quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Desvios sexuais Histeria e parafilia.



Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.

Antigamente tudo era proibido, a repressão sexual era muito forte, as mulheres não tinham direitos como se vê nos dias de hoje, e a intensidade da repressão variava de cultura para cultura. Foi o período da coisificação da mulher que acabou desembocando no movimento feminista. E nesse período, em virtude dos desejos reprimidos,  era comum um transtorno psíquico conhecido como histeria, quando a mulher tinha reações de descontrole emocional, desmaios, e outros. Esse transtorno era tratado pelos médicos que faziam massagens na vagina da paciente com um equipamento que vibrava, tendo nascido aí o vibrador ("consolo"), pois acreditavam que a histeria tinha a ver com o útero.

Dar prazer a mulher não era, por assim dizer, uma prioridade dos homens,  ainda hoje alguns homens não se preocupam em ofertar esse prazer às suas parceiras, o que é muito mau. Naquela época elas se calavam e viviam na infelicidade, hoje, porém, elas vão buscar o prazer e outros lugares, havendo um estímulo social para que façam isso mesmo, tudo em nome do direito ao prazer. Não concordamos com isso , pois um erro não conserta o outro, mas é uma realidade. O justo e bom para o casamento é que ambos desfrutem desse prazer, inclusive como uma recomendação bíblica protetiva da relação.

Pois bem, o tempo passou, as mulheres tiveram conquistas consideráveis em diversas áreas e agora estamos vivendo o período em que nada é proibido e  tudo é permitido desde que dê prazer. É o outro polo da questão sexual, antes nada, e agora tudo pode. Vemos a mulher cometendo  erros que eram próprio dos homens, como adultério, o homossexualismo feminino, até como algo considerado  legítimo e  chique, o casamento aberto, as relações pre conjugais de modo que casar virgem é mais ou menos vergonhoso, a ditadura do orgasmo. a pedofilia em plena campanha pela aceitação social como uma opção sexual, e assim por diante. Os homens que antes eram exaltados por serem garanhões, hoje , parece mais interessante "sair do armário", rende mais louvor social.

Ora, se naqueles idos as mulheres desenvolviam o transtorno  da histeria, agora , com a “liberdade plena” as pessoas estão desenvolvendo outro tipo de transtorno, a parafilia , que nada mais é do que um desvio de conduta sexual, um sinal de doença psíquica.

Entre as parafilias mais comuns temos o sadomasoquismo, a pornografia, a troca de casais, o sexo com violência, sexo anal, sexo grupal, masturbação solitária, sexo com animais, pedofilia, sexo com mortos, sexo envolvendo fezes e urina,  pornografia, entre outras tantas  práticas condenáveis pelos valores cristãos.

E a característica das parafilias é o fato da pessoa depender daquela única modalidade sexual, excluindo, muitas vezes , o sexo normal e costumeiro. 

Casais e indivíduos não conseguem ter vida sexual prazerosa sem que se inclua na relação o uso desses desvios. Tem quem precise do sexo anal , outros da masturbação ou pornografia, e etc..

Porque é importante para o casal cristão saber disso? Para que possa avaliar suas próprias condutas sexuais , seus desejos e fantasias e assim se determinar se está caminhando para um desvio ou não.

Temos aprendido  que o sexo é um saco sem fundo, quanto mais livre, sem regras, sem pudores, mais próximo dos desvio estará. 

Uma reclamação das esposas é que os maridos, viciados em pornografia pela internet já não tem mais interesse por elas, trocaram o sexo ao vivo e a cores, pele com pele, e adotaram o sexo virtual , adultero e perverso.

E por isso,  quando dizemos que dentro de quatro paredes vale tudo é preciso tomar cuidado, pois vale tudo que for puro e santo para o casal cristão. Vale tudo que não for contrário a Palavra como sexo anal, por exemplo.

Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 3



Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

(5) SOLIDARIEDADE (Mt 5:7)
Tijolos. É impossível viver bem em família sem uma atitude de solidariedade e misericórdia. É com misericórdia que se lida todos os dias com as ambiquidades e as incoerências do outro.
O que fazer com o filho que não vai bem na escola? O que fazer com a filha que errou, mas quer melhorar?
Com o cônjuge que está com dificuldade de ser o que Deus quer que ele seja?


(6) TRANSPARÊNCIA (Mt.5:8).

Cobertura. Coração limpo, uma consciência limpa que pode nos dar a visão de Deus em Família.

(7) PACIFICAÇÂO (Mt 5.9)
Cimento-cola. É aquilo que mantém as coisas juntas. É a atitude do pacificador que nos dá a garantia de que o que está sendo construído não vai cair. Nossa vocação tem eu ser a de alguém que trabalha para ligar corações, promovendo a reconciliação e a paz.


(8) RESISTÊNCIA JUBILOSA (Mt.5:10-12)
Portas e janelas. Jesus sabia que haveria perseguição por causa da justiça, por essa razão ele diz: Eu quero que apesar de toda tempestade em volta, toda perseguição, construa algo que tenha janela aberta para o céu. Feliz é aquele que consegue apesar de tudo, deixar as janelas e portas abertas.
É capaz da alegria, da exultação, de olhar para as coisas maiores do que a perda imediata; ver o galardão e continuar almejando. Nivelar tudo por cima.


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 2



Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

(1) HUMILDADE (Mt. 5:3)
A pedra principal do alicerce. Por que Jesus começou o Sermão com "humildade"? Porque a humildade é a raiz que alimenta todas as outras virtudes. O humilde é desprendido de tudo e aberto para aprender sempre. Não se considera o dono de toda a verdade final. O melhor termômetro para medir a humildade no coração de uma pessoa, é saber se ela tem prazer em ouvir e servir, mesmo que não merece ser servido. (Jô 13)
(2) SENSIBILIDADE (Mt.5:5).
O Piso. É a capacidade de chorar, de sentir e de se emocionar. Em qualquer área da vida, os caminhos se acabam, quando acaba o poder do choro e do arrependimento. Quem perdeu o poder do choro e do arrependimento perdeu a oportunidade de ter novos caminhos para andar com segurança.
O sentimento mais criativo é o arrependimento.
O choro do arrependimento sincero leva a reconstrução daquilo que foi destruído.
(3) DISCIPLINA, MANSIDÃO (Mt 5:5)
Cinta de amarração. Auto-controle,disciplina.Ninguém tem a possibilidade de construir algo duradouro com o coração absolutamente indisciplinado.Mansidão no NT, vem da idéia de amansar uma fera.Mansidão é ter rédeas do coração nas mãos.
(4) JUSTIÇA (Mt.5:6)
Coluna. A Justiça é como a água para a nossa vida,quando estamos com sede.Essencialidade.
1-A justiça faz do humilde um ser com o espírito nobre,ao invés de um fraco.
2-A justiça faz do quebrantado um ser digno.
3-A justiça faz do manso um ser de coragem.
É a justiça que empresta a essas estruturas,aparentemente fracas,um sentimento de nobreza,de grandeza e de dignidade.Em qualquer área da nossa vida,a justiça tem que estar presente.


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Os exercícios do método kegel - parte 2



Autor(a): Tim e Bevery Lahye

No início, pode-se fazer também o exercício de retenção da urina. "Quando se obtiver um bom controle", diz a Dr.a Hungerford, "a urina poderá ser liberada em pequenas quantidades - uma colher de chá de cada vez."
Quantos exercícios se deve fazer de cada vez? O planejamento pode ser bastante variado, mas normalmente recomenda-se fazerem-se dez contrações de cada vez, seis vezes no decorrer do dia, o que nos dá um total de sessenta contrações diárias. Embora isso possa parecer demais, na verdade, cada contração não deve levar mais que um segundo. Cada período de dez contrações levará dez segundos. Os seis períodos diários somados darão um total de um minuto.
Aos poucos, a paciente irá aumentando o número de contrações por período, e o número de períodos por dia. Por exemplo, quem realizar vinte contrações por vez, terá um total de cento e vinte contrações nos seus períodos que realizará no decorrer do dia. O Dr. Kegel sugere que todas as vezes que ela for urinar, deve aproveitar para exercitar-se. Se isso se der três vezes por dia, adicionando-se ainda as contrações feitas pela manhã, antes de dormir e em outro momento qualquer, já se terá o total dos períodos necessários. (Contudo, o Dr. Kegel sugere a muitas pacientes que os exercícios do dia sejam feitos em três períodos de vinte minutos cada.)
Aos poucos o exercício irá-se tornando cada vez mais fácil, e, portanto, a mulher deverá acelerá-los. Muitas mulheres, depois que iniciam os exercícios, chegam a fazer trinta contrações por período, sem se forçar, levando apenas um minuto para isso. Não há necessidade de apressar-se demasiadamente, mas, eventualmente, a maioria delas consegue chegar facilmente a duzentas ou trezentas contrações diárias, divididas em vários períodos, nas horas que lhes são mais convenientes no decorrer do dia. Seria então um total de trezentas contrações diárias. E ele afirma que a maioria das pacientes atinge esse total em mais ou menos um mês e meio. A esta altura, embora seja possível que, como algumas mulheres possuem músculos mais fracos, levem um pouco mais de dois meses. Após três semanas de exercitamento, algumas já conseguem observar mudanças, tanto no ato sexual como em outras áreas, mas devem continuar com os exercícios.
Por quanto tempo? Após um mês e meio ou dois meses, quando se atingir o alvo de trezentas contrações diárias, na maioria dos casos não será preciso exercitar mais. Uma razão para isso é que o pubo-coccígeo realmente nunca está completamente relaxado. Ele sempre mantém uma condição de contração parcial, já que sua função é o suporte dos órgãos pélvicos, e isso faz com que conserve o tônus. Se não houvesse essa contração parcial, a urina, por exemplo, não seria normalmente retida. O pubo-coccígeo só se relaxa completamente sob anestesia.
Os exercícios reforçam este estado de constante contração. Após algumas semanas de ginástica muscular, o molde da vagina já apresentará um formato bem diferente. Além disso, a atividade sexual ajuda a manter o tônus de várias maneiras.


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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pense nisso.


Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 1


Autor(a): Pr. Josué Gonçalves


"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica assemelhá-lo-ei ao Homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras,e não cumpre,compará-lo-ei ao Homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda". 
(Mt.7:24-27)
Toda construção sem projeto é perigoso, inseguro e não tem garantia. Casamento é um projeto de Deus,quando se constrói segundo o que Ele planejou,o resultado final é alegria, segurança e benção.
1. Construindo para não cair.
(1) TODOS podem construir bem o seu projeto.
"Todo aquele..." Cada pessoa é responsável pela sua construção. O vizinho não pode se responsabilizar por aquilo que você construiu ou está construindo. Ninguém melhor do que o projetista para dizer como deve ser a construção. Casamento é um PROJETO de Deus, Ele pode ensinar como devemos construir uma relação cheia de vida e alegria.
(2) Princípios que determinam o sucesso da construção do nosso projeto de vida (Mt 5,6,7)
Tudo o que o Homem precisa saber sobre o relacionamento vertical e horizontal, está no conteúdo do Sermão da Montanha ensinado por Jesus.
(3) O primeiro passo é OUVIR.
O segredo do sucesso do casamento de qualquer relacionamento está na capacidade em ouvir.
1-Quando alguém é incapaz de ouvir a palavra, até a sua oração não faz sentido para Deus, (Pv.28:9)
2- Jesus não violenta a mente, e o coração das pessoas; é necessário ouvir e responder " eu quero,poder entrar" (Ap.3:20)
3- Ouvir é imprescindível, porque é ouvindo que a fé é gerada no coração, e não há projeto de construção que seja segura sem aquilo que é imprescindível, que é a fé (Rm.10:18)
4-É impossível aprender sem que haja humildade para ouvir. Jesus disse: "aprendei de mim..." (Mt.11:29).Guarde estas palavras APRENDER-MANSO-HUMILDE-DESCANSO-ALMA.
(4) O segundo passo é praticar o que ouviu.
No Texto de Mt.7:24-27 se percebe que a grande diferença entre uma construção e a outra está no PRATICAR.
Os dois construtores ouvem, mas só o que pratica é que usa O MELHOR MATERIAL na base.
1- Praticar implica em submeter-se ao Senhor do projeto,
(MT. 6:9,10,24). "... Faça-se a tua vontade..."
2- Praticar exige fazer tudo conforme o que foi projetado.
2. JESUS OFERECE O MELHOR MATERIAL PARA A CONSTRUÇÃO DO NOSSO PROJETO DE VIDA CONJUGAL E FAMILIAR.
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Os exercícios do método kegel - parte 1


extraído de "O Ato Conjugal"
Autor(a): Tim e Bevery Lahye


O segredo da satisfação feminina está nos exercícios do método kegel:
O melhor método para se exercitar os músculos pubo-coccígeos, com a finalidade de conseguir-se o máximo de controle e força muscular foi o preparado pelo Dr. Kegel, e aplicado em centenas de mulheres por ele e seus associados. A notícia do seu sucesso quase total e do aumento da reação sexual nas pacientes que diligentemente se dedicaram a esse programa durante mês e meio a dois meses, espalhou-se, e ele foi adotado por muitos médicos em todo o mundo. Embora os exercícios exijam concentração e disciplina, são bastante simples, e a maioria das mulheres pode executá-los. Certo médico afirmou: "Quase todas as mulheres conseguem aprender a contrair esses músculos."
O Dr. Kegel descobriu também um modo de ensinar a paciente a contrair o pubo-coccígeo, a reconhecer a sensação da contração, e a fazer a verificação em casa. É um expediente bem simples, e o melhor para a pessoa que se exercita sozinha.
Lembremos que, entre outras coisas, o pubo-coccígeo também pode controlar a passagem da urina. Portanto, se a pessoa conseguir interromper o fluxo urinado, ela contraiu o músculo.
Entretanto, como os músculos externos, que são mais fracos, também podem reter a urina, a não ser sob tensão, eles
devem ser mantidos à parte do exercitamento. Para se conseguir isso, deve-se separar bem as pernas, os joelhos afastados ao máximo. Nessa posição, depois de iniciado o processo de urinar, faz-se um esforço para interrompê-lo.
Em quase todas as mulheres, um esforço nesse sentido, implicará automaticamente na contração do pubo-coccígeo. Isso não quer dizer que ela precisa esforçar-se muito, pois a contração detém o fluxo urinário na maioria das mulheres, a não ser que se encontrem sob grande tensão nervosa. Mas ela aprende a contraí-lo. Após algumas tentativas, a maior parte delas já sabe reconhecê-lo, e consegue fazer a contração em qualquer momento e em qualquer lugar, passando a fazer o exercício da interrupção da urina para verificações ocasionais. Cada contração resulta no exercitamento dos músculos que circundam a vagina.
Este exercício exige pouco esforço físico, embora, no início, requeira certa dose de concentração. "Depois que se aprender a fazer a contração, diz a Dr.a Mary Jane Hungerford, instrutora de parturientes, "ela exigirá um esforço pouco maior que o que se despende para piscar um olho. E pode ser feita com a mesma rapidez com que se pisca, porém, ao exercitar, deve-se manter a contração por cerca de dois segundos."
Depois que a paciente aprende a controlar o pubo-coccígeo, ela recebe instruções para começar a fazer de cinco a dez contrações pela manhã, antes de se levantar. Ao que parece, nessa hora, a contração é mais fácil.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As Bem-Aventuranças do Romantismo


Por: Gilson e Elizabete Bifano
Bem-aventurado o casal que não deixa de cultivar o romantismo, mesmo após dizerem “sim” no altar.
Bem-aventurado o casal que reconhece que o romantismo é um combustível de valor para a permanência do casamento.
Bem-aventurado é o marido que diz, todos os dias, para sua esposa: “Querida, eu amo você”.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura corresponder aos galanteios de seu marido com ternura e carinho.
Bem-aventurados são os casais que, todos os anos, planejam e comemoram o aniversário de casamento.
Bem-aventurados os maridos que constantemente levam flores para suas esposas.
Bem-aventurados os cônjuges que lêem o livro de Cantares de Salomão e agradecem a Deus a celebração e a criação do sexo no leito conjugal, que deve ser sem mácula.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura receber seu marido com um sorriso nos lábios, reafirmando o valor dele para sua vida.
Bem-aventurado é o casal de namorados, que valoriza o romantismo, mas que também vive os princípios bíblicos da sexualidade e se guardam para o casamento.
Bem-aventurado é o casal que planeja e realiza, de quando em quando, um jantar à luz de velas.
Bem-aventurado é o marido que não associa romantismo, necessariamente, à relação sexual.
Bem-aventurados são os cônjuges que, mesmo com o passar dos anos, com a face marcada pelo tempo, vêem, um no outro, a mesma beleza dos tempos da juventude.

Apreensões Sexuais masculinas - parte 5


Autor(a): H. Normam Wright

Os homens hesitam em falar com suas esposas sobre sexo porque têm medo de fazer papel de bobo. Eles são supostamente os fortes e durões, portanto têm medo de se fazer vulneráveis. Os homens supostamente são aqueles cujos sentimentos não deveriam ser magoados. Mas eles podem ser vulneráveis.

O Desempenho Sexual Masculino
O alívio sexual é importante para o homem, mas o que realmente o deixa desconfortável é abraço e carícia não direcionados para um alvo. Assim, ele aborda o sexo de forma mecânica. Sexo se torna trabalho em vez de diversão. O resultado final - em vez do processo - se torna importante. Sexo passa a ser um ato em vez de um meio de ficar perto. Isso ignora o fato de que a reação sexual do homem é também uma expressão de quem ele é. Está diretamente ligada aos seus sentimentos e desejos e é também um reflexo da qualidade do relacionamento material.
Os homens mais jovens especialmente tendem a provar quem são através de seu desempenho sexual, mas à medida que o ho­mem vai ficando mais velho e amadurecendo, ele começa a desejar maior intimidade. O im­pulso sexual intenso e o conceito de afeto físi­co que ele tinha quando adolescente começa a mudar. À medida que ele amadurece, torna-se capaz de diferenciar entre sua necessidade de reafirmação emocional e apoio e sua ne­cessidade de sexo. A comunicação se torna mais importante para alguns homens. Se seu marido se aproxima de você com um abraço e um beijo e você fica sem saber o que ele quer, pergunte! Descubra se ele quer agrado, beijo, carícia, cinco minutos de afagos mais íntimos ou relação sexual. Talvez você se surpreenda! Encoraje-o a contar-lhe. Não tenha medo de contar-lhe também o que você quer.

Medo Masculino da Impotência
Mencionei anteriormente que um grande medo dos homens é a impotência. Os homens se preocupam com suas ereções. Eles precisam de carícias para se preparar para o ato da mesma forma que as mulheres. Nem sempre podem dar conta do recado quando querem. A atmosfera é importante para eles também. Ocasionalmente, o homem não consegue uma ereção, embora se sinta desejoso e amoroso. Isso pode ser uma reação normal. Se continuar por algum tempo, contudo, é indicação de algum tipo de dificuldade. A medida que os homens envelhecem, suas ereções podem não ser fir­mes e podem demorar mais para ocorrer. To­dos os homens experimentam uma época de impotência durante o decorrer da vida, e mui­tas vezes ela é situacional. Noventa por cento da causa está na cabeça do homem em vez de em sua condição física. Se a impotência per­sistir, pode ser necessário obter maiores infor­mações ou ajuda.3
A ansiedade com o desempenho é uma das razões pela qual o homem perde interesse em sexo. Os homens têm níveis diferentes de inte­resse em sexo. Às vezes, o impulso da mulher é muito mais forte, e ela é quem fica constantemente forçando o marido.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A Lista Que Salvou Meu Casamento


Por: Becky Zerbe
O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.
Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.
“Mas, antes que deixe Bill definitivamente”, ela disse, “tenho uma tarefa para você”.
Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei. Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo.
Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão. Nunca me avisava quando ia sair. Dormia durante os cultos. Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes. Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas. Também não gostava de conversar comigo.
A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.
Declarei pretensiosamente, logo, que terminei:
“Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito”.
“Não”, ela respondeu. “Eu já conheço as qualidades de Bill. Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez”.
Bem, isto já seria mais difícil. Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar. Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.
Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele. O meu lado da lista parecia não ter fim.
Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.
“Becky, leve esta lista de volta para casa com você”, ela me disse. “Passe o restante do dia refletindo sobre ela. Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar”.
Encarando os fatos – Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.
O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. À medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.
Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.
Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.
Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.
Um novo olhar – Eu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.
Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.
Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador!  Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!
Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: a minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.
Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.
Refazendo a lista – Tenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.
Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender. Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”. Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.
Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.
Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.
Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:
“Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?”.
“Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava”, respondi.
Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.

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Apreensões Sexuais masculinas - parte 4



Autor(a): H. Normam Wright

Consciente ou subconscientemente, os homens estão procurando a admiração verbalizada ou não dos outros quando falam sobre suas conquistas.
Quer percebam, quer não, eles querem mais do que sexo no relacionamento. Querem proximidade e intimidade. Mas não sabem como pedir isso ou admiti-lo.
Os homens não têm a resistência sexual das mulheres. Tampouco têm a capacidade de desfrutá-lo por longo tempo que as mulheres possuem. A maioria dos homens é capaz de expressar amor e afeição através da experiência sexual. Mas o que precisam aprender é dar amor e afeição de formas não sexuais.
Uma das queixas mais comuns que eu (e inúmeros outros terapeutas matrimoniais) tenho ouvido das esposas é: "Gostaria que ele pudesse entender que toda vez que eu o beijo ou abraço ou acaricio quando passo por ele dentro de casa NÃO é um convite para irmos ao quarto. Che­go até a hesitar em fazer essas coisinhas por­que parecemos acabar brigando. Por que ele não consegue entender? Já nem reajo agora quando ele me procura e beija ou me abraça. Sei que ele está pensando em sexo. Se pudésse­mos ter uma porção de contato não sexual, eu responderia muito mais e ele ficaria realmente surpreso e encantado!"
O homem freqüentemente interpreta a reação sexual da esposa como sinal do que ela sente a respeito dele em geral. Na realidade, quantas vezes a esposa responde ou o que ela concorda em fazer sexualmente com ele podem ter pouca ou nenhuma relação com os sentimentos dela para com ele. É por isso que peço aos homens com quem trabalho que leiam Sex Begins in the Kitchen (Sexo Começa na Cozinha), por Kevin Leman e If Only He Knew {Que Bom Se Ele Soubesse - Ed. Mundo Cristão), por Gary Smalley. Diga ao seu marido que o que você deseja de presente de aniversário ou aniversário de casamento é que ele leia os livros com você!
O sexo é usado de maneira diferente pelos homens e pelas mulheres no relacionamento amoroso. Muitas mulheres vêem o compartilhar como proximidade e os homens vêem a proxi­midade como algo sexual. As mulheres vêem o sexo como uma forma de proximidade e muitos homens o vêem como a única forma de proximidade. Para as mulheres, ternura, toque, conversa e sexo formam um só pacote. Para alguns homens, sexo é suficiente, especialmen­te se eles não sabem como se relacionar com a mulher por meio de outras expressões de inti­midade.
Muitos homens substituem o compartilhar pelo sexo. O sexo é uma expressão de emoção e também um substituto para a emoção. É como uma mulher expressou seus sentimentos a respeito de sexo com o marido: "Para mim, proximidade significa compartilhar e conversar. Ele acha que proximidade é ter sexo. Talvez essa seja a diferença na maneira como amamos. Quando ele está aborrecido, ou bravo, ou inseguro, ele quer sexo. Acho que sexo o tranqüiliza. Mas gostaria que ele conversasse sobre os sentimentos. Quando chego em casa do trabalho e estou tensa com uma porção de coisas, quero conversar a respeito. Quando ele chega em casa assim, não quer conversar, quer sexo. Quando estou triste, preciso é de um ombro no qual chorar e alguém para me ouvir. Quando ele está triste, quer ser seduzido para esquecer os sentimentos." É essa a sua experiência?2
Disse certo marido: "O sexo significa muitas coisas para mim. Às vezes quero sexo com minha esposa porque me sinto romântico e quero ser amoroso e ter intimidade. Outras vezes só quero o alívio ou diversão. Não preciso conversar sobre sexo o tempo todo. Gostaria que ela pudesse entender isso."

Sexo e Comunicação
Muitos homens acham que o sexo pode substituir todos os outros tipos de comunicação no relacionamento. Sexo é o veículo que os casais tomam para compartilhar seu ser pessoal e particular. É como se o marido dissesse à esposa: "Você deve saber que eu a amo porque tenho relação sexual com você." Para as mulheres, sexo é apenas um meio entre muitos para atingir intimidade e nem sempre o melhor. Para muitos homens, sexo é a única expressão de intimidade.
Os homens tendem a comprimir o significado de intimidade no ato sexual e quando não têm essa saída, podem ficar frustrados e aborrecidos. Por quê? Porque estão cortados da única fonte de proximidade que conhecem. Os homens estão interessados em proximidade e intimidade, mas têm maneiras diferentes de definir e expressar esse interesse. Aqui de novo está uma área sobre a qual talvez você e seu esposo devam falar, ouvir e entender a visão que ambos têm sobre o sexo e, de alguma forma, aprender a falar a linguagem um do outro.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

POR QUE BONS CASAMENTOS TROPEÇAM EM COISAS RUINS?




Pr. Josué Gonçalves
Outro dia, depois de ministrar para centenas de casais, quando voltava para casa perguntei para minha esposa no final: "Quantos dentre aqueles casais que participaram hoje da palestra são realmente felizes no casamento? Quantos estão vivendo de acordo com o que foi planejado por Deus?" Se você é casado, que nota você daria para o seu casamento? Você é feliz no seu casamento?
         Há um texto na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que revela o desejo do coração de Deus para cada casal: "Goza a vida com a mulher que amas..." (Ec 9.9). Quando Deus planejou o casamento, Ele pensou em um relacionamento que proporcionasse ao casal alegria, felicidade, cumplicidade, prazer e paz. Infelizmente, com a queda (Gn 3) o homem passou a viver as conseqüências do pecado também no casamento. Mas Jesus se manifestou para trazer cura e restauração (Lc 19:10). Hoje é possível ser feliz no casamento, basta praticar os princípios estabelecidos na Palavra do Senhor, que é o nosso manual de instrução (Sl 119:105).
          Quando é que bons casamentos tropeçam em coisas ruins? Quando as expectativas não são cumpridas. Quando você se casou, o que você esperava do seu cônjuge? Todos os jovens que estão se preparando para casar, nutrem expectativas em relação ao futuro cônjuge. A jovem desenha na sua mente tudo o que ela espera daquele que será o seu marido. Muitas dizem: meu futuro marido será sensível às minhas necessidades, romântico, gentil, afetuoso, generoso, bom amante, amigo, companheiro de todas as horas, trabalhador, bom genro, etc. Não é diferente com o rapaz, que pensa: Minha futura esposa será romântica, generosa, mansa, carinhosa, boa amante, sensível as minhas necessidades, amiga, companheira e boa nora. Ai eles se casam, mas com um ano, os dois se frustram, porque nada daquilo que foi tão esperado acontece. Por quê? Uma das razões é porque na maioria das vezes os casais não praticam a arte da comunicação construtiva. Um não sabe qual é a real necessidade do outro. Quando não há diálogo, as necessidades não são conhecidas e por isso não são supridas. Bons casamentos, onde os casais evitam tropeçar em coisas ruins, são aqueles onde os dois se preocupam em manter os canais de comunicação sempre abertos.
         Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar quais são as suas carências, necessidades ou anseios. Converse, dialogue, explique, se abra. Não existe outro caminho para superar este problema a não ser através da comunicação. O que muitos não sabem, é que não basta escutar, é preciso ouvir com o seu coração o coração do outro. Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro.  Que bom se você acordasse amanhã perguntado para si mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge?" Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida! Reflita sobre isso e compartilhe com o seu cônjuge. 

Apreensões Sexuais masculinas - parte 3


Autor(a): H. Normam Wright


Medo Masculino da Impotência

Mencionei anteriormente que um grande medo dos homens é a impotência. Os homens se preocupam com suas ereções. Eles precisam de carícias para se preparar para o ato da mesma forma que as mulheres. Nem sempre podem dar conta do recado quando querem. A atmos­fera é importante para eles também. Ocasio­nalmente, o homem não consegue uma ereção, embora se sinta desejoso e amoroso. Isso pode ser uma reação normal. Se continuar por algum tempo, contudo, é indicação de algum tipo de dificuldade. A medida que os homens envelhecem, suas ereções podem não ser fir­mes e podem demorar mais para ocorrer. To­dos os homens experimentam uma época de impotência durante o decorrer da vida, e mui­tas vezes ela é situacional. Noventa por cento da causa está na cabeça do homem em vez de em sua condição física. Se a impotência per­sistir, pode ser necessário obter maiores infor­mações ou ajuda.3
A ansiedade com o desempenho é uma das razões pela qual o homem perde interesse em sexo. Os homens têm níveis diferentes de inte­resse em sexo. Às vezes, o impulso da mulher é muito mais forte, e ela é quem fica constantemente forçando o marido.

Apreensões Sexuais masculinas

Talvez você pense que os homens têm pouca ou nenhuma apreensão sobre o sexo. Isso não é verdade! Os homens se preocupam com seu desempenho, em parte porque equiparam tanto sua masculinidade ou virilidade com a capacidade sexual. Eles querem ter certeza de que conseguirão ter uma ereção, mantê-la, satisfazer a mulher e a garantia de ter um orgasmo.
A armadilha do desempenho que os homens criam transborda para dentro da arena sexual bem como para a maior parte dos outros aspectos da vida. Eles se sentem pouco à vontade com horas e situações desestruturadas e espontâneas. Essa mesma orientação é trazida para o sexo. Se o homem tira tempo para criar uma atmosfera romântica conduzindo ampla conversa, o faz porque a seu ver esse é um passo necessário para fazer o sexo acontecer. Devido à sua orientação para objetivos, é difícil para os homens focalizar o que está acontecendo no presente. E quando o ato sexual é concluí­do, em vez de desfrutá-lo, os homens ten­dem a passar a outro objetivo. Você tem notado isso em seu próprio relacionamento.
Temores Sexuais dos Homens

Os homens têm temores com relação ao sexo. O medo sexual está amarrado a uma só pala­vra: impotência. Impotência é a incapacidade de conseguir ou manter a ereção. As ereções são parte normal da vida do homem. Os ho­mens têm quatro ou cinco ereções por noite e geralmente acordam com uma ereção. Essa pri­meira ereção da manhã é um sinal de saúde, pois indica que o homem ainda é capaz de fun­cionar. O hormônio masculino, testosterona, vai-se esgotando durante o dia e é reposto du­rante o sono. Ele atinge o pico em torno das 5 da manhã e nessa hora está até 40% mais alto do que na noite anterior. Os homens são muito mais aptos para ter sexo de manhã, mas essa hora é muitas vezes difícil para a mulher, por­que a relação não foi precedida de um tempo de comunicação amorosa. Assim, a primeira ereção da manhã não tem nada a ver com o homem estar pensando sobre sexo. Às vezes apenas significa que ele está com a bexiga cheia! Muitas esposas acham que todas essas ereções significam que ele quer sexo e isso não é verda­de. Conversem sobre isso.

Razões do Homem Para Desejar Sexo

Os homens desejam sexo por diversas razões, como alívio físico; dar ou receber conforto e afeição; amor; provar sua popularidade, mas­culinidade ou capacidade sexual; expressar ternura ou hostilidade. Muitos homens usam o sexo para provar sua virilidade.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Você tem ciúme doentio? Veja essas dicas.

Por Pr Ismael Roselei de Carvalho
Veremos neste post algumas atitudes que podem ajudar no controle do ciúme.
Vamos, primeiramente, ver quais são os níveis de ciúmes para que você possa se posicionar nessa questão: 

Ciúme excessivo. Quando se manifesta de forma crônica, com estresse ou depressão. Nem o parceiro dando provas de sua fidelidade a situação se resolve.Pode indicar necessidade de um especialista, nesse caso, um psiquiatra.
Ciúme intenso. Embora seja muito forte, a pessoa consegue se controlar. É caso de conversar com o parceiro e buscar aconselhamento.
Ciúme moderado. É o mais comum. Aparece como uma reação à ameaça de um possível rival. Mesmo sendo moderado, ao invés de proteger pode destruir a relação.
Ciúme positivo.Quando o ciumento aceita a verdade de que seu parceiro tem direito a uma certa independência e pode viver sua liberdade, obviamente, com responsabilidade. Este ciume pode ter um lado positivo, é capaz de levar o ciumento a cuidar  melhor do parceiro, inclusive pode aquecer o relacionamento.

Agora sim, vamos ver o que é possível fazer para buscar o controle do ciúme. Os passos propostos são os seguintes:

O ciumento deve admitir que tem um problema.
Se alguém admite estar sofrendo com o ciumes já é uma boa notícia, pois é o primeiro passo para a solução. Sem isso não se tem como chegar a um controle deste sentimento. A dificuldade é que a maioria dos ciumentos "patológicos" não admitem e sempre transferem para o outro a culpa. E admitir por si só não resolve, é preciso partir para a ação concreta, estar disposto a encarar a situação.

Buscar ajuda.
Depois de admitir o problema, agora é buscar ajuda. Dependendo do nível de ciúme, pode ser necessário ajuda médica, no caso um psiquiatra, e medicação ( estabilizadores de humor e neurolépticos). Nos casos menos intenso, um conselheiro pode ajudar e muito.As fontes de ajudas são: A fé, a medicina, e o conhecimento.

Falar sobre o assunto com o cônjuge. 
Geralmente o ciumento tem dificuldade de falar sobre este assunto e então se fecha, é quando pode manifestar doenças emocionais, pois o sofrimento é grande. Quando ele se abre com o parceiro sobre este sentimento se sente mais alíviado  e melhora compreensão por parte do outro, que pode se engajar na luta contra o ciúme ao invés de ficar com raiva ou desistir da relação.

Colocar-se no lugar do outro.
Sempre que nos colocamos no lugar do outro a nossa visão do problema tende a mudar. O ciumento colocando-se no lugar do seu parceiro, irá se aperceber que está provocando danos emocionais terríveis e que pode inclusive estar empurrando a relação ladeira abaixo. É difícil encontrar um ciumento que consiga fazer assim, mas com jeitinho, bom papo, é possível conduzir o ciumento para que compreenda o tormento em que está transformando a vida do outro. E por outro lado, a vitima do ciumento, quando se coloca no lugar dele pode  entender melhor o seu sofrimento também.

Respeitar a liberdade, os sentimentos e as diferenças do outro.
E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. Lc 6:31
Essa é uma premissa que os ciumentos não respeitam, têm um sentimento de posse da pessoa amada e o medo de perdê-la faz com que não respeitem esta ética. Não se pode robotizar pessoas, nem mesmo Deus se permitiu fazer isso conosco. Somos  livres para escolher o que queremos da vida, inclusive, para cometer erros se assim o quisermos.É claro que os nossos atos geram consequências para o bem ou para o mal.

Melhorar a auto estima.
Uma senhora comenta que quando ela está de bem com a vida, sem sentindo bonita, feliz mesmo, o seu ciume diminui muito, porque ela se sente fortalecida, bela o suficiente para encarar qualquer rival que apareça pela frente, mas quando está com a autoestima baixa, então, o seu ciume se torna obsessivo.
Então, fique bem , elimine da sua vida aquilo que tem te põe para baixo. Faça dieta, pratique esportes, diminua o peso, se alegre, se aceite. Se é um homem, repense seus valores de homem, sua capacidade de prover e proteger e suas realizações, descubra-se como alguém que tem valores, aceite suas limitações, ninguém é super homem ou completo em si mesmo.


Não ser dependente de pessoas.
Muitas vezes a pessoa ama excessivamente, e esse amor leva a pessoa a se tornar dependente da outra. Elas dizem: " Sem ele eu morro, não consigo mais viver, minha vida acaba".
Tenho como receita para minha vida pessoal que,  as pessoas contribuem para o meu bem estar, então preciso amá-las e ser amado por elas,  mas não posso entregar na mãos delas o meu destino, elas não podem determinar  a minha felicidade ou infelicidade. A minha dependência está Naquele que pode realmente me fazer feliz.Ele disse: 
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lc 10:27. 
Ele estava  nos ensinando com que medida devemos amar. Amar a Deus acima de tudo, acima do marido, da esposa, dos filhos, dos pais, e amar aos outros como a mim mesmo. O amor tem que ter seus limites também. Eu não posso amar mais o outro do que a mim mesmo.
Ama mais a criatura do que o Criador, é idolatrar o outro. E quando é assim, as coisas começam a dar errado, o ciúme é um desses erros.
Não coloque o cônjuge acima de Deus porque ele não é Deus, não faça dele um objeto de adoração, entenda que ele é um ser livre e que o seu amor lhe pertence, mas não a sua vida.
Outra coisa, precisamos ter sempre em conta que a possibilidade de perder alguém que amamos é real. Claro que não queremos, mas temos que trabalhar isso na nossa mente, todos passamos por perdas de pessoas queridas. E a vida vai continuar de um jeito ou de outro e somos nós que escolheremos como queremos viver, se chorando para o resto de nossos dias , ou aceitando o consolo e voltando para a corrida.


Ter a confiança como base de um relacionamento.
Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Tt 1:15
É assim que deve ser o relacionamento, acreditando sempre na pureza do outro, na sua honestidade, fazendo disso uma premissa, um ponto de partida. O ciumento é esta pessoa de que fala o versículo acima, pois desconfia de tudo e de todos e nada é puro aos seus olhos. Na verdade os seus  olhos estão contaminados e não podem ver o que é real.
O profeta Zacarias  fala que as mentiras e o pensar mal do outros traz a ausência de paz para dentro de casa. Paulo diz que quem ama não suspeita mal, e mais, fala que não deve haver entre os filhos de Deus dissensões e invejas. 
Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o SENHOR.(Zc 8:16,17)
Creio que não há que se falar em ser cristão se a relação conjugal tem como base a desconfiança. Acredito que o ciúme bem administrado tem o condão de proteger o relacionamento, não passa  dos limites, pois  se isso acontecer é sinal de desconfiança  e sobre está base não se constrói relacionamentos.

Confiar a Deus a guarda do seu cônjuge.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Sl 127:1
Uma pessoa pode construir um bom relacionamento, mas é Deus quem vai lhe dar graça para fazê-lo.
Penso o seguinte, vou estar observando as coisas que estão se sucedendo ao meu cônjuge, fazendo como Jesus disse: “orai e vigiai”, mas sabendo que o que os meus olhos vêm e a minha mente concebe, nem sempre é a realidade dos fatos.
Sei  que não posso vigiar o meu cônjuge 24 horas por dia, primeiro porque não é necessário e não é justo, e segundo porque é impossível, assim coloco a vida dele nas mãos de Deus para que Ele o proteja.
Gosto da história de Abraão e Sara no capitulo vinte de Gênesis, onde ele tentou proteger-se e a sua mulher com uma mentira, mas fracassou e um rei acabou levando-a para si, mas quando pensava em transar com ela, Deus interveio e mandou que ele devolvesse aquela mulher ao seu marido porque era casada com um servo do Senhor. Será que você tem fé para crer que Deus cuida do seu cônjuge também?
Afirmo que Deus  protege muito mais um cônjuge do que qualquer outro ser humano.


Contabilizar todas as suas suspeitas que não deram em nada.
Isso deve ser feito pelo próprio ciumento. Caso queira pode até registrar os eventos. A todo instante ele pensa mal do outro, então, quando isso acontecer, ele deve escrever a desconfiança e esperar para ver no que vai dar, se a suspeita era fundada ou não. Se fizer isso,  irá descobrir que estava errado, não havia motivos para ter desconfiado. Isso servirá para apoiar pensamentos futuros e se arrepender de todos eles.

Entender que saúde relacional é uma necessidade humana. 
Precisamos de relacionamento para viver.E como marido ou esposa faremos o nosso melhor para ser uma companhia agradável , mas por melhor que um cônjuge seja, não será suficiente. Outros relacionamentos serão necessários. Um ser humano precisa   viver junto de outras pessoas., ouvir e ser ouvido. As pessoas tem uma família de origem, pais e mães, têm amigos, tem um história, conheceram gente, e não se pode impedir isso por conta de um sentimento mesquinho e controlador.
Quando alguém é impedido de ter amizades e de  se relacionar com outras pessoas, ela adoece emocionalmente. Eu  não consigo imaginar como é que pode alguém dizer que ama, mas impõe tal sofrimento ao amado, privando-o de viver.


Quando se vive debaixo de um ciúme doentio, aumenta-se a possibilidade do adultério:
O ciumento é aquele que de tanto sugerir que seu cônjuge o está traindo, ou na iminência de fazê-lo, que acaba contribuindo para o adultério. Isso é estatístico, é científico, quando se vive debaixo do jugo de um ciumento, tem-se aumentada a possibilidade de um adultério. E não é difícil encontrar as razões, primeiro porque faz do outro um oprimido, um prisioneiro, faz sugestões, indica pessoas, faz com que o outro passe a pensar no caso, e acima de tudo, faz do outro um mal amado que precisa buscar no amante(a) um pouco de refrigério.

Concluindo:
O ciumento excessivo precisa da ajuda Deus, tem que se encher do Espírito, visto que quando se está cheio de Deus se erra menos, agride menos, acusa menos, suspeita menos.
O cimento precisa da ajuda de um médico psiquiatra, com medicação se necessário for.
Se não aceitar ajuda, estará escolhendo o fim de um amor.
Ao ciumento digo, pare de culpar as pessoas ou seu cônjuge. Pare de olhar os outros como seus inimigos e rivais, e também de olhar seu cônjuge como alguém que não tem dignidade, que não merece sua confiança. Seja um pacificador de sua relação.
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