quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Tenho depressão e agora?

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Estou com depressão e agora?

A depressão tem se constituído num problema de saúde pública, onde temos visto afetar o bem-estar das pessoas e a vida familiar. 
Além desses aspectos preocupantes, tem um custo elevado para o indivíduo e a sociedade, que é agravado pelas precárias condições de assistência aos portadores de depressão; exceção feita aos centros de referência que são os hospitais universitários.

Como lidar com o diagnóstico de depressão?

O transtorno emocional é desgastante e se caracteriza por oscilações do humor, incapacidade na vida profissional e redução do envolvimento na área afetiva e sexual.
O risco de depressão em mulheres é de 20 a 25% e nos homens é de 10 a 12%.
Essa diferença está vinculada a maior mobilidade psicológica e hormonal da mulher,  e pelo fato delas demonstrarem mais facilmente seus sentimentos, independente de que os motivos sejam de alegria ou sofrimento.
O uso de anticoncepcionais, os períodos pré-menstruais e a menopausa parecem contribuir para o desencadeamento de episódios depressivos.
Os homens se mostram mais resistentes à depressão, no entanto, mostram uma maior evidência de distúrbios cardiovasculares e daí morrem 6 a 8 anos mais prematuramente que as mulheres.
A depressão pode incidir já na adolescência, mas é entre 40 e 60 anos a sua maior incidência no ser humano.

E então o que fazer com pessoas depressivas?

Nessa fase da vida os problemas de ordem profissional, a maior clareza das frustrações ou distúrbios na vida amorosa agravam os estados depressivos.
O comportamento sexual se mostra muito sensível a esses fatores estressantes e depressivos.
A redução do desejo sexual é a queixa mais constante nos consultórios de médicos e psicólogos.
O humor deprimido quase todos os dias, por um período de 15 a 30 dias é identificado pela sensação de vazio, tristeza e facilidade de choro, juntamente com a perda do interesse ou vibração pelas atividades do cotidiano, são características do quadro depressivo.
Pode vir acompanhado por sintomas físicos: mal estar geral, cansaço, alterações do sono e do apetite, além de desinteresse sexual.

O homem ou a mulher deprimida, evita ou foge do contato físico e das habituais carícias.

A atividade sexual é pouco frequente e dificilmente a mulher sente prazer, já nos homens  as falhas de ereção ou descontrole ejaculatório podem ocorrer com mais frequência.
Essas disfunções sexuais, incidem em quase 50% da população de homens e mulheres.
Esses índices preocupantes são encontrados nos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Japão, e também no Brasil, pelas pesquisas realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz.
O uso de antidepressivo pode piorar esses distúrbios sexuais, e isso requer maior atenção do médico que deve alertar da possível queda do rendimento sexual.
Nesse período o casal deve valorizar mais as trocas afetivas e sensuais e deixar de lado, no primeiro mês de tratamento, a obrigatoriedade ou preocupação com o ato sexual em si.
Com a melhora do quadro depressivo e a valorização do contato afetivo, o desejo vai sendo retomado e gradualmente o casal passa a se relacionar sexualmente é uma questão de tempo.
Isso sempre beneficia o casal, a relação entre o casal deve ser mantida sempre  com muito diálogo e sinceridade, buscar auxílio e tratamento é o caminho para o começo da cura.
Pense com carinho com seu cônjuge.

Pastor Josué Gonçalves
amofamilia.com.br

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