quinta-feira, 31 de outubro de 2013

É possível ter um casamento blindado?

Numa sociedade onde as pessoas vivem se divorciando para se casar de novo e vão sendo formados novos arranjos conjugais, parece um contrassenso falar em casamento para a vida toda, ainda mais um casamento bem sucedido, será que é realmente possível ter um casamento blindado? Pois saiba que muitos acreditam que essa ainda é a modalidade de união mais sadia e sólida. Como ter um casamento à prova de divórcio? É possível ter um relacionamento feliz e duradouro? Como manter um casamento blindado? Quais medidas podem ser tomadas como prevenção e que podem evitar a separação e fortalecer os laços?
Para ter um casamento feliz e duradouro é necessário entender o casamento como uma aliança onde marido e mulher se unem para compartilhar a vida, se ajudando, se protegendo. Nas escrituras sagradas lemos o que Deus diz:
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Gênesis 2:18
O homem e a mulher tem necessidades emocionais e físicas que podem ser supridas pelo seu parceiro, ambos tem necessidade de ser aceito, ser amado, ser reconhecido, compartilhar sonhos e desejos, de ter sexo, dar e receber afeto. Ter um casamento blindado é saber atender as necessidades do seu cônjuge, alguém que esta satisfeito não procura aquilo de que não sente falta. Um marido que não dá atenção ao que a esposa diz e não a trata com respeito e carinho expõe sua esposa a necessidade de buscar o que não recebe em outro lugar. Agir sem sensibilidade quanto aos sentimentos dela  muitas vezes pode criar uma indisposição para o sexo, se alguém não se sente feliz ou amado também não se entrega.
Uma mulher que não respeita o marido, que critica, que não sabe ser ajudadora muitas vezes cria situações que podem levar o marido a buscar aquilo que não tem em casa em outro lugar ou ainda buscar a fuga no trabalho ou amigos. Ás vezes por ressentimento ou vingança uma mulher não se dispõe ao sexo, como artifício para impor sua vontade. É preciso entender uma verdade que a palavra de Deus nos revela:
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:23-24
É preciso entender que ao casar perde-se o direito sobre o seu próprio corpo, por que ele passa a pertencer ao cônjuge. Por este raciocínio se eu não cuido e maltrato o outro na verdade estou me ferindo, ninguém maltrata o próprio corpo mas alimenta, protege e cuida. Por não ter direito próprio sobre o que é meu, por que não é meu, na verdade é do outro, também não posso me recusar a entregar o que me foi solicitado.
Comunicação também é importante, na palavra de Deus tomamos conhecimento de um homem chamado Elcana que era casado com Ana, uma mulher estéril. Todos os anos Elcana ia adorar ao Senhor levando ofertas e para sua esposa Ana dava porção excelente das ofertas, achando que isto satisfaria sua esposa.
Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E  por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
Elcana não entendia a tristeza de sua mulher achava que o que fazia era suficiente, Ana também não expunha seus sentimentos talvez para não magoar o marido que lhe dava muitas coisas  boas. Quando houve esta conversa entre eles, os dois entraram em acordo e o impossível aconteceu, Deus curou Ana da esterilidade. Elcana não podia atender esta necessidade de Ana, porém ao saber dela passou a buscar junto com Ana uma resposta; esta concordância, fez Deus agir trazendo a fertilidade e o filho que Ana tanto desejava.

Como manter um casamento blindado?

Quando buscamos suprir e proteger nosso cônjuge e através da comunicação aberta e sincera entramos em concordância, então aquilo que não podemos fazer pelo nosso casamento pode acontecer, até o impossível. Um casamento cheio amor, compreensão, entrega,  comunicação e concordância terá a presença de Deus e será um casamento blindado contra tudo.
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A benignidade de um marido cristão

Por Pastor Ismael.

 Após ouvir tantas queixas de mulheres cristãs, bem como, depois de refletir sobre a forma como os maridos tratam suas esposas, dentre os quais me incluo, resolvi compartilhar alguns pensamentos meus à respeito, mas principalmente o que Deus pensa disso tudo. Se por um lado, os homens reclamam da pouca importância que algumas esposas dão ao sexo, quem sabe por culpa dos próprios maridos, vez que 30% das mulheres não experimentam o clímax sexual que é o orgasmo, elas por sua vez elas reclamam da maneira como os maridos se comunicam na vida a dois. É interessante como sem mesmo conhecer as pessoas, a gente logo percebe quando um homem atende um celular e fala com uma mulher que não é a sua esposa, essa conversa é eivada de bondade nas palavras, gentilezas, tolerância e algo mais. E não estou aqui falando de relacionamento extraconjugal. Não, não se trata disso, mas sim, de destacar a maneira gentil como os homens falam com mulheres que não são suas esposas. Quando é a esposa que liga, ele a atende de uma maneira pouco gentil, senão, grosseira mesmo, e vai logo dizendo: “ O que é, o que é que você quer? ”.E se ela se demora um pouco nas suas explanações, ele diz :“Você não tá vendo que estou trabalhando, estou ocupado por aqui, sabia?” Mas considerando que boa parte dos leitores deste blog são cristãos, e quando não, ainda assim, são leitores que estão procurando de alguma forma melhorar o relacionamento conjugal, então, quero me voltar a Palavra de Deus , onde se encontra um tesouro para a vida a dois, princípios e segredos para o sucesso relacional. Em Colossenses, capítulo 3 versículo 18-21, vemos uma regra de conduta familiar, onde Paulo escrevendo diz: “ Vocês esposas, submetam-se aos seus maridos, porque isso foi o que Deus planejou para vocês. E vocês, maridos, devem ser amorosos e bondosos com suas esposas, e não tratá-las com amargura, nem aspereza. Vocês, filhos, devem sempre obedecer a seus pais e as suas mães, pois isso agrada ao Senhor. Pais , não repreendam tanto seus filhos, a ponto de eles ficarem desanimados e desistirem de esforçar-se”. Observe que ele trata com todos da família, onde cada um tem um dever e um direito a ser observado. Quanto ao marido, tem o direito da submissão da esposa, em contrapartida tem o dever de não tratá-la com amargura, ira ou aspereza, ou seja, tem que tratá-la bem, melhor do que trata a estranha. Deus é sempre para nós um padrão em tudo na nossa vida, é o nosso grande referencial, e quanto a um relacionamento conjugal, com sua mulher Israel, Ele disse assim: “Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias, desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao SENHOR.”( Oséas 2:19) Veja que Ele se compromete com ela (Israel) prometendo que seria seu marido para sempre, seu único e exclusivo marido. Diz também que tipo de tratamento lhe dispensaria, seria justo ( reto) , e usaria de bondade para com ela, e quando ela não merecesse em virtude de falhas ou imperfeições, Ele a trataria com compaixão, e mais ainda, promete fidelidade e intimidade. Esse é o recado de Deus para nós maridos, que tanto temos agredido verbalmente nossas companheiras. Esse é o padrão do cristão. Sabe, quando uma mulher está triste, maltratada, um marido não tem o direito de exigir dela uma noite maravilhosa de amor, aliás, é quase um sacrilégio exigir sexo nessa condição, e temos que amadurecer, temos que nos aperfeiçoar nesse sentido. Sempre digo nas oportunidades que tenho: “quando uma mulher tranca a cara, ela tranca tudo.” Seja feliz, fazendo, antes, alguém feliz.

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Crianças mimadas demais


A Suécia, primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos.
“De uma certa forma, as crianças na Suécia são extremamente mal educadas”, afirma à AFP David Eberhard, psiquiatra e pai de seis filhos. “Eles gritam quando adultos conversam à mesa, interrompem as conversas sem parar e exigem o mesmo tratamento que os adultos”, ressalta.
O livro “Como as crianças chegaram ao poder”, escrito por Eberhard, explica porque a proibição das punições físicas – incorporada de forma pioneira ao código penal da Suécia em 1979 – levou, pouco a pouco, a uma interdição de qualquer forma de correção das crianças.
“É óbvio que é preciso escutar as crianças, mas na Suécia isso já foi longe demais. São elas que decidem tudo nas famílias: quando ir para a cama, o que comer, para onde ir nas férias, até qual canal de televisão assistir”, avalia ele, considerando que as crianças suecas são mal preparadas para a vida adulta.
“Nós vemos muitos jovens que estão decepcionados com a vida: suas expectativas são muito altas e a vida se mostra mais difícil do que o esperado por eles. Isso se manifesta em distúrbios de ansiedade e gestos de autodestruição, que aumentaram de maneira espetacular na Suécia”, diz o psiquiatra.
Suas teses são contestadas por outros especialistas, como o terapeuta familiar Martin Forster, que sustenta que, numa escala mundial, as crianças suecas estão entre as mais felizes. “A Suécia se inspirou sobretudo na ideia de que as crianças deveriam ser ouvidas e colocadas no centro das preocupações”, afirma Forster. Segundo ele, “o fato de as crianças decidirem muitas coisas é uma questão de valores. Pontos de vista diferentes sobre a educação e a infância geram culturas diferentes”.
O debate sobre o mau comportamento das crianças surge regularmente nas discussões sobre a escola, onde os problemas de socialização ficam mais evidente.
É óbvio que é preciso escutar as crianças, mas na Suécia isso já foi longe demais. São elas que decidem tudo nas famílias
No início de outubro, o jornalista Ola Olofsson relatou seu espanto após ter ido à sala de aula de sua filha. “Dois garotos se xingavam, e eu não fazia ideia de que com apenas 7 anos de idade era possível conhecer aquelas palavras. Quando eu tentei intervir, eles me insultaram e me disseram para eu ir cuidar da minha vida”, conta à AFP.
Quase 800 internautas comentaram a crônica de Olofsson. Entre os leitores, um professor de escola primária relatou sua rotina ao passar tarefas a alunos de 4 e 5 anos: “Você acha que eu quero fazer isso?”, disse um dos alunos. “Outro dia uma criança de quatro anos cuspiu na minha cara quando eu pedi para que ela parasse de subir nas prateleiras”.
Após um estudo de 2010 sobre o bem estar das crianças, o governo sueco ofereceu aos pais em dificuldade um curso de educação chamado “Todas as crianças no centro”. Sua filosofia: “laços sólidos entre pais e filhos são a base de uma educação harmoniosa de indivíduos confiantes e independentes na idade adulta”.
Um de seus principais ensinamentos é que a punição não garante um bom comportamento a longo prazo, e que estabelecer limites que não devem ser ultrapassados, sob pena de punição, nem sempre é uma panaceia.
“Os pais são instruídos a adotar o ponto de vista da criança. Se nós queremos que ela coopere, a melhor forma de se obter isso é ter uma relação estreita”, afirma a psicóloga Kajsa Lönn-Rhodin, uma das criadoras do curso governamental. “Eu acredito que é muito mais grave quando as crianças são mal-tratadas (…), quando elas recebem uma educação brutal”, avalia.
Marie Märestad e o marido, pais de duas meninas, fizeram o curso em 2012, num momento em que eles não conseguiam mais controlar as crianças à mesa. “Nós descobrimos que provocávamos nelas muitas incertezas, que elas brigavam muito (…) Nós tínhamos muitas brigas pela manhã, na hora de colocar a roupa para sair”, relembra essa mãe de 39 anos. “Nossa filha caçula fazia um escândalo e nada dava certo (…) Nós passamos por momentos muito difíceis, até decidirmos que seria bom se ouvíssemos especialistas, conselheiros”, conta Märestad, que é personal trainer em Estocolmo.
O curso a ajudou a “não lutar em todas as frentes de batalha” e a dialogar melhor. Mas para ela, as crianças dominam a maior parte dos lares suecos. “Nós observamos muito isso nas famílias de nossos amigos, onde são as crianças que comandam”.
Segundo Hugo Lagercrantz, professor de pediatria na universidade Karolinska, de Estocolmo, a forte adesão dos suecos aos valores de democracia e igualdade levou muitos a almejarem uma relação de igual para igual com seus filhos. “Os pais tentam ser muito democráticos (…) Eles deveriam se comportar como pais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo”, diz Lagercrantz.
Ele vê, contudo, algumas vantagens nesse estilo de educação. “As crianças suecas são muito francas e sabem expressar seu ponto de vista”, afirma. “A Suécia não valoriza a hierarquia e, de uma certa forma, isso é bom. Sem dúvida, esta é uma das razões pelas quais o país está relativamente bem do ponto de vista econômico”.
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Fonte: Site Terra
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Não consigo fazer sexo. O que será? - parte 4

Autor(a): Pr. Josué Gonçalves


Distúrbios de excitação


O processo excitatório na mulher é refletido principalmente na produção de lubrificação vaginal e a continuidade das sensações somáticas corporais de prazer e satisfação. Portanto quando a mulher perde a capacidade de tal reação fisiológica, ela inibe a continuidade do fenômeno das reações sexuais completas, até o orgasmo.
As causas físicas mais comuns são determinadas pela alteração da produção do hormônio estrogênio, como e­xemplo o período da pré-menopausa e da menopausa, em que o hipoestrogenismo leva a um ressecamento vaginal impossibilitando a continuidade do ato sexual pela mulher ou mesmo apresentando dor no intercurso, inibindo a cascata de fatores de gozo. Em casos extremos, pacientes que são obrigadas a submeterem-se a castração cirúrgica (retirada dos ovários) passam também pelos mesmos sintomas. Para restabelecimento da função, a paciente necessita de avaliação ginecológica e uso supervisionado de hormônios, tanto via sistêmica como creme vaginal de estrogênio, obtendo normalmente um excelente resultado.
Oportunamente, gostaria de colocar aqui que, como ginecologista, sou da corrente que defende o uso da terapia hormonal para a mulher na menopausa, pois não é somente a questão sexual que está em jogo, mas todo desempenho e função fisiológica pode melhorar com o uso racional dessas drogas.
Alguns casos de vulvovaginite podem levar a alte­ração da flora vaginal e acarretar dor, irritação e secura e podem agir como fator inibitório da resposta sexual (já relatado no assunto dispaurenia).

FATORES PSICOGÊNICOS

Com certeza aqui se encontra o maior número de queixas e problemas como causa de bloqueio excitatório. Descreveremos a seguir os mais comuns:
Educação Sexual: com raízes repressivas ou religiosas (distorção dos conceitos divinos encontrados na Bíblia). Agem como fatores inibitórios da sexualidade, emergindo a associação de "sexo e pecado", "sexo e proibição" etc..
Sentimento de Culpa: muito relacionado com a causa anterior, traição dos pais, de conceitos, na grande maioria das vezes com o envolvimento preponderante da figura paterna.
Rejeição da Figura Masculina: avaliação distorcida e falta de confiança na figura masculina, da higiene do parceiro, (dentes mal escovados, hálito de bebida ou cigarro etc.), mudança física após um tempo de convivência (obesidade, por exemplo) e outras.
Distúrbios Diáticos (reações pessoais a fatores extrínsecos): observado em casais com problemas de rela­cionamento, são conflitos constantes. Tais conflitos podem emergir no período de excitação. A mulher é propensa a guardar ofensas, pequenas intrigas e mágoas, o que faz com que exista uma grande possibilidade de tais emoções e lembranças ser despertadas no período de excitação.
Lembranças de fatores negativos do Passado: Algumas mulheres vitimadas sexualmente são bloqueadas pela lembrança da vivência destrutiva.
(Tratei de uma paciente vítima de seqüestro e abuso sexual por dois delinqüentes. Essa mulher relatava que ela não conseguia desassociar carícias da sensação de sujeira e de fedor, o que a desabilitava para o ato sexual.)
Secundária Anorgasmia: Mulheres que têm valorização aumentada do orgasmo e quando ocorre uma série de frustrações em atingir o ápice são levadas a uma inibição retrógrada à excitação e posteriormente ao desejo.
Outros: medo de engravidar, medo de doenças transmissíveis, inadequação do local, distração (preocupação ou simples lembranças de fatores do cotidiano), dívidas etc.. Kaplan dá uma visão da origem dos problemas psicogênicos de uma forma bem ampla (fracasso ao empe­nhar-se em comportamento sexual eficiente, incapacidade de entregar-se, auto-observação obsessiva durante o ato sexual, defesas intelectuais contra as sensações eróticas e falhas na comunicação).
Diante do que foi exposto, fica clara a importância de uma investigação completa da história da mulher que sofre de distúrbio de excitação. Ver onde ocorreu uma interferência negativa, e a partir daí condicioná-la através de exercícios cognitivos a ter uma nova concepção de valores em relação à fase excitatória, lembrando que é nessa fase que ocorrem os carinhos, os estímulos sensoriais, o relaxamento e o namoro. Portanto, se a mulher desejar realmente restabelecer seu fisiologismo natural, ela deverá dissensibilizar-se dos fatores negativos.
Na busca de resolução da maioria dos distúrbios de qualquer fase da cascata de emoções e sensações que envolvem a sexualidade, é necessário passar por um processo de revalorização e mudança de conceitos sobre a sexua­lidade, pois a grande maioria dos casos de disfunções é conseqüência de distúrbios emocionais: a mulher, como o ser mais emotivo da relação, acaba pagando um preço muito alto e ao mesmo tempo criando mais revolta contra o parceiro, e este, por sua vez, apesar de discussões, conflitos ou diferenças, normalmente não perde o desejo para a realização do ato sexual
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sábado, 26 de outubro de 2013

CASAMENTO NÃO É O SEPULTAMENTO DA NOSSA INDIVIDUALIDADE

Por Josué Gonçalves

Individualidade e mutualidade.

Individualidade – respeito consigo mesmo.

Mutualidade – respeito com os outros.

O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso).

Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria.
Carl A. Whitakar, diz que: “quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com o seu cônjuge, mais você se sente livre consigo mesmo”. A questão é: Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?

Verdades que todo casal precisa saber sobre individualidade e mutualidade:

1-Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18; Ec 4.9-13).

2-Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessividade.

3-Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe a liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.

4-O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.

5-Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.

6-O casal deve estar atento para o perigo de usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. O apostolo Paulo fala sobre isso: “ Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outro mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. (Gl 5.13,14).
7-Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.

8-Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.

9-A Bíblia diz: “Ame o próximo como você ama a si mesmo” (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito? Lembre-se, respeito gera respeito!
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10 Dicas Para Aquecer Sua Vida Sexual


Sem muita preocupação com conceitos psicológicos, apresentamos a seguir algumas dicas para você aquecer sua vida sexual sem ferir os princípios cristãos e entristecer ao Criador do homem e da mulher. Leia com seu cônjuge e procurem colocar em prática.
Passeando por uma livraria na sala de embarque de um aeroporto, deparei-me com uma quantidade de livros que estimulam a imaginação sobre o relacionamento sexual. Tratam-se de livros destinados tanto a homens quanto a mulheres e que contém promessas implícitas de felicidade já em seu título: “Como enlouquecer um homem na cama”; “Como enlouquecer uma mulher na cama”; “120 maneiras de fazer amor…”; etc.
Entretanto o que observei ao folhear os referidos livros, é que todos partem do mesmo pressuposto: que o prazer sexual é algo meramente fisiológico, glandular e que, com a devida estimulação, pode-se chegara um nível de satisfação jamais imaginado.
O grande equívoco dos autores é que o prazer sexual restringe-se ao biológico. Esta é apenas UMA dimensão do prazer sexual e, por incrível que pareça, a mais básica e fundamental das dimensões, alcançável por quaisquer animais ‘inferiores’ da zoologia.
A sexualidade humana tem dimensões que ultrapassam em MUITO o nível fisiológico, embora o mesmo de forma alguma deva ser desprezado ou menos valorizado. Entendo que o principal órgão sexual do ser humano é o seu cérebro. Prova disto é que basta um homem fechar os olhos e imaginar uma cena sexual que ele já tem capacidade de ter uma excitação em seus órgãos genitais.
Bem, qual a implicação deste fato? A principal dela é que o prazer sexual é intensificado pela nossa imaginação. Isso é facilmente comprovado quando vemos a enorme quantidade de dinheiro que é movimentada pelos chamados “disk-sexo” e pelos sex-shops  e outras formas de investimento na imaginação, mesmo que baseados em pura perversão muitas vezes (como os instrumentos de sado-masoquismo que prometem intensificar o ‘prazer’).
Partindo do princípio que a nossa mente é a principal responsável por nosso prazer sexual, podemos enfatizar algumas dicas para incrementar este prazer ao modelarmos nossas mentes nesta direção:
DICA 1: Solidifique o vínculo
Para se ter prazer numa relação, a pessoa precisa estar o mais relaxada possível. As tensões conspiram contra a obtenção de um alto grau de prazer. Assim o quanto mais relaxado se puder estar durante a relação, mais efetivo será o prazer alcançado. Embora em alguns veículos de mídia se afirme que pessoas que tiveram relações casuais em um elevador ou em um banheiro de restaurante tiveram intenso prazer, o que na verdade ocorre é que tais pessoas confundem o prazer sexual com a ansiedade e que o que elas tiveram é uma descarga intensa de ansiedade pela circunstância como ocorreu o ato sexual e confundem o alívio da ansiedade com prazer.
Para estar relaxado é preciso ter uma confiança plena no outro e isso acontece na medida que o vínculo que se tem é sólido. Ter uma relação estável, duradoura, de aberta confiança é de extrema importância para estar relaxado durante o relacionamento sexual e poder entregar-se plenamente ao outro, desfrutando assim de maior prazer.
DICA 2: Mantenha uma comunicação aberta
Um outro elemento importante para se incrementar o prazer no relacionamento sexual é o conhecimento do outro. Saber o que agrada e o que desagrada o outro, quais são as formas como o outro espera que você se aproxime e inicie o relacionamento sexual e quais são os eventuais que o outro tem acerca da sexualidade, são elementos de vital importância na construção da intimidade e estas coisas só se obtém através de uma comunicação aberta e transparente. Sem esta comunicação haverá sempre uma “pressuposição de conhecimento” podendo gerar muitos equívocos ou ainda uma desconsideração do outro.
Muitos casais não conseguem conversar sobre sua intimidade e acreditam que o outro deva saber tudo sobre ele(a), como se o outro tivesse uma ‘bola de cristal’ e assim vão levando uma vida sexual medíocre por falta de conhecimento do outro e de diálogo sobre a sexualidade, ou limitam a sexualidade apenas à dimensão fisiológica, desfrutando de um prazer muito limitado e acreditando que é o máximo que podem alcançar.
DICA 3: Esteja presente emocionalmente
Isto tem a ver com o interesse pelo outro como pessoa integral e não somente pela genitália do outro. Casais que desenvolvem um alto grau de interesse um pelo outro entendem que no ato sexual não estão apenas usando o cônjuge como um objeto de satisfação de seus desejos sexuais, mas que o sexo transcende a isso – como expressão complementar de um afeto profundo.
Quando o outro é apenas usado – como se fosse um objeto que eu jogo fora depois de não precisar mais – o máximo que a pessoa vai conseguir é um orgasmo fisiológico. E alguns acreditam que não se pode conseguir mais que isso na relação sexual. É como se estivessem fazendo sexo com uma prostituta, que regula o tempo e que não tem o menor interesse em você como pessoa – você vale pelo que pode pagar, nada mais que isso.
Numa relação sexual onde se está presente emocionalmente, o outro é pessoa na relação e os interesses do outro são importantes. Há um desejo de agradar o outro (que é mútuo) e não apenas de usar o outro e nesta mutualidade o prazer se intensifica.
DICA 4: Desenvolva um alto grau de preocupação pelo outro
De certa forma este item está relacionado com o anterior. Para um desfrute intenso da relação sexual é necessário se estar atento e preocupado com o outro. O outro deve ser a pessoa mais importante em sua vida – acima de filhos, pais ou qualquer outra pessoa.
Saber de detalhes do dia-a-dia, das frustrações e alegrias, das angústias e necessidades do cônjuge leva a uma sintonia fina com o mesmo e um sentimento de unidade relacional que facilita o entregar-se plenamente no momento da relação. Quando se tem a liberdade de entrega plena na relação, com a redução de todas as tensões, ansiedades e medos de ser usado, com certeza se desfruta de uma maior intensidade de prazer.
DICA 5: Assegure um clima de confiança e fidelidade
Sem um clima de confiança não há verdadeira entrega. Ninguém se entrega plenamente ao outro se não puder confiar totalmente nesta pessoa. Isso está intimamente relacionado com os demais itens acima, em especial com a transparência na comunicação.
Em minha experiência de mais de 25 anos como terapeuta de casais e de famílias, tenho observado que quando se convive intimamente com outra pessoa, não se consegue esconder algo dela por muito tempo. Quando se tenta esconder algo, a relação se desestabiliza através de pequenos sinais e vai criando um clima de desconfiança, culminando na descoberta do que estava se tentando esconder – mesmo que isso leve algum tempo: às vezes anos – mas SEMPRE é descoberto. Isso acaba gerando DOIS problemas: o primeiro é o fato que se tentou esconder e o segundo é a tentativa de esconder propriamente dita.
Desta forma, através de uma comunicação transparente, eliminam-se as fantasias da “grama mais verde do vizinho”, pois esteja certo que quando a grama do vizinho parece mais verde, o principal motivo é que você não soube cultivar bem a sua!
DICA 6:Crie um ambiente “erótico” permanente
Não se deve confundir erotismo com pornografia. Um ambiente erótico permanente não significa assistir filmes pornográficos com o cônjuge, nem ir a boates de strip-tease. O que quero dizer com um ambiente erótico permanente é que não se pode estar o dia todo indiferente ao outro e à noite querer ter relações sexuais.
Pelo contrário, deve-se manter a eroticidade saudável de troca de abraços e beijos durante todo o tempo. Mesmo nos dias em que não se deseje manter relações sexuais. Isso vai assegurando ao outro que ela(e) é importante e desejável todo o tempo e não apenas quando eu ‘preciso satisfazer meus desejos’.
Há casais que acham que abraçar e beijar deve ser SEMPRE um preâmbulo da relação sexual – nada mais falso que isso! Abraços e beijos são expressões de ternura e carinho e devem estar presentes o tempo todo no relacionamento do casal. Quando isso não ocorre o relacionamento se empobrece. Além de ser um excelente referencial para os filhos, dando-lhes a segurança que seus pais se amam e que vão permanecer juntos cuidando deles – assim eles tem o mínimo de preocupações para limitar o desenvolvimento de todas suas potencialidades.
DICA 7: Seja criativo
A criatividade é um quesito importantíssimo no relacionamento conjugal. Falo da criatividade nos mais diversos aspectos. Seja criativo desde planejar um passeio a pé na vizinhança ou o preparar um almoço juntos, até a criatividade de um presente inesperado para comemorar o dia do nada!
A rotina não-criativa pode ser esmagadora para o relacionamento conjugal. Isso não significa que é necessário mudar as rotinas todos os dias. O que é necessário é incrementar detalhes nas rotinas. Por exemplo: pode-se arrumar a “mesa do jantar” do sábado no chão da sala e desfrutar de um piquenique ‘indoor’ com toda a família, só para variar um pouquinho.
DICA 8: Divirtam-se juntos
Há casais que fazem de seu relacionamento um diálogo de velório. Só falam de problemas, doenças, quem morreu ou quais dívidas precisam ser pagas. Jamais riem juntos ou contam algo engraçado que lhes aconteceu durante o dia.
Para divertir-se juntos não é preciso ir ao cinema ou ao teatro toda a semana, nem fazer maravilhosas viagens de férias. É preciso desenvolver um senso de humor que esteja presente todos os dias nas pequenas coisas. Rir de si mesmo e do outro nas trapalhadas que todos cometemos no cotidiano torna o ambiente familiar mais relaxado e a intimidade mais espontânea – além de produzir serotonina, um neurotransmissor responsável por sentimentos de bem-estar. E quando nos sentimos bem, temos mais disposição para a relação sexual.
DICA 9: Cultive a ternura
Mostre a seu cônjuge que seu interesse não é só no corpo dele ou dela, mas na PESSOA integral! A ternura se manifesta em pequenas expressões, em olhares ternos, em gestos de solidariedade e apoio. Não é tão importante fazer longas declarações de amor quanto secar uma louça ou separar documentos para a declaração do imposto de renda para ajudar a pessoa a quem se ama.
São gestos que denotam que você se preocupa efetivamente com o bem-estar do outro e que deseja ver o outro feliz nas várias dimensões da vida. Um andar de mãos dadas na rua, um colocar o braço ao redor do ombro do outro durante o sermão na igreja, uma palavra de muito obrigado por uma ajuda necessária – são todos gestos de ternura que fortalecem o vínculo e favorecem a entrega total ao outro, incrementando o prazer no momento da relação sexual.
DICA 10: Seja Sensual
Existem casais que tornaram a relação sexual uma rotina tão aborrecida que nunca desfrutam de um prazer verdadeiro. Acham que depois de alguns anos de casado já não precisam se arrumar para agradar o outro esteticamente – especialmente os homens são campeões de relaxamento neste quesito.
A sensualidade não passa por vestir fantasias com máscaras ou apetrechos como a mídia às vezes veicula, mas passa sim pelo cuidado com si mesmo ao relacionar-se com o cônjuge.
Nisso é MUITO importante o asseio pessoal! Nenhum cônjuge vai ser despertado ao prazer da relação se o outro estiver fedendo a suor ou chulé! Deve-se tomar um bom banho, colocar um perfume atrativo (não demasiado, nem enjoativo), usar vestimentas bonitas – não o velho pijama de flanela com o joelho esgarçado, escovar os dentes para um hálito agradável, enfim ter os cuidados que se tinha quando saíam para namorar quando se conheceram.
Também é importante o cuidado com a saúde pessoal. Não um hedonismo (culto ao corpo), mas um cuidado saudável para mostrar-se atraente ao outro. Há pessoas que depois que se casam pensam que não precisam mais cuidar da aparência porque isso já não é importante ao outro e então engordam 50, 60 quilos, não cuidam dos cabelos ou das unhas, enfim vão relaxando de uma forma geral e acabam adoecendo de várias maneiras e causando um afastamento do outro.
Não é preciso ir à academia malhar todos os dias, mas creio que manter-se em bom estado de saúde e em certa forma física, dentro de parâmetros aceitáveis para a idade que se tem são bons promotores de proximidade relacional e de saúde sexual do casal.
Conclusão
Talvez alguns leitores estejam decepcionados com o conteúdo do artigo pois esperavam, quem sabe, algumas sugestões de formas diferentes de se manter relações sexuais ou mesmo posições excitantes do tipo Kama Sutra, porém estou convicto, após 25 anos como terapeuta de casais, que o que REALMENTE gera um profundo prazer no relacionamento sexual transcende EM MUITO à dimensão fisiológica do ato em si e tem relação com a unidade mais profunda – uma unidade de alma – que vincula, relaxa e permite uma entrega incondicional, e esta sim está na base de um verdadeiro desfrute entre o casal!
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Carlos “Catito” Grzybowski é psicólogo, terapeuta familiar. É Mestre em Psicologia. Autor de vários livros, entre os quais: “Macho e Fêmea os criou: celebrando a sexualidade” e “Como se livrar de um mau casamento” – Editora Ultimato. Coordenador de EIRENE do Brasil (www.eirene.com.br)
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Sexo – Você Sabia?


Quando-o-trabalho-atrapalha-a-cama


Por: Gilson Bifano

Estudos sobre o comportamento sexual e da própria sexualidade humana têm sido divulgados pela imprensa e instituições de pesquisas. Muitas dessas pesquisas não chegam ao grande público na sua íntegra, apenas a informação principal, às vezes de forma jocosa.
Algumas dessas descobertas são úteis para nos orientarmos melhor sobre a própria sexualidade e para que tenhamos, como casados, uma vida sexual melhor. Algumas delas já eram de conhecimento geral, faltavam apenas provas.
Você sabia que muito trabalho atrapalha a vida sexual?
Você, sendo casado, com certeza já experimentou planejar uma relação sexual com sua esposa e na ‘hora h’….
Uma organização britânica entrevistou mais de 486 pessoas que trabalhavam mais de 48 horas por semana. Entre os entrevistados, 75 por cento, que consideravam-se ‘workaholics’, isto é, viciados em trabalho, não tinham vontade de relacionar-se sexualmente.
Cuidado! Trabalhe, mas não deixe faltar energia para o sexo!
Você sabia que o cérebro é o mais importante órgão para a felicidade sexual?
Isto mesmo! O cérebro é o mais importante órgão do corpo humano para a plena satisfação sexual. Como isto acontece? Para despertar o apetite sexual é preciso haver estímulos através do olfato, do tato, da visão, da audição e do paladar. Essas sensações desencadeiam sinais elétricos que chegam ao cérebro, que ordena ao hipotálamo a liberação de substâncias mensageiras que, por meio da hipófise são liberadas na corrente sangüínea até as glândulas supra-renais. Depois de se efetivar todos esse processo, as substâncias, testosterona no caso dos homens, são produzidas pelos os testículos. No caso das mulheres, os ovários ordenam a secreção de estrógenos, hormônios  importantes para o desejo sexual e para a excitação.
Você sabia que existe um hormônio chamado de oxitocina que é o hormônio do amor e é liberado no hipotálamo e sua liberação se dá no orgasmo e faz com que o sexo passa a ser um fator de união afetiva?
Atenção mulheres, vocês sabiam que o suor do homem exala uma substância que desperta a mulher para o sexo?
Isso mesmo! O nome dessa substância é feromônio. Cientistas fizeram testes com mulheres que consistia em projetar fotografias de homens atraentes num ambiente. Havia mais excitação feminina quando a fotografia de um homem quando os pesquisadores borrifavam o ambiente com feromônios. O que os cientistas estão estudando agora é sintetizar essa substância para auxiliar em casos de disfunções sexuais femininas. Seria o Viagra do cheiro!
Outro dado interessante é em relação à mulheres que sofrem da síndrome de Kalman, um quadro de alteração hormonal que prejudica a puberdade e é acompanhado pela ausência de olfato. Segundo estudos com pessoas portadoras da síndrome de Kalmam, foi constatado que essas mulheres tinham maiores possibilidades de terem alguma dificuldade no plano sexual.
Então, quando seu marido começar a suar um pouco (ou muito) não se preocupe, você está sendo beneficiada, pois o seu prazer sexual aumentará. O perfume é importante, mas cuidado para não bloquear essa essência que Deus deu ao homem para a felicidade sexual da mulher.
Você sabia que o compartilhamento de sentimentos aumenta o prazer sexual?
Estudos realizados com casais, mostrou um quadro interessante. Os cônjuges que compartilhavam mais os sentimentos, como angustia, medos, sonhos e ideais, tinham uma vida sexual melhor do que aqueles casais que se mantinham fechados um com outro. Cônjuges egoístas, muitas vezes preocupados com o próprio prazer sexual, tinham mais dificuldades no relacionamento sexual do que aqueles que conversavam entre si na busca da harmonia sexual do casal. Esse estudo foi conduzido pela Sexóloga Sandra Baptista, professora de sexologia da Universidade Gama Filho. Esse estudo é importante pois mostra que o relacionamento sexual não está restrito à cama. Daí a importância de haver um envolvimento afetivo, de cortesia, compartilhamento de sentimentos entre os cônjuges para que o sexo seja haja mais prazer. Se a descoberta da importância do feromônio possa ser o ‘viagra do cheiro’, conversar e compartilhar sentimento seja o ‘viagra da emoção’.
Outra para as mulheres: Vocês sabiam que já estão criando remédios para aumentar o “ponto G”?
Você não sabe o que é o “ponto G”?
O “ponto G” é uma área de rugosidade acentuada, situada no terço anterior da vagina, situado no primeiro terço do canal vaginal, famosa por produzir intensos orgasmos. No “ponto G” existe uma glândula de Skene. Essa região foi descoberta pelo ginecologista alemão Ernst Grafenberg. Cientistas estudando a função do “ponto G” estão descobrindo que essa região produz uma enzima chamada PDE5, que é produzida pela glândula de Skene,  que intervém na excitação feminina. Sintetizando essa enzima em laboratório, os cientistas acreditam que poderiam auxiliar as mulheres que têm o “ponto G” pequeno ou até para aquelas que o “ponto G” seja inexistente. Pesquisadores estudando 14 cadáveres de mulheres descobriram que em pelo menos em dois não existiam a glândula de Skene, dificultando, possivelmente, o prazer sexual dessas mulheres.
Estão aí algumas descobertas de sexólogos e médicos especializados na área da sexualidade humana. São importantes porque ajudam os casais a conhecerem um pouco deste mecanismo tão complexo criado por Deus para a plena felicidade sexual do homem e da mulher.
No contexto do casamento, é claro!
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Não consigo fazer sexo. O que será? - parte 3


Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
                                                            Falta de Desejo

O desejo na espécie humana, segundo a Profa. Dra Maria do Carmo A. Silva é altamente alusivo ao passado de cada um (Disfunções Sexuais, J.F. Minnocci). Sabemos que ninguém nasce com bloqueios sexuais, mas que são adquiridos através de experiências vivenciadas. As pessoas "aprendem" a inibir seus desejos em situações que percebem contingências negativas e permitem sua emergência em contextos seguros. Emoções positivas acionam o desejo e as negativas o inibe.
Por influência psicossocial, a sexualidade feminina é mais facilmente suprimida. É muito comum uma adaptação ou adequação dos parceiros, principalmente a mu­lher, que por medo de ser deixada ou trocada, ou por insistência do parceiro, realiza o ato sexual como um favor, mas sem prazer algum, sem desejo e nem excitação.
A tensão causada pela cobrança do bom desempe­nho também pode inibir os neurotransmissores do desejo, tornando a prática do sexo cada vez mais desgastante emocionalmente e cada vez menos desejada.
As causas da falta de desejo, normalmente secundárias, podem acontecer abruptamente (traumas ou crises) ou lentamente. A grande maioria dos casais, devido a todos os fatores relacionais negativos, vão se distanciando e diminuindo a busca pelo sexo.
Recentemente, foram comentados casos de casais que mantêm uma vida social intensa, além do envolvimento também intenso com o trabalho. Esses casais vão apresentando um distanciamento progressivo. Aparentemente não apresentam conflitos, apenas não se lembram mais a última vez que fizeram amor. Lembre-se que sexo é como musculação, responde á medida que é solicitado.
Uma classificação das causas mais comuns da apatia sexual seria a seguinte:
Causas orgânicas: anomalias genéticas, hiperprolactinemia (lembra quando falei da amamentação?), hipotireoidismo ou hipertireoidismo, drogas (tranqüilizantes, alguns antidepressivos, anticonvulsivantes, alguns anti-hipertensivos etc.), doenças degenerativas e crônicas. Gostaria de enfatizar os casos de hipotireoidismo subclínico, estados em que os exames estão normais, porém o resultado está próximo ao limite da referência, e os sintomas característicos estão presentes (cansaço, desânimo, dificuldade de memória, dores musculares, distúrbio de ritmo cardíaco, extra-sístoles, pele seca, hipersonia). Se você tem esses sintomas procure um endocrinologista.
Causas psicossociais: educacional, comportamental, (fatores marcantes negativos, fobias, traumas, inadequação, defesa, fracassos, anorgasmias, estado depressivo).
O tratamento da falta de desejo sempre passa pela entrevista e histórico da paciente e já são propostas algumas atividades e exercícios para despertar o interesse e redescobrir o prazer do corpo. O exercício de foco sensorial faz com que a pessoa resgate o prazer do toque, o conhecimento do seu corpo e de seus órgãos sexuais (visualização da vulva e do intróito vaginal), erotização visual, condicionamento orgásmico e focagem á penetração. Lembrar que o parceiro é parte fundamental no tratamento.
Existem casos extraordinários, como já presenciei em meu consultório, em que o casal estabelece de comum acordo a viver sem sexo. Outros fazem sexo numa frequência muito baixa. Esses casos não podemos considerar como disfuncionais se o casal está adaptado e se relaciona bem.
Nas palestras para casais sempre gosto de lembrar os ouvintes do filme Don Juan de Marco (Cappola, 1995), onde é possível aprender algo sobre sensualidade e a sensibilidade que deve ter o homem para seduzir e despertar o desejo na mulher amada. O personagem do ator Johnny Depp é de um esquizofrênico, conquistador, romântico ao extremo. Mas o interessante é observar como ele influencia positivamente o relacionamento de seu psiquiatra (Marlon Brando) com a esposa. O filme consegue mostrar a importância da comunicação e do carinho. De como criar momentos especiais dentro da rotina, e da importância de não se esquecer de como se namora. Como o psiquiatra, é preciso ser pró-ativo no relacionamento. Não adianta ficar esperando um milagre. Eu aprendi que Deus só faz o que não podemos fazer. Nas questões do sexo, todo processo é realizado pelo casal. Sem o envolvimento e participação dos dois fica quase impossível a conquista de resultados positivos.

http://amofamilia.com.br
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Motel – É Pecado Ou Não


As questões relativas a sexualidade sempre foram vistas como tabu, assunto secreto, que não deve ser compartilhado em público e nas raríssimas vezes em que era compartilhado sempre era as escondidas e com meias palavras. Mas o tempo mudou e hoje em dia até mesmo uma criança fala sem cerimônias sobre sexo. Fala-se tanto sobre o sexo que o que estamos vendo é a vulgarização de um tema tão importante.
As histórias que nossos avós contavam em momentos raros sobre a vivência sexual no casamento, apontam para o mito do “furo no lençol”. Você já ouviu sobre isso? Pois é! Dizem que a relação sexual entre marido e mulher era feita através de um buraco no lençol. Ver, tocar e acariciar o corpo do esposo ou da esposa nem pensar. Desta maneira o sexo era pura satisfação biológica e não havia, acredito, espaço para as fantasias sexuais. Salvo, quem sabe, raríssimas exceções.
 É bom deixar isso bem claro – devem ou não frequentar o motel, coloca em questão se na vida conjugal há espaço para a realização de fantasias sexuais. Se não fosse isso entendo que não existe razão para discutir se a um casal crente, casado, é lícito ou não frequentar um motel?
Sexo tem a ver com fantasias. Até porque antes da relação sexual o que há é a fantasia, e durante a atividade sexual o que também está em questão é a fantasia. Mas você pode perguntar: sexo não tem a ver com amor? Sem dúvida que sim! Ainda mais se tomarmos como referência os textos bíblicos. Mas não será a fantasia um dos componentes do amor? É possível amar sem fantasiar?
Não precisa ser nenhum conhecedor ou estudioso de história para saber que no início da era cristã, por ocasião do domínio do império romano, existiam muitos “motéis” espalhados pelas cidades de Roma, Corinto e outras, só não tinham o nome. Eram casas com banhos aromatizados, água quente, piscina e muito mais onde os homens compareciam para a satisfação dos seus desejos sexuais. Essas casas atendiam a diversas práticas: hetero e homossexuais, e as mulheres que freqüentavam esses espaços não eram as esposas dos ilustres cidadãos romanos.
Os “motéis” do império romano eram lugares de prostituição. O pensamento machista da época era que o homem deveria ter pelo menos duas mulheres: uma para cuidar da casa e criar os filhos, e outra para satisfazer os seus prazeres mais íntimos. Tal pensamento perdura por séculos e séculos – as mulheres são vistas como meros objetos de satisfação sexual do homem.
Bem mais pertinho da nossa realidade, na década de sessenta do século passado, o que observamos é um movimento por parte das mulheres onde elas reivindicam o direito ao prazer sexual – não querem mais ser meros objetos de satisfação sexual do homem. Sutiãs são queimados em praça pública como forma de protesto. O império contra-ataca!
Nada mais justo e bíblico que as mulheres busquem a satisfação sexual. Na primeira carta aos Coríntios o Apóstolo Paulo responde sobre as questões relativas ao casamento diz que por causa da prostituição o homem deveria ter sua própria mulher, ressaltando que o marido deve “pagar” a mulher o que é devido, e que, de igual modo a mulher deve “pagar” ao marido o que é devido (1 Co 7.3).
A tradução da NVI é mais clara e diz que tanto marido como mulher devem “cumprir os seus deveres conjugais”. É assim mesmo – sexo só é bom quando é bom para os dois!
Qual o entendimento do Apóstolo Paulo em relação a satisfação sexual? – até porque há quem diga que esse era o seu espinho na carne. Estaria ele considerando a fantasia na relação sexual?
Suponhamos que estivesse – para mim estava -, pois ele era um homem entendido, esclarecido, de cultura, que abordava temas importantes de forma bem aberta e transparente. Será, então, continuando nossa digressão, que ele concordaria com o fato de que os casais casados da igreja de Corinto freqüentassem os “motéis do império romano”, como forma de incrementar a vida sexual no casamento?
Veja bem, não estou e nem posso transferir a minha responsabilidade de comentar sobre a conveniência de um casal crente freqüentar ou não o motel para o Apóstolo Paulo, até porque ele não está mais entre nós. Então, tire cada um a sua conclusão.
É também nesta primeira carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios que encontramos a expressão: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.” No capítulo 8, quando comenta sobre o comer ou não comer carne sacrificada a ídolos ele diz que não há problema algum e que se fosse só por conta disso os crentes de Corinto poderiam ficar tranqüilos, mas – alguém já disse que sempre tem que ter um “mas” para estragar a história – se tal atitude viesse a escandalizar um irmão, então deveria ser evitado. O limite da liberdade é ditado pelo outro e não por nós mesmos.
Será que poderíamos aplicar a mesma regra a questão de um casal crente, casado, freqüentar ou não um motel – a consciência do outro?
Mas se o problema é esse – a consciência do outro – não é difícil de ser resolvido. É só não comentar com ninguém a ida ao motel, pelo menos com aqueles que você sabe que não aceitam essa prática. Para ficar mais garantido quanto a isso um outro cuidado a ser tomado seria o de ir a um motel num lugar distante de onde se mora, para não correr o risco de ser visto. Isso não significa fazer as coisas escondido, mas tomar precaução, levando-se em consideração: a consciência do outro. É preciso também destacar que nenhum casal equilibrado vive comentando sobre a sua vida sexual com outras pessoas, não é verdade?
Veja bem! Estou abordando a questão de ir ou não ir ao motel pelo lado da fantasia sexual. É preciso considerar que toda a fantasia cobra um preço – falo de dinheiro mesmo. Um motel, (acredito) bom não é barato . Um motel barato, não é bom. Imagina deitar numa cama suja, com um lençol que não foi trocado dado a grande rotatividade de um local tão bem freqüentado! Tomar banho na banheira de hidromassagem, com uma água requentada, bem no ponto de conservar as bactérias que ali foram despejadas!!!
Há de se medir essas e outras conseqüências. Por vezes um hotel simples, num local aprazível, romântico mesmo, com uma higiene adequada é bem mais barato que um motel. Pode não ter uma cama redonda, espelhos por todos os lados do quarto, luz ambiente, banheira de hidromassagem, piscina, etc. Mas se tem um quarto com uma cama de casal com um lençol limpo, um banheiro com uma boa ducha de água quente, toalhas limpas e até serviço de quarto. Precisa de mais o quê?
Alguns dizem que um casal crente não deve ir ao motel porque ali é lugar de prostituição, de promiscuidade, de pecado. Em parte estão certos, só em parte. Porque se for levar esse pensamento ao pé da letra será preciso deixar de freqüentar muitos outros lugares. Penso que se um casal casado crente tem vontade de ir ao motel, se é um desejo tanto do marido quanto da esposa, então devem planejar direitinho e ir, sem consciência pesada por conta de que estariam praticando algum pecado.
O Apóstolo Paulo disse “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.”, entendo que com isso ele estava querendo dizer que numa determinada ação ou decisão é preciso levar em consideração os prós e os contras.
Cabe cada casal fazer esse exame e decidir se vale ou não vale a pena freqüentar um motel. Até porque a vida cristã não pode ser entendida como um conjunto de regras a partir do binômio: pode isso / não pode aquilo – isso está mais para farisaísmo do que para cristianismo.
Uma outra consideração que quero fazer é que relação sexual tem a ver com erotismo e erotismo na vida conjugal também não é pecado. Existem práticas eróticas pecaminosas, mas como diz a sabedoria popular: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O livro dos Cânticos, por exemplo, é um livro que aborda temas eróticos, as metáforas empregadas pelo autor têm a ver com as fantasias sexuais, com o desejo sexual que Deus colocou no homem e na mulher. O motel, enquanto um espaço reservado para a prática do sexo, tem a ver com esse lado erótico que o amor entre um homem e uma mulher comporta.
Eliminar o erotismo do casamento é a mesma coisa que acabar com o casamento, mesmo que o casal opte por continuar dormindo na mesma cama.
Se o motel contribui para manter o erotismo no casamento, então não vejo problema algum.
Agora, se é só através do motel que o amor erótico é satisfatório aí é problemático. Até porque não é possível morar num motel. E se este for realmente o problema a saída seria fazer uma reforma na casa, em especial no quarto do casal, transformando-o em um quarto semelhante a um quarto de motel.
Só que essa saída tem lá seus inconvenientes. Além do custo com a reforma, que não vai ficar barato, o quarto vai ter que ficar fechado o tempo todo, ainda mais se tiver filhos pequenos em casa; e o pior, corre-se o risco de ver os amigos e as amigas pedindo o quarto emprestado para passar uma noite de amor com a esposa, ou com o esposo!!!
Mas afinal de contas um casal crente, devidamente casado, pode ou não pode freqüentar um motel? Você quer mesmo saber qual a minha posição sobre esse assunto? Então vou dizer: não sou contra, e nem a favor, muito pelo contrário! (???) até porque penso que assuntos ligados a intimidade da vida sexual do casal são como os segredos da maçonaria e, portanto, não devem ser discutidos em público!!!
Falando sério: você decide!
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Jamais compare seus filhos


Imagine se o pé olhasse para a mão e dissesse:
- “Você não é como eu. Se não fosse por mim, ninguém ficaria em pé.”
- “E se não fosse por mim, ninguém pinçaria os objetos e as pessoas teriam dificuldade de comer, disse a mão.”
A cada atendimento clínico que faço, eu comprovo o quanto a raiz dos problemas das pessoas nasce da comparação entre elas, principalmente no período da infância. Ser comparado com seus irmãos, parentes, vizinhos e amigos, pode deixar marcas de uma identidade com resquícios de inferioridade, insegurança e até timidez.
Agir dessa forma pode esmagar as peculiaridades de cada um, podendo até estancar as habilidades natas que cada pessoa tem ao nascer. Assim como a mão não deve ser comparada com o pé (porque ambos precisam ser valorizados em suas funções), de igual forma nós também não devemos comparar os filhos, pois isso pode representar um assassinato a suas personalidades.
- “Termina de comer o que está no seu prato. Olha lá a Valentina! Ela já está quase acabando”.
- “Você viu que a filha do vizinho vai tentar medicina na faculdade?”
- “Você viu como a Amanda é educada? Você deveria fazer igual”.
- “Essa aí puxou o pai. Eles dois tem o gênio bem parecido.”
O excesso da comparação pode produzir justamente o oposto daquilo que os pais querem. Se você compara o fato de um filho ser estudioso e o outro ser mais preguiçoso, é muito provável que o preguiçoso fique com mais preguiça ainda.
Comparações, comparações e mais comparações. Por certo, nossos filhos terão que lidar com isso durante a vida, independente de ser algo positivo ou não. Ocorre que, quando se é adulto, a maturidade emocional já está formada e o impacto da comparação pode não interferir na sua auto imagem, mas enquanto se é pequeno (principalmente até os 7 anos), o filho precisa saber que é único e que não tem que ser comparado com ninguém. Eu sou eu, você é você e ponto final.
Infelizmente isto é algo tão cristalizado na nossa cultura, que a competitividade entre os irmãos pode nascer do próprio comentário dos pais. Sem perceber, os adultos igualmente assim procedem quando se comparam com seus amigos no ato de observar quem tem o melhor carro, quem se destaca mais profissionalmente ou qual amiga é mais bonita. É a comparação e a inveja que alimentam a competitividade e muitas pessoas não sabem lidar bem com isso, justamente pela imagem emocional que ficou registrada na infância.
Quando se educa os filhos respeitando as individualidades de cada um, você contribuirá para que este seja um adulto mais seguro profissionalmente, com menos complexos psicológicos, com boa dose de iniciativa e sem problemas de inferioridade, pois dentro dele ficou carimbado: “Eu não sou melhor e nem pior – apenas diferente dos outros”.
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Por Karine Rizzardi *A autora é psicóloga especialista de casais e família.
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Não consigo fazer sexo. O que será? - parte 2



Autor(a): Waldir Moreno Arévalo

                               Disfunções sexuais femininas

Gostaria de chamar atenção de alguns líderes e de pais religiosos que, na maneira que encontram de evitar a iniciação precoce de suas filhas, as estão apavorando, demonizando o sexo, e criando mulheres disfuncionais sexualmente. Quando casadas se negam aos seus maridos, não porque querem, mas porque não conseguem devido aos conceitos negativos e falsos que receberam em relação ao sexo. A Palavra de Deus nos outorga uma missão maravilhosa de educarmos nossos filhos e filhas em sabedoria e em verdade, tudo que passar disso é manipulação e distorção da Palavra. Como educar os filhos a terem domínio próprio, seja quanto ao instinto, aos desejos ou aos ímpetos, fora ou dentro do casamento? Bem sabemos que o domínio próprio é fruto do Espírito. Então essa educação deve consistir primeiramente a ajudá-los a ter intimidade com Deus. Para que nossos filhos aprendam a amar e a res­peitar a Deus, dependerá de ensinarmos a Palavra, orarmos muito e sermos exemplo.
Pais, permitam que seus filhos percebam, através do comportamento do casal, que vocês não são somente "irmãos" ou amigos, mas principalmente homem e mulher enamorados, que se amam, se respeitam e são sexuados e bem resolvidos. Com este exemplo, e desenvolvendo a intimidade deles com Deus e sua Palavra (não falo aqui de ativismo na igreja), aprenderão sobre sexo à luz da Bíblia. Não deixem que aprendam na rua, ou através da mídia, pois estes meios fazem apologia ao sexo egoísta e promíscuo. Por outro lado, não permitam que sejam vítimas dos excessos moralista, do falso pudor e de paradigmas que na verdade sempre associam a idéia de sexo com pecado e punição.
Gerações educando gerações com valores de uma cultura machista que persiste através da história, que se infiltrou e se enraizou nas igrejas através do tempo, mas que nada tem a ver com a Palavra de Deus.
Dispaurenia 
Dispaurenia significa dor na relação. Diferente do vaginismo, a mulher consegue a penetração, porém sente muita dor pélvica, o que faz ocorrer a suspensão do ato sexual.

A dor pode estar relacionada a doenças vaginais, corrimentos, cistites, cistos de ovários, doenças inflamatórias pélvicas, endometrioses, miomas e varizes pélvicas. A causa pode ser de origem emocional, seja pelos motivos explanados para o vaginismo, ou pode surgir ocasionada pelas seguidas frustrações no desfecho do ato sexual, quando a mulher não obtém o alívio sexual após a excitação. Para confirmação do diagnóstico é necessário um exame ginecológico, de ultrassom pélvico, e avaliação do fluxo vaginal. As causas físicas são tratáveis e permitem que as relações sexuais voltem a ser prazerosas. Se a causa for psicológica ou de desempenho sexual, então são su­geridas psicoterapia e terapia sexual para resolver tal distúrbio.

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