consiga entender pelo menos a sua companheira, se você tentar com sincero desejo e amor.
    Diálogos, empatia, estudo de psicologia (de forma autodidata), são ferramentas indispensáveis se você quer realmente entender sua companheira.
    Também ajudará muito se você lembrar que as mulheres buscam nos homens segurança, proteção e precisam sentir toda confiança em seu parceiro.
    E se não conseguir ser um verdadeiro amigo e confidente de sua companheira, ela dificilmente se abrirá com você. E conseguir tal confiança não é coisa que se consegue de um dia para outro.
    Baseando-me no meu caso, posso afirmar que eu e minha esposa nos tornamos verdadeiramente amigos e confidentes somente depois de muitos anos de casados, depois de muitos desafios vencidos juntos, muito diálogo e muita tentativa de compreensão um do outro.
    Hoje além de termos um relacionamento normal de marido e esposa, posso dizer que somos verdadeiros amigos e confidentes.
    É possível, então, se entender as mulheres?
    entender todas as mulheres, mas penso que estou conseguindo entender, pelo menos um pouco, a minha.

10 atitudes que demonstram que você é feliz no casamento


Agora que você se casou com a pessoa que ama, fazer esta união feliz exige dedicação e esforço, não é mesmo? É assim com todas as pessoas casadas.
Quer saber se você é feliz no seu casamento? Aqui estão 10 atitudes que podem ajudar você a verificar isso.
1. Abrace seu cônjuge no final do dia
Em meio aos afazeres do dia a dia, casa, trabalho, filhos, é difícil parar e dar atenção ou carinho ao cônjuge. Porém um abraço, um beijo, um sorriso não leva tanto tempo assim, e faz toda a diferença naquele dia. Já pensou nisso? A escritora Andrea Syrtash aconselhou, "pare o que quer que esteja fazendo e cumprimentem-se quando se virem depois de um longo dia. Pode ser por 5 segundos, mas você manda a mensagem que seu cônjuge é prioridade em sua vida."
2. Construam o espírito de equipe
A escritora e PhD Tina Tessina disse que "o elemento mais importante de construir um relacionamento é o trabalho em equipe. Se vocês brincarem de cabo de guerra um com o outro vocês não irão chegar a lugar algum. Mas como companheiros vocês podem conseguir qualquer coisa." Reforce os laços do seu relacionamento trabalhando como uma equipe para a felicidade do casal.
3. Trate seu cônjuge como uma criança
Isso não significa que você precisa ser mãe dele. Não. Quem explica bem isso é Harriet Lerner, PhD e autora do livro Marriage Rules, afirmando que o mesmo que acontece com uma criança, acontece com seu marido. Ela diz, "para uma criança não é suficiente dizer Eu te amo ou Você é a melhor, é preciso ser específico e focar na tarefa realizada dizendo Você fez um bom trabalho colocando a mesa. A mesma lógica se aplica ao seu marido – elogios claros e específicos trazem melhores resultados que meros tapinhas nas costas. Falar de maneira específica aquece as coisas e deixa claro ao seu cônjuge porque você realmente o admira, reforçando a sua conexão."
4. Mantenha a chama do amor acesa
Quando a chama do amor dos primeiros dias em um relacionamento passa e estamos atarefados, fica difícil arrumar tempo para namorar. É preciso dar importância e achar tempo para o namoro.
5. Ponha seus valores à mostra
É comum o casal, depois de anos de vida conjugal, esquecer porque estão juntos, porque disseram "Aceito" e o que desejavam para a vida a dois. Fazer um lembrete desses desejos e valores e colocar em algum lugar da casa para que vejam os ajuda a focar no que é importante e para que estão juntos.
6. Não se desespere se, às vezes, vocês não se conectam
A comunicação respeitosa é fundamental para a felicidade no casamento. Nem sempre você vai ter o resultado de que gostaria. O importante é sentir que foi ouvido e sua perspectiva foi valorizada. Andrea Syrtash falou que "nem sempre vocês vão estar na mesma página. Parceria é compromisso. São necessários dois motoristas a fim de conduzir um relacionamento. Mas, algumas vezes, alguém precisa assumir a direção quando o outro não está forte o suficiente ou o problema é mais importante para um de vocês".
7. Simplifique as expectativas
Quem já não tentou conversar com um homem sem sucesso? Os homens não se expressam como as mulheres. Não é porque o marido não quer resolver o problema. Harriet Lerner diz, é que "ter uma longa conversa cara a cara parece uma ideia terrível para eles." A culpa pode ser do seu grande número de frases e a intensidade em sua voz. Simplifique. Não fale muito, diminua o ritmo e abaixe o tom, mesmo ao criticar.
8. Ataque o problema, não a pessoa
As discussões são saudáveis dependendo de como você as conduz. Ficar bravo nos leva a ser impulsivo e dizer coisas que nos arrependeremos. Para evitar brigas destrutivas foque no problema, não no caráter do seu marido.
9. Pare com a pressão emocional
A mulher quer saber o que está errado bem rápido para consertar, o marido não. Se ele estiver sob estresse, não pressione. Harriet Lerner diz, "se você tentar se aproximar deles, eles irão se distanciar mais. Eles se aproximam quando você dá espaço para respirar." Então, tenha paciência, deixe-o vir até você e se buscar seu apoio, não faça julgamentos. Ela continua, "muitos que valorizam as críticas no início do relacionamento, com o tempo se tornam intolerantes. Ninguém sobrevive a um casamento se sentir que está sendo mais julgado do que admirado."
10. Transforme as tarefas em favores
Se na sua casa as tarefas domésticas não são divididas igualmente, é melhor ser direta do que esperar a manifestação do marido que pode não acontecer. "Às vezes as mulheres deixam as coisas se manifestarem e nos tornamos passivo-agressivas. Os homens preferem uma aproximação mais direta, então simplesmente diga 'Aqui está o que precisa ser feito.'", diz Andrea Syrtash. Eles querem ser parte da solução, se precisarem de um empurrão ofereça uma recompensa. Por exemplo, se ele ajudar mais, vai ter mais carinhos e beijinhos – você vai ver uma reciprocidade.
Cada casal tem a sua maneira de ser e de manter o casamento feliz. Essas atitudes demonstram que tanto maridos e esposas podem ser felizes. Se alguma não está como você gostaria, comece agora a melhorar em cada uma e aproveite os resultados.