Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.
Antigamente tudo era proibido, a repressão sexual era muito forte, as mulheres não tinham direitos como se vê nos dias de hoje, e a intensidade da repressão variava de cultura para cultura. Foi o período da coisificação da mulher que acabou desembocando no movimento feminista. E nesse período, em virtude dos desejos reprimidos, era comum um transtorno psíquico conhecido como histeria, quando a mulher tinha reações de descontrole emocional, desmaios, e outros. Esse transtorno era tratado pelos médicos que faziam massagens na vagina da paciente com um equipamento que vibrava, tendo nascido aí o vibrador ("consolo"), pois acreditavam que a histeria tinha a ver com o útero.
Dar prazer a mulher não era, por assim dizer, uma prioridade dos homens, ainda hoje alguns homens não se preocupam em ofertar esse prazer às suas parceiras, o que é muito mau. Naquela época elas se calavam e viviam na infelicidade, hoje, porém, elas vão buscar o prazer e outros lugares, havendo um estímulo social para que façam isso mesmo, tudo em nome do direito ao prazer. Não concordamos com isso , pois um erro não conserta o outro, mas é uma realidade. O justo e bom para o casamento é que ambos desfrutem desse prazer, inclusive como uma recomendação bíblica protetiva da relação.
Pois bem, o tempo passou, as mulheres tiveram conquistas consideráveis em diversas áreas e agora estamos vivendo o período em que nada é proibido e tudo é permitido desde que dê prazer. É o outro polo da questão sexual, antes nada, e agora tudo pode. Vemos a mulher cometendo erros que eram próprio dos homens, como adultério, o homossexualismo feminino, até como algo considerado legítimo e chique, o casamento aberto, as relações pre conjugais de modo que casar virgem é mais ou menos vergonhoso, a ditadura do orgasmo. a pedofilia em plena campanha pela aceitação social como uma opção sexual, e assim por diante. Os homens que antes eram exaltados por serem garanhões, hoje , parece mais interessante "sair do armário", rende mais louvor social.
Ora, se naqueles idos as mulheres desenvolviam o transtorno da histeria, agora , com a “liberdade plena” as pessoas estão desenvolvendo outro tipo de transtorno, a parafilia , que nada mais é do que um desvio de conduta sexual, um sinal de doença psíquica.
Entre as parafilias mais comuns temos o sadomasoquismo, a pornografia, a troca de casais, o sexo com violência, sexo anal, sexo grupal, masturbação solitária, sexo com animais, pedofilia, sexo com mortos, sexo envolvendo fezes e urina, pornografia, entre outras tantas práticas condenáveis pelos valores cristãos.
E a característica das parafilias é o fato da pessoa depender daquela única modalidade sexual, excluindo, muitas vezes , o sexo normal e costumeiro.
Casais e indivíduos não conseguem ter vida sexual prazerosa sem que se inclua na relação o uso desses desvios. Tem quem precise do sexo anal , outros da masturbação ou pornografia, e etc..
Porque é importante para o casal cristão saber disso? Para que possa avaliar suas próprias condutas sexuais , seus desejos e fantasias e assim se determinar se está caminhando para um desvio ou não.
Temos aprendido que o sexo é um saco sem fundo, quanto mais livre, sem regras, sem pudores, mais próximo dos desvio estará.
Uma reclamação das esposas é que os maridos, viciados em pornografia pela internet já não tem mais interesse por elas, trocaram o sexo ao vivo e a cores, pele com pele, e adotaram o sexo virtual , adultero e perverso.
E por isso, quando dizemos que dentro de quatro paredes vale tudo é preciso tomar cuidado, pois vale tudo que for puro e santo para o casal cristão. Vale tudo que não for contrário a Palavra como sexo anal, por exemplo.
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