Por: Paula Caruza
O plano de Deus para o casamento é apresentado em Genesis 2:24 e repetido nos Evangelhos (Mt 19:5) e nas Epístolas (Ef 5:31). O casamento era perfeito em sua concepção: um homem e uma mulher em um compromisso para toda a vida.
Deus nunca teve a intenção de que o homem ficasse sozinho (Gn 2:18) e tirou dele o osso do qual a mulher foi formada (Gn 2:23). A mulher foi tirada do homem e então apresentada a ele a fim de complementá-lo. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem (Gn 1:26) com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher (Gn 2:18).
Não havia pais no Éden, mas o plano de Deus para o casamento, com sua fórmula de unidade, seguiu adiante. Ambos devem “deixar” os pais e unir-se de modo a se tornarem um (Gn 2:24) e ainda estar dispostos a colocar de lado tudo que faça parte de antigos compromissos, de estilos de vida com objetivos e planos individuais. Essa “união” se refere a um laço forte e duradouro – mantendo-se unidos por um compromisso incondicional, amor e aceitação – resultando numa unidade muito mais forte do que tinham separadamente (Ec 4:9-12).
Nenhum outro relacionamento humano, nem mesmo com os pais ou filhos, deve ser superado pelo laço entre marido e mulher. O casamento é um compromisso de aliança – um voto feito a Deus e ao companheiro não apenas de amar, mas também de ser fiel e que deve durar a vida toda num relacionamento de exclusividade (Mt 19:6).
O casamento é um milagre triplo. É um milagre biológico, no qual duas pessoas se tornam realmente uma só carne; é um milagre social, através do qual duas famílias são inseridas uma na outra e é um milagre espiritual, no qual o relacionamento dentro do casamento retrata a união de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5: 23-27). Deus pretendeu claramente que transparência e franqueza fizessem parte do relacionamento no casamento – vulnerabilidade sem pudor (Gn 2:25)
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